PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Lançada 6ª edição do Prémio Africano de Jornalismo da Educação em África
Dakar- Senegal (PANA) -- A sexta edição do Prémio Africano de Jornalismo da Educação (PAJE) acaba de ser lançada em Grahamstown, perto da cidade sul- africana de Port Elizabeth, pelo ex-Presidente do Gana, John Kufuor, soube a PANA terça-feira junto dos organizadores.
Uma nota transmitida à sede da PANA em Dakar indica que a cerimónia do lançamento deste Prémio, que é da iniciativa da Associação para o Desenvolvimento da Educação em África (ADEA), teve lugar à margem do Congresso Mundial do Jornalismo da Educação, decorrido em Grahamstown.
O PAJE é uma iniciativa da ADEA concebida para recompensar os melhores artigos sobre a Educação em África da autoria de jornalistas africanos e publicados na imprensa africana.
Segundo a sua responsável para as Relações Externas, Thanh-Hoa Desruelles, a ADEA pretende, através deste prémio "de reconhecimento à excelência na reportagem sobre a Educação", desenvolver uma rede de jornalistas africanos "altamente competentes" na cobertura de questões educativas.
Ela encorajou os jovens jornalistas, e particularmente mulheres, a concorrerem para o galardão, citando o exemplo de uma jovem profissional ugandesa que venceu a edição de 2008.
O concurso está aberto a todos os jornalistas africanos que tenham escrito um artigo sobre Educação em África em inglês, francês ou português, publicado num diário, semanário ou outro periódico africano, devendo as candidaturas serem apresentadas à ADEA até 01 de Maio de 2011.
Serão premiados dois artigos em cada uma das três línguas e os vencedores receberão quatro mil euros, para o primeiro classificado, e dois mil euros para o segundo.
A cerimónia de Grahamstown, decorrida na Universidade de Rhodes, serviu ainda para o lançamento, também pelo ex-chefe de Estado do Gana, dum "kit de ferramentas" da educação, igualmente publicado pela ADEA, destinado à formação de jornalistas e outros especialistas da comunicação.
John Kufuor elogiou este projeto da ADEA descrevendo-o como "um instrumento de trabalho ao serviço de jornalistas, responsáveis de comunicação no setor da Educação, membros da sociedade civil, pesquisadores, estudantes e outros atores incluindo políticos".
"Estamos sempre a manifestar o desejo de integrar o continente num mundo global, mas como fazê-lo? Temos de começar por compreender melhor os desafios básicos das economias, do bem-estar social, da educação e do mundo que nos rodeia", declarou Kufuor.
Por seu turno, o secretário executivo da ADEA, Ahlin Byll-Cataria, realçou o papel desempenhado pela imprensa na sociedade e o seu poder que, segundo ele, explica por que os jornalistas se encontram entre os que mais arriscam as suas vidas.
Chamou a atenção para a influência que a imprensa ocidental sempre teve na apresentação de África como um continente amaldiçoado, "mesmo com iniciativas promissoras de desenvolvimento a brotarem em toda África".
A este propósito, enalteceu a imprensa sul-africana pela qualidade alcançada, citando a forma como a sua cobertura do Mundial de futebol de 2010 permitiu reavivar "o sentido de identidade africana entre Sul-Africanos e entre Africanos em todo o continente e na diáspora".
Uma nota transmitida à sede da PANA em Dakar indica que a cerimónia do lançamento deste Prémio, que é da iniciativa da Associação para o Desenvolvimento da Educação em África (ADEA), teve lugar à margem do Congresso Mundial do Jornalismo da Educação, decorrido em Grahamstown.
O PAJE é uma iniciativa da ADEA concebida para recompensar os melhores artigos sobre a Educação em África da autoria de jornalistas africanos e publicados na imprensa africana.
Segundo a sua responsável para as Relações Externas, Thanh-Hoa Desruelles, a ADEA pretende, através deste prémio "de reconhecimento à excelência na reportagem sobre a Educação", desenvolver uma rede de jornalistas africanos "altamente competentes" na cobertura de questões educativas.
Ela encorajou os jovens jornalistas, e particularmente mulheres, a concorrerem para o galardão, citando o exemplo de uma jovem profissional ugandesa que venceu a edição de 2008.
O concurso está aberto a todos os jornalistas africanos que tenham escrito um artigo sobre Educação em África em inglês, francês ou português, publicado num diário, semanário ou outro periódico africano, devendo as candidaturas serem apresentadas à ADEA até 01 de Maio de 2011.
Serão premiados dois artigos em cada uma das três línguas e os vencedores receberão quatro mil euros, para o primeiro classificado, e dois mil euros para o segundo.
A cerimónia de Grahamstown, decorrida na Universidade de Rhodes, serviu ainda para o lançamento, também pelo ex-chefe de Estado do Gana, dum "kit de ferramentas" da educação, igualmente publicado pela ADEA, destinado à formação de jornalistas e outros especialistas da comunicação.
John Kufuor elogiou este projeto da ADEA descrevendo-o como "um instrumento de trabalho ao serviço de jornalistas, responsáveis de comunicação no setor da Educação, membros da sociedade civil, pesquisadores, estudantes e outros atores incluindo políticos".
"Estamos sempre a manifestar o desejo de integrar o continente num mundo global, mas como fazê-lo? Temos de começar por compreender melhor os desafios básicos das economias, do bem-estar social, da educação e do mundo que nos rodeia", declarou Kufuor.
Por seu turno, o secretário executivo da ADEA, Ahlin Byll-Cataria, realçou o papel desempenhado pela imprensa na sociedade e o seu poder que, segundo ele, explica por que os jornalistas se encontram entre os que mais arriscam as suas vidas.
Chamou a atenção para a influência que a imprensa ocidental sempre teve na apresentação de África como um continente amaldiçoado, "mesmo com iniciativas promissoras de desenvolvimento a brotarem em toda África".
A este propósito, enalteceu a imprensa sul-africana pela qualidade alcançada, citando a forma como a sua cobertura do Mundial de futebol de 2010 permitiu reavivar "o sentido de identidade africana entre Sul-Africanos e entre Africanos em todo o continente e na diáspora".