PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia acolhe Cimeira Árabe dos Cinco
Tripoli- Líbia (PANA) -- Uma cimeira árabe, denominada "Cimeira dos Cinco", iniciar-se-á domingo em Tripoli para discutir sobre o desenvolvimento do sistema da acção árabe comum conforme às decisões da última cimeira realizada em Março de 2010 na cidade de Sirtes, no centro da Líbia.
Este último encontro foi precedido, na véspera, pela reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos cinco países interessados, designadamente a Líbia, o Iémen, o Qatar, o Egipto e o Iraque, na presença do secretário-geral da Liga Árabe (LA), Amr Moussa.
A Líbia, que assegura a presidência da LA, tem trabalado, desde a sua revolução, há quatro décadas, para quebrar o congelamento da acção árabe comum bem como para realizar a unidade árabe enquanto projecto capaz de salvaguardar os Árabes da divisão, da fraqueza e da perdição.
Com efeito, a Líbia empreendeu projectos unionistas com os seus próximos vizinhos, Tunísia, Argélia, Egipto e Sudão, bem como com a Síria no leste do mundo árabe, mas sem sucesso.
O secretário do comité popular geral (ministro) líbio das Relações Exteriores e Cooperação Internacional, Moussa Koussa, foi claro ao sublinhar, durante a reunião preparatória da cimeira dos cinco, a importância de se criar uma união árabe a fim de subsituir a inerte Liga Árabe e responder às exigências desta época, mais de 60 anos após a criação da LA.
Koussa chamou igualmente a atenção sobre o facto de a tendência mundial avançar seguramente para a construção de grandes blocos e a realização da unidade, citando, por exemplo, a Europa e o processo empreendido em África no mesmo sentido.
Observadores ressaltam que todos os líderes árabes, nas suas declarações, estão unânimes, há decadas, tanto no tocante à importância de desenvolverem mecanismos da acção árabe comum, como à realização da unidade árabe.
Porém, nunca conseguiram concretizar qualquer acordo sério, dizem observadores.
Segundo fontes diplomáticas em Tripoli, um novo projecto da Carta da LA, a ser submetido à Cimeira dos Cinco, integra, pela primeira vez, emendas substenciais à Carta da LA adoptada há cerca de seis décadas.
Este último encontro foi precedido, na véspera, pela reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos cinco países interessados, designadamente a Líbia, o Iémen, o Qatar, o Egipto e o Iraque, na presença do secretário-geral da Liga Árabe (LA), Amr Moussa.
A Líbia, que assegura a presidência da LA, tem trabalado, desde a sua revolução, há quatro décadas, para quebrar o congelamento da acção árabe comum bem como para realizar a unidade árabe enquanto projecto capaz de salvaguardar os Árabes da divisão, da fraqueza e da perdição.
Com efeito, a Líbia empreendeu projectos unionistas com os seus próximos vizinhos, Tunísia, Argélia, Egipto e Sudão, bem como com a Síria no leste do mundo árabe, mas sem sucesso.
O secretário do comité popular geral (ministro) líbio das Relações Exteriores e Cooperação Internacional, Moussa Koussa, foi claro ao sublinhar, durante a reunião preparatória da cimeira dos cinco, a importância de se criar uma união árabe a fim de subsituir a inerte Liga Árabe e responder às exigências desta época, mais de 60 anos após a criação da LA.
Koussa chamou igualmente a atenção sobre o facto de a tendência mundial avançar seguramente para a construção de grandes blocos e a realização da unidade, citando, por exemplo, a Europa e o processo empreendido em África no mesmo sentido.
Observadores ressaltam que todos os líderes árabes, nas suas declarações, estão unânimes, há decadas, tanto no tocante à importância de desenvolverem mecanismos da acção árabe comum, como à realização da unidade árabe.
Porém, nunca conseguiram concretizar qualquer acordo sério, dizem observadores.
Segundo fontes diplomáticas em Tripoli, um novo projecto da Carta da LA, a ser submetido à Cimeira dos Cinco, integra, pela primeira vez, emendas substenciais à Carta da LA adoptada há cerca de seis décadas.