PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Laurent Gbagbo recusa-se a deixar poder
Lagos, Nigéria (PANA) - Os três Presidentes mediadores oeste-africanos enviados à Côte d'Ivoire fracassaram na tentativa de persuadir o Presidente cessante, Laurent Gbagbo, a renunciar ao poder a favor de Alassane Ouattara, reconhecido pela comunidade internacional como vencedor das eleições presidenciais de 28 de Novembro passado, afirmou à PANA uma fonte da delegação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
« O encontro pode resumir-se na recusa de Gbagbo de partir », indicou a fonte sem dar mais pormenores.
Os Presidentes Yayi Boni do Benin, Pedro Pires de Cabo Verde e Ernest Koroma da Serra Leoa regressaram segunda-feira a Abidjan para continuar as suas discussões iniciadas durante a sua primeira missão na Côte d'Ivoire a 28 de Dezembro último para informar Gbagbo da decisão tomada pela organização regional composta por 15 membros de o destituir pela força.
Os chefes de Estado da África Ocidental foram juntados pelo primeiro-ministro queniano, Raila Odinga, emissário da União Africana (UA).
A PANA soube que a recusa de Gbagbo intervém apesar da amnistia proposta pelos chefes de Estado africanos e da oferta dum posto pela UA, entre outras promessas que visam fazê-lo abandonar o poder e impedir que o primeiro país produtor mundial de cacau afunde numa outra guerra civil.
A ONU informou que os confrontos entre apoiantes de Ouattara e as forças de segurança leais a Gbagbo fizeram 173 mortos e milhares de pessoas se refugiaram nos países limítrofes por receio de guerra civil no país, como em 2002-2003.
A CEDEAO vai agora estudar a sequência a dar a esta recusa após o relatório da delegação terça-feira ao presidente em exercício da organização regional, o Presidente Goodluck Jonathan da Nigéria.
Os chefes dos Estados-Maiores das Forças Armadas da África Ocidental elaboraram uma estratégia para uma eventual ação militar para destituir Gbagbo, após uma reunião de dois dias organizada na semana passada em Abuja, na Nigéria.
-0- PANA SEG/ASA/TBM/SOC/MAR/TON 04Jan2011
« O encontro pode resumir-se na recusa de Gbagbo de partir », indicou a fonte sem dar mais pormenores.
Os Presidentes Yayi Boni do Benin, Pedro Pires de Cabo Verde e Ernest Koroma da Serra Leoa regressaram segunda-feira a Abidjan para continuar as suas discussões iniciadas durante a sua primeira missão na Côte d'Ivoire a 28 de Dezembro último para informar Gbagbo da decisão tomada pela organização regional composta por 15 membros de o destituir pela força.
Os chefes de Estado da África Ocidental foram juntados pelo primeiro-ministro queniano, Raila Odinga, emissário da União Africana (UA).
A PANA soube que a recusa de Gbagbo intervém apesar da amnistia proposta pelos chefes de Estado africanos e da oferta dum posto pela UA, entre outras promessas que visam fazê-lo abandonar o poder e impedir que o primeiro país produtor mundial de cacau afunde numa outra guerra civil.
A ONU informou que os confrontos entre apoiantes de Ouattara e as forças de segurança leais a Gbagbo fizeram 173 mortos e milhares de pessoas se refugiaram nos países limítrofes por receio de guerra civil no país, como em 2002-2003.
A CEDEAO vai agora estudar a sequência a dar a esta recusa após o relatório da delegação terça-feira ao presidente em exercício da organização regional, o Presidente Goodluck Jonathan da Nigéria.
Os chefes dos Estados-Maiores das Forças Armadas da África Ocidental elaboraram uma estratégia para uma eventual ação militar para destituir Gbagbo, após uma reunião de dois dias organizada na semana passada em Abuja, na Nigéria.
-0- PANA SEG/ASA/TBM/SOC/MAR/TON 04Jan2011