PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Libertado jornalista tunisino Taoufik Ben Brik
Túnis- Tunísia (PANA) -- O jornalista tunisino Taoufik Ben Brik foi libertado terça-feira após cumprir uma pena de seis meses de prisão num caso que fez manchete nestes últimos meses, soube-se junto da sua família.
Crítico virulento do regime tunisino, o jornalista de 50 anos de idade, foi condenado em Novembro último por ter "agredido" uma mulher na via pública e destruído a sua viatura.
Defendido pelos seus advogados e várias organizações de defesa da liberdade de imprensa incluindo a Repórteres Sem Fronteiras (RSF), Ben Brik considera o assunto "inventado" pelas autoridades para o sancionar devido aos seus escritos acerbos.
No seu julgamento, ele qualificou o seu processo de "político" e disse-se vítima duma "armadilha inventada pelos serviços especiais".
As autoridades indicam, por seu turno, que apenas se trata dum julgamento de direito comum por delitos sancionados pela lei.
À sua saída da prisão, Taoufik Ben Brik exprimiu a sua determinação a continuar a escrever como antes.
"Só sei escrever, não sei fazer mais nada.
É a única coisa com a qual ganho o pão dos meus filhos.
Elas (as autoridades) têm as prisões, em tenho o "kalam" (a minha caneta)", declarou à imprensa.
Desafiando as autoridades que ele acusa de lhe querer "quebrar a espinha dorsal", insiste ter "bastante força espiritural e moral" para "retomar o trabalho".
"Agradeço a (o Presidente) Ben Ali que me ajudou, porque se há alguém que me deu alguma notoriedade fora do comum só pode ser ele.
Cada vez que caio, é ele que me levanta", ironiza.
Crítico virulento do regime tunisino, o jornalista de 50 anos de idade, foi condenado em Novembro último por ter "agredido" uma mulher na via pública e destruído a sua viatura.
Defendido pelos seus advogados e várias organizações de defesa da liberdade de imprensa incluindo a Repórteres Sem Fronteiras (RSF), Ben Brik considera o assunto "inventado" pelas autoridades para o sancionar devido aos seus escritos acerbos.
No seu julgamento, ele qualificou o seu processo de "político" e disse-se vítima duma "armadilha inventada pelos serviços especiais".
As autoridades indicam, por seu turno, que apenas se trata dum julgamento de direito comum por delitos sancionados pela lei.
À sua saída da prisão, Taoufik Ben Brik exprimiu a sua determinação a continuar a escrever como antes.
"Só sei escrever, não sei fazer mais nada.
É a única coisa com a qual ganho o pão dos meus filhos.
Elas (as autoridades) têm as prisões, em tenho o "kalam" (a minha caneta)", declarou à imprensa.
Desafiando as autoridades que ele acusa de lhe querer "quebrar a espinha dorsal", insiste ter "bastante força espiritural e moral" para "retomar o trabalho".
"Agradeço a (o Presidente) Ben Ali que me ajudou, porque se há alguém que me deu alguma notoriedade fora do comum só pode ser ele.
Cada vez que caio, é ele que me levanta", ironiza.