PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Libertos polícias cabo-verdianos detidos na Guiné-Bissau
Praia, Cabo Verde (PANA) - Os dois agentes da Polícia Nacional de Cabo Verde detidos na Guiné-Bissau, desde o passado dia 12 de julho, foram libertados esta terça-feira pelas autoridades judiciais bissau-guineenses, soube a PANA na cidade da Praia de fonte oficial.
Eles foram detidos no Aeroporto de Bissau quando se encontravam na sala de embarque para Cabo Verde depois de terem realizado uma missão de escolta duma cidadã bissau-guineense expulsa do país depois de cumprir metade de uma pena de prisão por tráfico de droga.
O anúncio da libertação dos dois agentes da Direção da Emigração e Fronteiras da Polícia Nacional, que se tinha deslocado à Guiné-Bissau em missão de serviço, foi feito numa curta declaração à imprensa pela ministra cabo-verdiana da Administração Interna, Marisa Morais.
A ministra garantiu que os agentes Júlio Gomes Tavares e Mário Varela Brito devem regressar ao país quarta-feira num voo da companhia Air Senegal, ficando até ao embarque para Cabo Verde instalados num hotel em Bissau, acompanhados pelo Embaixador cabo-verdiano no Senegal, Francisco Veiga.
A libertação dos dois agentes, que aparentemente estavam a ser acusados de atentado contra a segurança interna e externa da Guiné-Bissau, foi confirmada à Televisão de Cabo Verde (TCV) pela advogada Salomé Santos, contratada pelo Governo cabo-verdiano para defender os polícias, que disse também que o processo que estava ser movido contra eles foi arquivado.
A advogada voltou a garantir que a equipa da defesa dos dois políciais cabo-verdianos nunca foi informada oficialmente pelo Ministério Público da acusação que pendia sobre os agentes.
Segunda-feira, o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, havia garantido que o Governo “está a trabalhar em várias frentes” para conseguir a libertação dos dois agentes cabo-verdianos presos na Guiné-Bissau.
José Maria Neves reconheceu que “o problema é complexo”, mas indicou que o Governo tem dado todo o apoio necessário aos dois cidadãos cabo-verdianos, nomeadamente judicial, através de uma equipa de advogados.
”Estamos em permanente contacto com os dois agentes, as autoridades guineenses e os organismos internacionais para resolvermos da melhor forma possível esta situação”, precisou.
Quando questionado sobre a demora na resolução deste processo, José Maria Neves pediu paciência aos cabo-verdianos e, sobretudo, aos familiares dos agentes, adiantando que “há questões que não podem ser resolvidas ao ritmo que desejamos, tendo em conta um conjunto de equívocos que têm de ser removidos”.
O primeiro-ministro cabo-verdiano anunciou também o envio do embaixador de Cabo Verde no Senegal à Guiné-Bissau para dialogar com as autoridades daquele país e trazer de volta os dois agentes.
-0- PANA CS/TON 30julho2013
Eles foram detidos no Aeroporto de Bissau quando se encontravam na sala de embarque para Cabo Verde depois de terem realizado uma missão de escolta duma cidadã bissau-guineense expulsa do país depois de cumprir metade de uma pena de prisão por tráfico de droga.
O anúncio da libertação dos dois agentes da Direção da Emigração e Fronteiras da Polícia Nacional, que se tinha deslocado à Guiné-Bissau em missão de serviço, foi feito numa curta declaração à imprensa pela ministra cabo-verdiana da Administração Interna, Marisa Morais.
A ministra garantiu que os agentes Júlio Gomes Tavares e Mário Varela Brito devem regressar ao país quarta-feira num voo da companhia Air Senegal, ficando até ao embarque para Cabo Verde instalados num hotel em Bissau, acompanhados pelo Embaixador cabo-verdiano no Senegal, Francisco Veiga.
A libertação dos dois agentes, que aparentemente estavam a ser acusados de atentado contra a segurança interna e externa da Guiné-Bissau, foi confirmada à Televisão de Cabo Verde (TCV) pela advogada Salomé Santos, contratada pelo Governo cabo-verdiano para defender os polícias, que disse também que o processo que estava ser movido contra eles foi arquivado.
A advogada voltou a garantir que a equipa da defesa dos dois políciais cabo-verdianos nunca foi informada oficialmente pelo Ministério Público da acusação que pendia sobre os agentes.
Segunda-feira, o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, havia garantido que o Governo “está a trabalhar em várias frentes” para conseguir a libertação dos dois agentes cabo-verdianos presos na Guiné-Bissau.
José Maria Neves reconheceu que “o problema é complexo”, mas indicou que o Governo tem dado todo o apoio necessário aos dois cidadãos cabo-verdianos, nomeadamente judicial, através de uma equipa de advogados.
”Estamos em permanente contacto com os dois agentes, as autoridades guineenses e os organismos internacionais para resolvermos da melhor forma possível esta situação”, precisou.
Quando questionado sobre a demora na resolução deste processo, José Maria Neves pediu paciência aos cabo-verdianos e, sobretudo, aos familiares dos agentes, adiantando que “há questões que não podem ser resolvidas ao ritmo que desejamos, tendo em conta um conjunto de equívocos que têm de ser removidos”.
O primeiro-ministro cabo-verdiano anunciou também o envio do embaixador de Cabo Verde no Senegal à Guiné-Bissau para dialogar com as autoridades daquele país e trazer de volta os dois agentes.
-0- PANA CS/TON 30julho2013