Agência Panafricana de Notícias

Libertação no Togo de 10 dos 31 supostos cúmplices no caso Kpatcha Gnassingbé

Lomé, Togo (PANA) – Pelo menos 10 presumíveis cúmplices civis e militares dos 31 inculpados no caso da tentativa de atentado contra a segurança do Estado em abril de 2009, no Togo, que culminou na detenção de Kpatcha Gnassingbé, meio-irmão do chefe de Estado, Faure Essozimna Gnassingbé, foram libertos quinta-feira, segundo a Procuradoria-Geral.

Um comunicado de imprensa do procurador-geral junto do Tribunal de Apelação de Lomé, divulgado sexta-feira pelo diário governamental « Togo presse » desta sexta-feira, indica que
entre as pessoas libertas figuram dois membros da família Gnassingbé, designadamente Essolizam Gnassingbé e Julien Gnassingbé.

O principal réu, Kpatcha Gnassingbé, igulamente filho do finado Presidente Eyadema Gnassingbé, ex-ministro da Defesa depois deputado à Assembleia Nacional e meio-irmão do chefe de Estado continua detido num local secreto.

Desde 12 de abril de 2009, lembre-se, várias personalidades civis e militares das quais filhos do finado Presidente Eyadema Gnassingbé, foram detidas por « tentativa de atentado contra a segurança do Estado, agrupamento de malfeitores, rebelião, violência voluntária e cumplicidade ».

Kpatcha Gnassingbé, anunciado como o principal presumível culpado, foi detido diante da Embaixada dos Estados Unidos em Lomé após um ataque contra o seu domicílio para o desalojar.

-0- PANA FAA/TBM/FK/IZ 15abril2011