PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Laurent Gbagbo, TPI e Burkina Faso na primeira página de jornais na Côte d'Ivoire
Abidjan, Côte d'Ivoire (PANA) - A recusa do Tribunal Penal Internacional (TPI) de permitir ao ex-Presidente ivoiriense, Laurent Gbagbo, assistir ao funeral da sua mãe e a situação no Burkina Faso fizeram a primeira página da imprensa na Cote d'Ivoire.
"No funeral da mãe Gado Marguèrite, Gbagbo não vai estar!", titula o diário Le Patriote, que evoca uma recusa elegante do TPI e acusa "extremistas do FPI (Frente Patriótica Ivoiriense (FPI, partido de Gbagbo) de terem "ainda matado o seu líder".
"O TPI justifica a sua recusa pelo facto de que uma liberdade provisória de Laurent Bagbo poderia expor a um perigo a população na Côte d’Ivoire, o pessoal do TPI e o próprio Gbagbo," escreve o jornal .
Por sua vez, o jornal Soirinfo escreveu que "os juízes tiveram em conta as preocupações logísticas e de segurança, levantadas pelo Governo ivoiriense, o escrivão, o procurador do TPI e o representante legal das vítimas para dizerem “não".
Do seu lado, o jornal Notre Voie (próximo de Gbagbo) informou que é o Presidente ivoiriense, Alassane Dramane Ouattara, que se opõe à presença de Gbagbo no funeral da sua mãe Marguerite Gado.
A seu ver, os argumentos avançados são para justificar a rejeição do pedido de liberdade provisória e "uma grave ofensa aos usos e costumes africanos.
No concernente à situação militar e política no Burkina Faso, o Le patriote nota "uma total confusão" e anuncia cerca de 20 mortos e vários feridos por tiros.
O jornal Le Nouveau Reveil pergunta-se se isso não é o fim de Compaoré enquanto o Fraternité Matin (pró-governamental) defende a posição da CEDEAO que diz "Não ao golpe de Estado no Burkina Faso".
-0- PANA JU/JSG/DIM/DD 04nov 2014
"No funeral da mãe Gado Marguèrite, Gbagbo não vai estar!", titula o diário Le Patriote, que evoca uma recusa elegante do TPI e acusa "extremistas do FPI (Frente Patriótica Ivoiriense (FPI, partido de Gbagbo) de terem "ainda matado o seu líder".
"O TPI justifica a sua recusa pelo facto de que uma liberdade provisória de Laurent Bagbo poderia expor a um perigo a população na Côte d’Ivoire, o pessoal do TPI e o próprio Gbagbo," escreve o jornal .
Por sua vez, o jornal Soirinfo escreveu que "os juízes tiveram em conta as preocupações logísticas e de segurança, levantadas pelo Governo ivoiriense, o escrivão, o procurador do TPI e o representante legal das vítimas para dizerem “não".
Do seu lado, o jornal Notre Voie (próximo de Gbagbo) informou que é o Presidente ivoiriense, Alassane Dramane Ouattara, que se opõe à presença de Gbagbo no funeral da sua mãe Marguerite Gado.
A seu ver, os argumentos avançados são para justificar a rejeição do pedido de liberdade provisória e "uma grave ofensa aos usos e costumes africanos.
No concernente à situação militar e política no Burkina Faso, o Le patriote nota "uma total confusão" e anuncia cerca de 20 mortos e vários feridos por tiros.
O jornal Le Nouveau Reveil pergunta-se se isso não é o fim de Compaoré enquanto o Fraternité Matin (pró-governamental) defende a posição da CEDEAO que diz "Não ao golpe de Estado no Burkina Faso".
-0- PANA JU/JSG/DIM/DD 04nov 2014