PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia boicota cimeira da Liga Árabe no Líbano
Tripoli, Líbia (PANA) – A Líbia não participará na cimeira da Liga Árabe sobre o desenvolvimento económico e social, prevista para 19 a 20 de janeiro corrente em Beirute, no Líbano, devido à hostilidade de algumas forças políticas libanesas à sua presença, soube a PANA de fonte diplomática em Tripoli.
O porta-voz do ministério líbio dos Negócios Estrangeiros, Ahmed al-Arbad, indicou domingo à noite que a hostilidade tem a ver com o caso do imame Moussa Sadr, desaparecido em 1978 na Líbia, sob o então regime de Muamar Kadhafi.
Acrescentou que "o assento do Estado líbio estará vago".
"Foi oficialmente decidido assim. Não participaremos, a nenhum nível, na cimeira árabe sobre o desenvolvimento económico e social que se realizará em Beirute", martelou al-Arbad.
O ministério líbio dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional do Governo de União Nacional, reconhecido pela comunidade internacional, deverá exprimir-se esta segunda-feira, com mais detalhes, sobre este assunto.
O Líbano convidou oficialmente a Líbia a participar nesta cimeira, mas várias forças políticas libanesas protestam contra este convite.
Num vídeo publicado nas redes sociais, vê-se um Libanês arrancar uma bandeira da Líbia pendurada a um posto ao longo duma estrada e substituí-la por uma bandeira do partido político libanês, o movimento Amal, criado pelo imame Moussa Sadr.
O imame libanês Moussa Sadr, desapareceu em 1978 na Líbia sob o regime de Muamar Kadafi, em circunstâncias sombrias.
Um dos filhos de Muamar Kadafi, Hannibal Kadafi, detido no Líbano, confessou que o imame Moussa Sadr havia sido raptado pelo antigo número 2 do regime de Kadafi, Abdessalam Jalloud, que por sua vez afirmava que o mesmo havia saído da Líbia.
Mas segundo uma outra versão do coronel Ahmad Ramadan al-Asaibie, antigo diretor de gabinete de Kadafi, revelou, em 2011, que o imame Sadr havia sido assassinado por ordem do coronel Muamar Kadafi, durante a sua estada na Líbia.
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 14jan2019
O porta-voz do ministério líbio dos Negócios Estrangeiros, Ahmed al-Arbad, indicou domingo à noite que a hostilidade tem a ver com o caso do imame Moussa Sadr, desaparecido em 1978 na Líbia, sob o então regime de Muamar Kadhafi.
Acrescentou que "o assento do Estado líbio estará vago".
"Foi oficialmente decidido assim. Não participaremos, a nenhum nível, na cimeira árabe sobre o desenvolvimento económico e social que se realizará em Beirute", martelou al-Arbad.
O ministério líbio dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional do Governo de União Nacional, reconhecido pela comunidade internacional, deverá exprimir-se esta segunda-feira, com mais detalhes, sobre este assunto.
O Líbano convidou oficialmente a Líbia a participar nesta cimeira, mas várias forças políticas libanesas protestam contra este convite.
Num vídeo publicado nas redes sociais, vê-se um Libanês arrancar uma bandeira da Líbia pendurada a um posto ao longo duma estrada e substituí-la por uma bandeira do partido político libanês, o movimento Amal, criado pelo imame Moussa Sadr.
O imame libanês Moussa Sadr, desapareceu em 1978 na Líbia sob o regime de Muamar Kadafi, em circunstâncias sombrias.
Um dos filhos de Muamar Kadafi, Hannibal Kadafi, detido no Líbano, confessou que o imame Moussa Sadr havia sido raptado pelo antigo número 2 do regime de Kadafi, Abdessalam Jalloud, que por sua vez afirmava que o mesmo havia saído da Líbia.
Mas segundo uma outra versão do coronel Ahmad Ramadan al-Asaibie, antigo diretor de gabinete de Kadafi, revelou, em 2011, que o imame Sadr havia sido assassinado por ordem do coronel Muamar Kadafi, durante a sua estada na Líbia.
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 14jan2019