PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Lesoto recua e recebe relatório da dupla Troika da SADC
Maputo, Moçambique (PANA) – O Lesoto aceitou finalmente receber o relatório da comissão de inquérito criada pela dupla Troika da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), para averiguar as circunstâncias da morte, em 2015, do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do país, brigadeiro Maarparankoe Mahao.
No termo de uma reunião segunda-feira, em Gaberone, capital do Botswana, a dupla Troika tinha decidido propor à cimeira dos chefes de Estado e de Governo da SADC a suspensão do Lesoto desta organização regional, por ter recusado aceitar o relatório que é visto como um documento que visa ajudar a esclarecer o problema.
Falando terça-feira, em Maputo, em conferência de imprensa, o chefe de Estado moçambicano e presidente em exercício da Troika do Órgão de Defesa e Segurança da SADC, Filipe Nyusi, disse que, face a este novo posicionamento do Lesoto, a dupla Troika não irá propor a suspensão deste país como membro da SADC.
“Falei com o Presidente Ian Khama (do Botswana), esta manhã. Dos últimos desenvolvimentos, fiquei a saber que o Lesoto repensou a sua posição, sobretudo porque o Governo é de coligação. Ele fez consultas a todos e, finalmente, aceitaram receber o relatório. Isso é muito bom porque o documento visa ajudar a esclarecer o que aconteceu”, sublinhou Filipe Nyusi.
O estadista moçambicano disse esperar que, dentro de um prazo de “talvez duas semanas”, o Lesoto volte a reunir-se com a dupla Troika, ou simplesmente com a Troika ou com a cimeira, para esclarecer e em conjunto desenhar-se o roteiro de implementação das recomendações contidas no relatório.
“O desenvolvimento foi tão rápido. E a posição que tínhamos tomado foi entendida pelos colegas do Lesoto. O comunicado que vamos emitir vai, naturalmente, tomar outro rumo. Íamos propor a suspensão. Mas agora não será o caso”, acrescentou o Presidente Nyusi.
Do relatório em causa consta que o brigadeiro Mahao foi assassinado.
“Agora, as motivações, os mandantes, os executores? Nós deixamos isso ao critério do Lesoto. Estão colocadas as evidências. Ninguém duvida ter-se tratado de assassinato. Reservamos para que o país leia o documento e veja o que é preciso fazer para cada recomendação. O acto ocorreu no Lesotho. Então, significa que é lá no Lesoto o lugar certo para se saber como tudo aconteceu”, sublinhou.
Quanto aà recomendações produzidas, Nyusi confirmou informações que apontam para a necessidade de se demitir o atual chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Exército do Lesoto, bem como do ministro da Defesa.
A dupla Troika é composta pelos países-membros do Órgão de Defesa e Segurança da SADC (Moçambique, Tanzânia e África do Sul), e pela Troika da SADC (Botswana, Swazilândia e Zimbabwe).
Na cimeira de Gaberone, o Lesoto esteve representado pelo seu primeiro-ministro, Pakalitha Masisili.
O encontro tinha como objetivo passar em revista as conclusões e recomendações da Comissão de Inquérito sobre o Lesoto, e apreciar propostas e ações com vista a apoiar o processo de reconciliação naquele pequeno país-membro da SADC.
-0- PANA AIM/IZ 20jan2016
No termo de uma reunião segunda-feira, em Gaberone, capital do Botswana, a dupla Troika tinha decidido propor à cimeira dos chefes de Estado e de Governo da SADC a suspensão do Lesoto desta organização regional, por ter recusado aceitar o relatório que é visto como um documento que visa ajudar a esclarecer o problema.
Falando terça-feira, em Maputo, em conferência de imprensa, o chefe de Estado moçambicano e presidente em exercício da Troika do Órgão de Defesa e Segurança da SADC, Filipe Nyusi, disse que, face a este novo posicionamento do Lesoto, a dupla Troika não irá propor a suspensão deste país como membro da SADC.
“Falei com o Presidente Ian Khama (do Botswana), esta manhã. Dos últimos desenvolvimentos, fiquei a saber que o Lesoto repensou a sua posição, sobretudo porque o Governo é de coligação. Ele fez consultas a todos e, finalmente, aceitaram receber o relatório. Isso é muito bom porque o documento visa ajudar a esclarecer o que aconteceu”, sublinhou Filipe Nyusi.
O estadista moçambicano disse esperar que, dentro de um prazo de “talvez duas semanas”, o Lesoto volte a reunir-se com a dupla Troika, ou simplesmente com a Troika ou com a cimeira, para esclarecer e em conjunto desenhar-se o roteiro de implementação das recomendações contidas no relatório.
“O desenvolvimento foi tão rápido. E a posição que tínhamos tomado foi entendida pelos colegas do Lesoto. O comunicado que vamos emitir vai, naturalmente, tomar outro rumo. Íamos propor a suspensão. Mas agora não será o caso”, acrescentou o Presidente Nyusi.
Do relatório em causa consta que o brigadeiro Mahao foi assassinado.
“Agora, as motivações, os mandantes, os executores? Nós deixamos isso ao critério do Lesoto. Estão colocadas as evidências. Ninguém duvida ter-se tratado de assassinato. Reservamos para que o país leia o documento e veja o que é preciso fazer para cada recomendação. O acto ocorreu no Lesotho. Então, significa que é lá no Lesoto o lugar certo para se saber como tudo aconteceu”, sublinhou.
Quanto aà recomendações produzidas, Nyusi confirmou informações que apontam para a necessidade de se demitir o atual chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Exército do Lesoto, bem como do ministro da Defesa.
A dupla Troika é composta pelos países-membros do Órgão de Defesa e Segurança da SADC (Moçambique, Tanzânia e África do Sul), e pela Troika da SADC (Botswana, Swazilândia e Zimbabwe).
Na cimeira de Gaberone, o Lesoto esteve representado pelo seu primeiro-ministro, Pakalitha Masisili.
O encontro tinha como objetivo passar em revista as conclusões e recomendações da Comissão de Inquérito sobre o Lesoto, e apreciar propostas e ações com vista a apoiar o processo de reconciliação naquele pequeno país-membro da SADC.
-0- PANA AIM/IZ 20jan2016