PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Lesoto pede continuidade das tropas da SADC
Luanda, Angola (PANA) - O Lesoto pediu a permanência da atual missão militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) para ajudar a reestruturar as forças de defesa e segurança do país, segundo o ministro angolano da Defesa, Salviano Sequeira.
Em declarações à agência angolana de notícias (Angop), no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, Salviano Sequeira disse que o Governo do Lesoto manifestou o desejo de que o mandato da missão militar da SADC no país seja novamente prorrogado, já que o atual termina em novembro do corrente ano”.
O ministro disse tratar-se de um assunto a debater pelos países-membros da SADC, mas que, independentemente da prorrogação, a missão já não contará com o contingente angolano.
A partir de 20 de novembro deste ano, precisou, Angola cessa a sua missão e começa a retirar as suas tropas e meios, porque, ainda que seja atendida a solicitação do Lesoto, a missão de reestruturação "será substituída por outras tropas de um dos países da SADC".
O país continuará entretanto a apoiar o processo de reposição da segurança e estabilidade no Lesoto, concluiu.
No Lesoto, o ministro da Defesa, em representação do Comandante-em-chefe das Forças Armadas Angolanas (FAA), João Lourenço, procedeu a transferência da chefia da Missão de Prevenção da SADC no Lesoto (SAPMIL) de Angola para a Zâmbia.
Angola presidiu à SAPMIL e ao Comité de Supervisão, no quadro da presidência rotativa do Órgão de Política, Defesa e Segurança da organização regional.
O mandato da missão terminou em agosto último, durante a 38ª cimeira dos chefes de Estado e de Governo da comunidade, realizada em Windhoek, Namíbia.
O Lesoto vive uma prolongada crise política, caraterizada por golpes e tentativas de golpes de Estado, assim como quedas de governos e eleições antecipadas.
O país registou o assassinato de dois chefes das suas forças armadas, em 2015 e 2017.
Na sequência desses desenvolvimentos, o Governo do Lesoto solicitou a intervenção da SADC que lançou a SAPMIL, em novembro de 2017, e procedeu ao desdobramento, em dezembro do mesmo ano, de um contingente de 269 efetivos, entre militares, polícias, civis e especialistas de inteligência de sete dos 16 países-membros da organização regional.
Neste contingente, Angola detém o maior número de efetivos militares, com quatro pelotões, seguida da Zâmbia, com um.
-0- PANA IZ 23set2018
Em declarações à agência angolana de notícias (Angop), no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, Salviano Sequeira disse que o Governo do Lesoto manifestou o desejo de que o mandato da missão militar da SADC no país seja novamente prorrogado, já que o atual termina em novembro do corrente ano”.
O ministro disse tratar-se de um assunto a debater pelos países-membros da SADC, mas que, independentemente da prorrogação, a missão já não contará com o contingente angolano.
A partir de 20 de novembro deste ano, precisou, Angola cessa a sua missão e começa a retirar as suas tropas e meios, porque, ainda que seja atendida a solicitação do Lesoto, a missão de reestruturação "será substituída por outras tropas de um dos países da SADC".
O país continuará entretanto a apoiar o processo de reposição da segurança e estabilidade no Lesoto, concluiu.
No Lesoto, o ministro da Defesa, em representação do Comandante-em-chefe das Forças Armadas Angolanas (FAA), João Lourenço, procedeu a transferência da chefia da Missão de Prevenção da SADC no Lesoto (SAPMIL) de Angola para a Zâmbia.
Angola presidiu à SAPMIL e ao Comité de Supervisão, no quadro da presidência rotativa do Órgão de Política, Defesa e Segurança da organização regional.
O mandato da missão terminou em agosto último, durante a 38ª cimeira dos chefes de Estado e de Governo da comunidade, realizada em Windhoek, Namíbia.
O Lesoto vive uma prolongada crise política, caraterizada por golpes e tentativas de golpes de Estado, assim como quedas de governos e eleições antecipadas.
O país registou o assassinato de dois chefes das suas forças armadas, em 2015 e 2017.
Na sequência desses desenvolvimentos, o Governo do Lesoto solicitou a intervenção da SADC que lançou a SAPMIL, em novembro de 2017, e procedeu ao desdobramento, em dezembro do mesmo ano, de um contingente de 269 efetivos, entre militares, polícias, civis e especialistas de inteligência de sete dos 16 países-membros da organização regional.
Neste contingente, Angola detém o maior número de efetivos militares, com quatro pelotões, seguida da Zâmbia, com um.
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