PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Libertação em Dakar do filho de ex-Presidente senegalês
Dakar, Senegal (PANA) - Karim Wade, filho do antigo Presidente senegalês, Abdoulaye Wade, e ex-ministro senegalês das Infraestruturas, Transportes Aéreos e Terrestres, foi liberto quinta-feira à noite, em Dakar, beneficiando dum perdão presidencial depois de cumprir mais da metade da sua pena.
Esta medida presidencial aplica-se igualmente aos seu dois principais cúmplices, Ibrahima Aboukhalil "Bibo Bourgi" e Alioune Samba Diassé, que beneficiaram duma liberdade provisória, há várias semanas, para ir tratar-se em França.
Kaim Wade foi condenado a seis anos de prisão efetiva e a pagar uma multa de 138 biliões de francos CFA (um dólar americano equivale a cerca de 580 francos CFA), declarado culpado de desvio de fundos públicos, entre 2009 e 2012, quando era ministro sob o regime do seu pai.
Ele foi acusado, entre outros, de desvio de 117 biliões de francos CFA depositados em paraísos fiscais e da aquisição ilegal de oito viaturas de luxo e de duas casas.
O seu julgamento foi realizado de 31 de julho de 2014 a 22 de janeiro de 2015 no Tribunal de Repressão do Enriquecimento Ilícito (CREI).
« Convém precisar que esta medida (perdão presidencial) dispensa apenas os condenados de cumprir a pena de encarceramento restante », precisa um comunicado da Presidência da República publicado esta sexta-feira em Dakar.
Assim, as sanções financeiras contidas na decisão de Justiça de 23 de março de 2015 e o procedimento de recuperação já lançado continuam, acrescenta o comunicado.
Segundo alguns diários senegaleses, logo após a sua saída da prisão, Wade foi à sua casa familiar de Point E, em Dakar, antes de partir para Doha, Qatar.
Ele fez-se acompanhar pelo procurador-geral do Qatar, Ali Bin Fetais, e pelo ex-ministro senegalês dos Negócios Estrangeiros sob o regime do Presidente Wade, Madické Niang.
-0- PANA AAS/AAS/FK/IZ 24junho2016
Esta medida presidencial aplica-se igualmente aos seu dois principais cúmplices, Ibrahima Aboukhalil "Bibo Bourgi" e Alioune Samba Diassé, que beneficiaram duma liberdade provisória, há várias semanas, para ir tratar-se em França.
Kaim Wade foi condenado a seis anos de prisão efetiva e a pagar uma multa de 138 biliões de francos CFA (um dólar americano equivale a cerca de 580 francos CFA), declarado culpado de desvio de fundos públicos, entre 2009 e 2012, quando era ministro sob o regime do seu pai.
Ele foi acusado, entre outros, de desvio de 117 biliões de francos CFA depositados em paraísos fiscais e da aquisição ilegal de oito viaturas de luxo e de duas casas.
O seu julgamento foi realizado de 31 de julho de 2014 a 22 de janeiro de 2015 no Tribunal de Repressão do Enriquecimento Ilícito (CREI).
« Convém precisar que esta medida (perdão presidencial) dispensa apenas os condenados de cumprir a pena de encarceramento restante », precisa um comunicado da Presidência da República publicado esta sexta-feira em Dakar.
Assim, as sanções financeiras contidas na decisão de Justiça de 23 de março de 2015 e o procedimento de recuperação já lançado continuam, acrescenta o comunicado.
Segundo alguns diários senegaleses, logo após a sua saída da prisão, Wade foi à sua casa familiar de Point E, em Dakar, antes de partir para Doha, Qatar.
Ele fez-se acompanhar pelo procurador-geral do Qatar, Ali Bin Fetais, e pelo ex-ministro senegalês dos Negócios Estrangeiros sob o regime do Presidente Wade, Madické Niang.
-0- PANA AAS/AAS/FK/IZ 24junho2016