PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia celebra festa de independência suprimida por Kadafi
Tripoli, Líbia (PANA) - A Líbia celebrou esta segunda-feira o 61º aniversário da sua independência enquanto o povo se ocupa da reconstrução do país na sequência da revolução de 17 de fevereiro na origem da destituição do antigo regime ditatorial de Muamar Kadafi.
Vários cidadãos líbios consideram o fim do regime de Kadafi como uma segunda independência.
O antigo regime suprimiu durante os 42 anos da sua liderança a celebração deste aniversário i
tendo até proibido falar da festa nacional nas escolas.
A decisão de apagar da memória dos líbios este aniversário da sua independência foi tomada na sequência do golpe de Estado de setembro de 1969.
Ela pretendia que a história da Líbia retenha apenas a existência do regime de Kadafi encravado na memória dos líbios durante quatro décadas.
Mas os líbios velaram, após a revolução de 17 de fevereiro, por restabelecer no calendário oficial do país a comemoração desta festa e fazer dela um momento de comunhão e de unidade sobretudo durante este período crítico que vive presentemente o país que tenta ultrapassar a herança deixada pelo antigo regime, marcada pela ausência de estruturas estatais.
Os líbios estão preocupados com a instauração duma nova Líbia que respeita a democracia, a liberdade e preocupada com o seu desenvolvimento económico.
A 24 de dezembro de 1951, o emir Idriss El-senoussi anunciou, desde o balcão do seu palácio « Al-manar » em Benghazi, que a Líbia se tornou independente, libre e soberana, coroando assim os esforços do seu povo e executando a decisão das Nações Unidas.
A Líbia, na época, foi dividida em três províncias : Tripoli, Barka e Fazann. Mas a 26 de abril de 1963, o país adotou a sua Constituição e instalou um Estado único sob o nome do Reino Líbio Unido.
-0- PANA AD/IN/AAS/FK/TON 24dez2012
Vários cidadãos líbios consideram o fim do regime de Kadafi como uma segunda independência.
O antigo regime suprimiu durante os 42 anos da sua liderança a celebração deste aniversário i
tendo até proibido falar da festa nacional nas escolas.
A decisão de apagar da memória dos líbios este aniversário da sua independência foi tomada na sequência do golpe de Estado de setembro de 1969.
Ela pretendia que a história da Líbia retenha apenas a existência do regime de Kadafi encravado na memória dos líbios durante quatro décadas.
Mas os líbios velaram, após a revolução de 17 de fevereiro, por restabelecer no calendário oficial do país a comemoração desta festa e fazer dela um momento de comunhão e de unidade sobretudo durante este período crítico que vive presentemente o país que tenta ultrapassar a herança deixada pelo antigo regime, marcada pela ausência de estruturas estatais.
Os líbios estão preocupados com a instauração duma nova Líbia que respeita a democracia, a liberdade e preocupada com o seu desenvolvimento económico.
A 24 de dezembro de 1951, o emir Idriss El-senoussi anunciou, desde o balcão do seu palácio « Al-manar » em Benghazi, que a Líbia se tornou independente, libre e soberana, coroando assim os esforços do seu povo e executando a decisão das Nações Unidas.
A Líbia, na época, foi dividida em três províncias : Tripoli, Barka e Fazann. Mas a 26 de abril de 1963, o país adotou a sua Constituição e instalou um Estado único sob o nome do Reino Líbio Unido.
-0- PANA AD/IN/AAS/FK/TON 24dez2012