PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia acolhe segunda Cimeira Afro-Árabe em 2010
Tripoli- Líbia (PANA) -- A Comissão Permanente para a Cooperação Afro- Árabe escolheu a Líbia para acolher a segunda Cimeira Afro-Árabe em finais de 2010, e decidiu criar um comité preparatório deste evento.
A decisão foi tomada sábado à noite no termo dos trabalhos da 13ª sessão da Comissão.
Fazem parte do comité preparatório a Tanzânia, o Burkina Faso, o Gana, o Egipto, a Líbia, a Argélia, o Kuwait e Marrocos.
A Comissão da União Africana (CUA) e o secretariado geral da Liga dos Estados Árabes são igualmente membros deste comité que manterá reuniões mensais na sede da CUA ou no Secretariado da Liga Árabe ou em qualquer país que o solicitar de maneira a contribuir para uma melhor preparação da Cimeira.
A reunião aceitou igualmente o pedido do Egipto de acolher a próxima sessão ministerial da Comissão Permanente dentro de seis meses a partir da actual sessão e encarregou a CUA e o Secretariado da Liga Árabe e o Egipto de coordenar a organização destas reuniões nos prazos fixados.
Por outro lado, a Comissão Permanente para a Cooperação Afro-Árabe exprimiu o seu apoio às ideias formuladas pelo líder líbio, Muamar Kadafi, enquanto presidente em exercício da União Africana (UA).
No seu discurso a 23 de Setembro passado durante a 69 sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, ele defendeu o direito de África a um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas sem esperar a tão desejada reforma da organização onusina.
A comissão notou nas suas decisões relativas à necessidade da reforma das Nações Unidas os obstáculos encontrados pela acção das Nações Unidas no domínio da preservação da paz e da segurança mundiais bem como na gestão do papel do Conselho de Segurança e a marginalização da Assembleia Geral tida como o órgão principal das Nações Unidas.
As resoluções da Comissão Permanente sublinham ainda a necessidade de continuar a conjugar os esforços da Liga Árabe, da Comissão da UA e dos países não alinhados para formar uma força de promoção de reformas globais essenciais das Nações Unidas.
O objectivo é responder às exigências e às aspirações das populações árabes e africanas para obter uma representação equitativa e permanente no Conselho de Segurança da ONU de maneira a que esta organização se torne mais democrática e capaz de garantir a justiça, a segurança, a paz e o desenvolvimento no mundo.
O secretário do Comité Popular Geral (ministro) líbio das Relações Exteriores e Cooperação Internacional, Moussa Koussa, sublinhou, na sua intervenção durante a sessão inaugural da 13ª sessão da Comissão Permanente para a Cooperação Afro-Árabe as exigências da cooperação hoje entre os dois espaços árabe e africano.
Segundo ele, estes dois blocos necessitam de levar a cabo um combate que apoie os pedidos africanos para a indemnização pelos recursos pilhados pelos colonizadores e para a apresentação de desculpas pelos danos ligados à opressão, à tirania e à escravatura sofridas pelas suas populações africanas.
Koussa passou em revista o interesse atribuído pelo seu país à cooperação arabo-africana através da execução de projectos ambiciosos de desenvolvimento, da criação de sociedades mistas em vários domínios de cooperação económica, comercial e financeira.
Indicou também que uma carteira Líbia/África de investimento dotada de cinco biliões de dólares americanos foi criada para a instauração de vários projectos de desenvolvimento em África bem como a sua contribuição em várias instituições financeiras e económicas comuns que actuam no investimento e na execução de projectos de desenvolvimento.
Entre estas últimas incluem-se o Banco Árabe de Desenvolvimento em África (BADEA), o Banco Sahelo Sariano para o Investimento e Comércio e o Fundo Árabe de Desenvolvimento em África.
A decisão foi tomada sábado à noite no termo dos trabalhos da 13ª sessão da Comissão.
Fazem parte do comité preparatório a Tanzânia, o Burkina Faso, o Gana, o Egipto, a Líbia, a Argélia, o Kuwait e Marrocos.
A Comissão da União Africana (CUA) e o secretariado geral da Liga dos Estados Árabes são igualmente membros deste comité que manterá reuniões mensais na sede da CUA ou no Secretariado da Liga Árabe ou em qualquer país que o solicitar de maneira a contribuir para uma melhor preparação da Cimeira.
A reunião aceitou igualmente o pedido do Egipto de acolher a próxima sessão ministerial da Comissão Permanente dentro de seis meses a partir da actual sessão e encarregou a CUA e o Secretariado da Liga Árabe e o Egipto de coordenar a organização destas reuniões nos prazos fixados.
Por outro lado, a Comissão Permanente para a Cooperação Afro-Árabe exprimiu o seu apoio às ideias formuladas pelo líder líbio, Muamar Kadafi, enquanto presidente em exercício da União Africana (UA).
No seu discurso a 23 de Setembro passado durante a 69 sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, ele defendeu o direito de África a um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas sem esperar a tão desejada reforma da organização onusina.
A comissão notou nas suas decisões relativas à necessidade da reforma das Nações Unidas os obstáculos encontrados pela acção das Nações Unidas no domínio da preservação da paz e da segurança mundiais bem como na gestão do papel do Conselho de Segurança e a marginalização da Assembleia Geral tida como o órgão principal das Nações Unidas.
As resoluções da Comissão Permanente sublinham ainda a necessidade de continuar a conjugar os esforços da Liga Árabe, da Comissão da UA e dos países não alinhados para formar uma força de promoção de reformas globais essenciais das Nações Unidas.
O objectivo é responder às exigências e às aspirações das populações árabes e africanas para obter uma representação equitativa e permanente no Conselho de Segurança da ONU de maneira a que esta organização se torne mais democrática e capaz de garantir a justiça, a segurança, a paz e o desenvolvimento no mundo.
O secretário do Comité Popular Geral (ministro) líbio das Relações Exteriores e Cooperação Internacional, Moussa Koussa, sublinhou, na sua intervenção durante a sessão inaugural da 13ª sessão da Comissão Permanente para a Cooperação Afro-Árabe as exigências da cooperação hoje entre os dois espaços árabe e africano.
Segundo ele, estes dois blocos necessitam de levar a cabo um combate que apoie os pedidos africanos para a indemnização pelos recursos pilhados pelos colonizadores e para a apresentação de desculpas pelos danos ligados à opressão, à tirania e à escravatura sofridas pelas suas populações africanas.
Koussa passou em revista o interesse atribuído pelo seu país à cooperação arabo-africana através da execução de projectos ambiciosos de desenvolvimento, da criação de sociedades mistas em vários domínios de cooperação económica, comercial e financeira.
Indicou também que uma carteira Líbia/África de investimento dotada de cinco biliões de dólares americanos foi criada para a instauração de vários projectos de desenvolvimento em África bem como a sua contribuição em várias instituições financeiras e económicas comuns que actuam no investimento e na execução de projectos de desenvolvimento.
Entre estas últimas incluem-se o Banco Árabe de Desenvolvimento em África (BADEA), o Banco Sahelo Sariano para o Investimento e Comércio e o Fundo Árabe de Desenvolvimento em África.