PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Lavas consomem adega e terrenos agrícolas na ilha cabo-verdiana do Fogo
Praia, Cabo Verde (PANA) – As lavas da erupção vulcânica na ilha cabo-verdiana do Fogo, desde de 23 de novembro último, destruíram, na noite de sexta-feira, mais uma adega de produção de vinho e vastas áreas agrícolas, na localidade de Ilhéu de Losna, apurou a PANA de fonte segura.
Conforme a agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), a torrente de lavas, que se dirige de Monte Saia para o Ilhéu de Losna, cortou também a estrada alternativa entre Cova Tina e Portela, o que vai obrigar as pessoas desejosas de chegar a Portela ou a Bangaeira, ambas principais localidades de Chã das Caldeiras, anteriormente consumidas na totalidade pelas lavas, a percorrerem a pé numa marcha de mais de uma hora, se for feita de forma acelerada.
O presidente do Serviço Nacional da Proteção Civil e Bombeiros (SNPCB), o tenente-coronel Arlindo Lima, revelou que a torrente de lavas já ganhou a estrada em mais de 20 metros e continua a consumir o campo de cultivo de feijão, mandioca, vinha, macieira nesta localidade de Chã das Caldeiras que ainda não tinha sido afetada pela erupção vulcânica.
O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, reiterou sexta-feira, em Lisboa (Portugal) aonde se deslocou para participar numa cimeira, que os prejuízos causados pela erupção vulcânica na ilha do Fogo ultrapassam os 50 milhões de euros.
"Neste momento, numa primeira avaliação ainda provisória", calcula-se que "os estragos já provocados pela erupção do vulcão atingem um valor superior a 50 milhões de euros", disse o chefe do Governo cabo-verdiano, que falava ao princípio da noite de hoje em Coimbra, depois de se ter reunido com o presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Manuel Machado.
O vulcão "destruiu por completo casas, escolas, jardins, igrejas, a cooperativa de vinho, infraestruturas desportivas, estradas, hotéis e pensões, estruturas económicas e áreas agrícolas", elencou José Maria das Neves, sublinhando que ficaram "totalmente destruídas duas comunidades" e desalojadas "cerca de 1.300 pessoas".
"Os prejuízos são enormes. Eles ascendem a mais de 50 milhões de euros, são os dados provisórios do primeiro levantamento, mas estamos empenhados, no momento pós-erupção, em fazer a reconstrução da ilha", escreve o Noticiasaominuto, citando a lusa.
Os prejuiízos vão afetar Chã das Caldeiras, um dos celeiros de Cabo Verde, visto que vai ter um grande impacto na produção agrícola e vinícola e no desemprego, reforçou José Maria Neves.
As pessoas desalojadas e que viviam da produção agrícola e da indústria agroalimentar vão ter algumas dificuldades", acrescentou o governante na fase final da sua visita a Portugal durante a III cimeira luso-cabo-verdiana.
"Mas estamos empenhados e vamos criar o gabinete de reconstrução da ilha do Fogo para no pós-erupção fazermos o nosso trabalho de casa e podermos reconstruir a ilha", prometeu.
-0- PANA CS/DD 20dez2014
Conforme a agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), a torrente de lavas, que se dirige de Monte Saia para o Ilhéu de Losna, cortou também a estrada alternativa entre Cova Tina e Portela, o que vai obrigar as pessoas desejosas de chegar a Portela ou a Bangaeira, ambas principais localidades de Chã das Caldeiras, anteriormente consumidas na totalidade pelas lavas, a percorrerem a pé numa marcha de mais de uma hora, se for feita de forma acelerada.
O presidente do Serviço Nacional da Proteção Civil e Bombeiros (SNPCB), o tenente-coronel Arlindo Lima, revelou que a torrente de lavas já ganhou a estrada em mais de 20 metros e continua a consumir o campo de cultivo de feijão, mandioca, vinha, macieira nesta localidade de Chã das Caldeiras que ainda não tinha sido afetada pela erupção vulcânica.
O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, reiterou sexta-feira, em Lisboa (Portugal) aonde se deslocou para participar numa cimeira, que os prejuízos causados pela erupção vulcânica na ilha do Fogo ultrapassam os 50 milhões de euros.
"Neste momento, numa primeira avaliação ainda provisória", calcula-se que "os estragos já provocados pela erupção do vulcão atingem um valor superior a 50 milhões de euros", disse o chefe do Governo cabo-verdiano, que falava ao princípio da noite de hoje em Coimbra, depois de se ter reunido com o presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Manuel Machado.
O vulcão "destruiu por completo casas, escolas, jardins, igrejas, a cooperativa de vinho, infraestruturas desportivas, estradas, hotéis e pensões, estruturas económicas e áreas agrícolas", elencou José Maria das Neves, sublinhando que ficaram "totalmente destruídas duas comunidades" e desalojadas "cerca de 1.300 pessoas".
"Os prejuízos são enormes. Eles ascendem a mais de 50 milhões de euros, são os dados provisórios do primeiro levantamento, mas estamos empenhados, no momento pós-erupção, em fazer a reconstrução da ilha", escreve o Noticiasaominuto, citando a lusa.
Os prejuiízos vão afetar Chã das Caldeiras, um dos celeiros de Cabo Verde, visto que vai ter um grande impacto na produção agrícola e vinícola e no desemprego, reforçou José Maria Neves.
As pessoas desalojadas e que viviam da produção agrícola e da indústria agroalimentar vão ter algumas dificuldades", acrescentou o governante na fase final da sua visita a Portugal durante a III cimeira luso-cabo-verdiana.
"Mas estamos empenhados e vamos criar o gabinete de reconstrução da ilha do Fogo para no pós-erupção fazermos o nosso trabalho de casa e podermos reconstruir a ilha", prometeu.
-0- PANA CS/DD 20dez2014