PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Lançada campanha eleitoral na Tunísia
Túnis- Tunísia (PANA) -- A Tunísia vive desde domingo sob o signo da campanha eleitoral com vista aos escrutínios presidencial e legislativo de 25 de Outubro corrente.
Ao lançar a campanha eleitoral, o Presidente tunisino, Zine El Abidine Ben Ali, comprometeu-se, domingo, a colocar o problema do emprego na posição de "prioridade absoluta" do seu próximo mandato (2009-2014), se for eleito.
Para o Presidente-candidato, o emprego é "o desafio mais urgente da próxima etapa".
A taxa de desemprego oficialmente estimada em 14 por cento é reforçada pela chegada cada ano ao mercado do emprego de cerca de 70 mil finalistas do ensino superior.
No seu programa de 24 pontos, o Presidente tunisino projecta criar 425 mil empregos durante os próximos anos.
O seu objectivo é reduzir a taxa de desemprego a um ponto e meio.
Sob o slogan "Juntos enfrentemos os desafios", o chefe de Estado tunisino apresentou o seu programa eleitoral num grande comício popular organizado numa nova sala omnidesportiva de Radès, perto de Túnis.
Acompanhado da sua esposa Leïla, o homem forte da Tunísia recebeu um acolhimento triunfal por cerca de 14 mil adeptos presentes, na sua maioria jovens e mulheres que gritavam sem cessar "Ben Ali, o povo está contigo".
Segundo o seu programa, Ben Ali ambiciona fazer progredir em 40 por cento o rendimento nacional per capita para passar dos actuais cinco mil para sete mil dinares tuninos em 2014 (um dólar americano equivale a 1,2 dinar).
Ele anunciou uma série de medidas económicas, sociais e culturais visando erguer a Tunísia da posição de país emergente para a de país avançado.
Prometeu alargar a cobertura social a 98 por cento dos Tunisinos contra 86 por cento actualmente e a taxa das famílias proprietárias de alojamento de 80 para 90 por cento.
Por outro lado, falou em estudos estratégicos visando atingir o objectivo de mil 500 quilómetros de autoestradas durante a próxima década, duplicar a frota marítima, modernizar o transporte ferroviário e conectar um milhão de assinantes à rede Internet de alta velocidade.
A convertibilidade do dinar tunisino, actualmente abaixo de 50 por cento, seria total antes do fim de 2014, estando igualmente prevista uma redução dos impostos aduaneiros e da pressão fiscal sobre as empresas para relançar o crescimento.
A dotação orçamental para a Cultura passaria para 1,5 por cento do orçamento contra 1,25 por cento em 2009.
No domínio político onde várias Organizações não Governamentais acusam o seu regime de registar um "défice democrático", Ben Ali comprometeu-se a dar "um maior apoio do Estado aos partidos, aos seus órgãos de expressão e à imprensa de opinião, em geral".
Ele garantiu trabalhar para "consolidar os fundamentos da democracia local e alargar os domínios de parceria com a sociedade civil".
No capítulo imprensa, prometeu promover e diversificar os desempenhos para que esta seja a expressão fiel das preocupações da comunidade nacional e reflicta o pluralismo intelectual e político.
"Não existem tabus nos temas e dossiês abordados, excepto o que viola as regras fixadas pela lei e a ética profissional", realçou.
No poder desde 1987, Ben Ali é candidato à sua própria sucessão.
Ele disputa um quinto mandato sucessivo e parte nitidamente favorito face a três candidatos da oposição, dos quais dois próximos do poder.
Ao lançar a campanha eleitoral, o Presidente tunisino, Zine El Abidine Ben Ali, comprometeu-se, domingo, a colocar o problema do emprego na posição de "prioridade absoluta" do seu próximo mandato (2009-2014), se for eleito.
Para o Presidente-candidato, o emprego é "o desafio mais urgente da próxima etapa".
A taxa de desemprego oficialmente estimada em 14 por cento é reforçada pela chegada cada ano ao mercado do emprego de cerca de 70 mil finalistas do ensino superior.
No seu programa de 24 pontos, o Presidente tunisino projecta criar 425 mil empregos durante os próximos anos.
O seu objectivo é reduzir a taxa de desemprego a um ponto e meio.
Sob o slogan "Juntos enfrentemos os desafios", o chefe de Estado tunisino apresentou o seu programa eleitoral num grande comício popular organizado numa nova sala omnidesportiva de Radès, perto de Túnis.
Acompanhado da sua esposa Leïla, o homem forte da Tunísia recebeu um acolhimento triunfal por cerca de 14 mil adeptos presentes, na sua maioria jovens e mulheres que gritavam sem cessar "Ben Ali, o povo está contigo".
Segundo o seu programa, Ben Ali ambiciona fazer progredir em 40 por cento o rendimento nacional per capita para passar dos actuais cinco mil para sete mil dinares tuninos em 2014 (um dólar americano equivale a 1,2 dinar).
Ele anunciou uma série de medidas económicas, sociais e culturais visando erguer a Tunísia da posição de país emergente para a de país avançado.
Prometeu alargar a cobertura social a 98 por cento dos Tunisinos contra 86 por cento actualmente e a taxa das famílias proprietárias de alojamento de 80 para 90 por cento.
Por outro lado, falou em estudos estratégicos visando atingir o objectivo de mil 500 quilómetros de autoestradas durante a próxima década, duplicar a frota marítima, modernizar o transporte ferroviário e conectar um milhão de assinantes à rede Internet de alta velocidade.
A convertibilidade do dinar tunisino, actualmente abaixo de 50 por cento, seria total antes do fim de 2014, estando igualmente prevista uma redução dos impostos aduaneiros e da pressão fiscal sobre as empresas para relançar o crescimento.
A dotação orçamental para a Cultura passaria para 1,5 por cento do orçamento contra 1,25 por cento em 2009.
No domínio político onde várias Organizações não Governamentais acusam o seu regime de registar um "défice democrático", Ben Ali comprometeu-se a dar "um maior apoio do Estado aos partidos, aos seus órgãos de expressão e à imprensa de opinião, em geral".
Ele garantiu trabalhar para "consolidar os fundamentos da democracia local e alargar os domínios de parceria com a sociedade civil".
No capítulo imprensa, prometeu promover e diversificar os desempenhos para que esta seja a expressão fiel das preocupações da comunidade nacional e reflicta o pluralismo intelectual e político.
"Não existem tabus nos temas e dossiês abordados, excepto o que viola as regras fixadas pela lei e a ética profissional", realçou.
No poder desde 1987, Ben Ali é candidato à sua própria sucessão.
Ele disputa um quinto mandato sucessivo e parte nitidamente favorito face a três candidatos da oposição, dos quais dois próximos do poder.