PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia advoga criação de instituições de desenvolvimento de África
Tripoli- Líbia (PANA) -- A realização do desenvolvimento de África é uma responsabilidade das populações e dos Governos, estimou sábado em Tripoli o secretário do Conselho Nacional líbio da Planificação, Bachir Zanbil, propondo a criação duma Agência Africana de Garantia dos Investimentos no continente contra os riscos não comerciais.
Falando durante a cerimónia de abertura da Pré-Cimeira da União Africana (UA) e das organizações africanas da sociedade civil, Zanbil propôs que cada país africano exportador de capitais criasse uma instituição encarregue de garantir o investimento e a segurança das exportações bem como a assinatura de acordos bilaterais ou multilaterais para garantir o investimento e evitar a não dupla imposição.
Ele propôs igualmnte aos dirigentes africanos a criação dum centro africano de resolução dos contenciosos ligados aos investimentos entre países africanos e dum fundo de investimentos comuns destinado a financiar os pequenos e médios projectos a favor dos jovens e exortou a trabalhar para atrair investidores, empresários bem como capitais africanos no estrangeiro, para a promoção do comércio interafricano nomeadamente a nível dos produtos alimentares concedendo-lhes um tratamento preferencial.
O responsável líbio propôs igualmente um maior interesse aos projectos de infra-estruturas básicas que liga os países do continente nomeadamente a nível do transporte, das comunicações e telecomunicações, a conexão entre universidades e centros de pesquisas africanas através de acordos que garatam trocas de perícias e a elaboração de estudos comuns, bem como a criação dum centro africano de dados e documentação encarregue de fundar uma base de informações unificada e global para cada país africano devendo actualizá-la periodicamente.
Por seu turno, o secretário do Comité Popular Geral líbio da Indústria, Economia e Comércio, Mohamed Haweij, apelou aos países africanos a inscreverem-se no processo de unificação do continente que constitui a única via duradoura da salvação já que isto permitirá a África fazer ouvir a sua voz na cena internacional e negociar com os blocos e espaços que formam o mundo de hoje.
Ele indicou que, apesar das enormes potencialidades e riquezas que abundam o continente, os enormes desafios que se erguem diante dos países africanos só devem ser ultrapassados graças à conjugação dos esforços dos países africanos através da sua unificação política e económica.
O secretário líbio da Indústria salientou a fraqueza e as lacunas a nível da infra-estrutura (necessária para a promoção de qualquer actividade económica) e dos serviços em África.
Ele indicou a título de exemplo que a construção das barragens nos rios, como na Etiópia e n República Democratica do Congo, podem assegurar a electrificação de todo o continente.
Haweij salientou igualmente a crise mundial financeira e económica actual que abalou as economias africanas com um défice de 251 biliões de dólares americanos em 2009 e cerca de 227 biliões em 2010.
Por conseguinte, ele apelou para a criação dum Banco Africano de Investimento financiado pelas grandes instituições financeiras mundiais a fim de ajudar os países africanos a criarem projectos de desenvolvimento.
Ele advogou igualmente a anulação da dívida dos países africanos bem como a revisão dos métodos e critérios de trabalho do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Cerca de 70 organizações da sociedade civil africana participantes nesta reunião de três dias que abrangeu, entre outros assuntos, os desafios e as oportunidades de investimentos em África, os obstáculos ao desenvolvimento económico do continente e a produção alimentar.
A reunião foi organizada pela Comissão da UA em colaboração com a Organização Nacional da Juventude Líbia e a Associação Caritativa Líbia designada Waatassimou.
As recomendações saídas da reunião serão apresentadas na próxima Cimeira da UA, prevista para Julho em Sirtes, na Líbia, cujo principal ponto da agenda será a criação da Autoridade da UA.
Falando durante a cerimónia de abertura da Pré-Cimeira da União Africana (UA) e das organizações africanas da sociedade civil, Zanbil propôs que cada país africano exportador de capitais criasse uma instituição encarregue de garantir o investimento e a segurança das exportações bem como a assinatura de acordos bilaterais ou multilaterais para garantir o investimento e evitar a não dupla imposição.
Ele propôs igualmnte aos dirigentes africanos a criação dum centro africano de resolução dos contenciosos ligados aos investimentos entre países africanos e dum fundo de investimentos comuns destinado a financiar os pequenos e médios projectos a favor dos jovens e exortou a trabalhar para atrair investidores, empresários bem como capitais africanos no estrangeiro, para a promoção do comércio interafricano nomeadamente a nível dos produtos alimentares concedendo-lhes um tratamento preferencial.
O responsável líbio propôs igualmente um maior interesse aos projectos de infra-estruturas básicas que liga os países do continente nomeadamente a nível do transporte, das comunicações e telecomunicações, a conexão entre universidades e centros de pesquisas africanas através de acordos que garatam trocas de perícias e a elaboração de estudos comuns, bem como a criação dum centro africano de dados e documentação encarregue de fundar uma base de informações unificada e global para cada país africano devendo actualizá-la periodicamente.
Por seu turno, o secretário do Comité Popular Geral líbio da Indústria, Economia e Comércio, Mohamed Haweij, apelou aos países africanos a inscreverem-se no processo de unificação do continente que constitui a única via duradoura da salvação já que isto permitirá a África fazer ouvir a sua voz na cena internacional e negociar com os blocos e espaços que formam o mundo de hoje.
Ele indicou que, apesar das enormes potencialidades e riquezas que abundam o continente, os enormes desafios que se erguem diante dos países africanos só devem ser ultrapassados graças à conjugação dos esforços dos países africanos através da sua unificação política e económica.
O secretário líbio da Indústria salientou a fraqueza e as lacunas a nível da infra-estrutura (necessária para a promoção de qualquer actividade económica) e dos serviços em África.
Ele indicou a título de exemplo que a construção das barragens nos rios, como na Etiópia e n República Democratica do Congo, podem assegurar a electrificação de todo o continente.
Haweij salientou igualmente a crise mundial financeira e económica actual que abalou as economias africanas com um défice de 251 biliões de dólares americanos em 2009 e cerca de 227 biliões em 2010.
Por conseguinte, ele apelou para a criação dum Banco Africano de Investimento financiado pelas grandes instituições financeiras mundiais a fim de ajudar os países africanos a criarem projectos de desenvolvimento.
Ele advogou igualmente a anulação da dívida dos países africanos bem como a revisão dos métodos e critérios de trabalho do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Cerca de 70 organizações da sociedade civil africana participantes nesta reunião de três dias que abrangeu, entre outros assuntos, os desafios e as oportunidades de investimentos em África, os obstáculos ao desenvolvimento económico do continente e a produção alimentar.
A reunião foi organizada pela Comissão da UA em colaboração com a Organização Nacional da Juventude Líbia e a Associação Caritativa Líbia designada Waatassimou.
As recomendações saídas da reunião serão apresentadas na próxima Cimeira da UA, prevista para Julho em Sirtes, na Líbia, cujo principal ponto da agenda será a criação da Autoridade da UA.