Liberto ativista líbio raptado há 10 meses no leste da Líbia
Trípoli, Líbia (PANA) - Um ativista da sociedade civil, Mansour Atti Al-Maghrebi, foi libertado sábado depois de 10 meses de desaparecimento forçado sob a custódia de desconhecidos, soube a PANA de fontes concordantes.
No início de junho, Mansour Atti, também representante do Crescente Vermelho Líbio em Ajdabiya, a cerca de 160 quilómetros a sul de Benghazi (leste), foi sequestrado por descodo seu local de trabalho no Crescente Vermelho, em Ajdabiya, tendo o seu carro sido encontrado bem próximo mas sem o dono no interior, segundo a mesma fonte.
Também não se sabe os motivos que levaram ao seu desaparecimento.
Uma foto da primeira aparição de Mansour Atti, ao lado do líder da tribo Al-Maghariba, Sheikh Salah Latoueich, foi postada nas redes sociais no mesmo sábado.
Nessa altura, o sequestro do ativista Mansour Atti suscitou um descontentamento tanto dentro do país, entre organizações da sociedade civil local, quanto a nível de organizações internacionais, como as Nações Unidas e missões diplomáticas, incluindo a embaixada dos Estados Unidos, que exigiam a sua imediata libertação e uma investigação sobre as circunstâncias do seu rapto.
O fenómeno de sequestros e desaparecimentos forçados de ativistas e profissionais da comunucação social são constantes no leste doa Líbia, particularmente em Benghazi, Derna e Ajdabiya (leste) sob o controlo das forças do Exercito Nacional Líbio (paralelo) liderados pelo marechal Khalifa Haftar.
Organizações internacionais de direitos humanos criticam regularmente a violência e a repressão dos direitos humanos por parte de partidários de Haftar contra militantes e ativistas líbios nesta região.
-0- PANA BY/IS/MAR/DD 03abril2022