PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Lagarta-de-cartucho devasta cultura de milho em São Tomé e Príncipe
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - A praga da lagarta-de-cartucho continua a danificar a cultura do milho em São Tomé e Príncipe, apesar de declarada como estando sob controlo, soube-se de fonte oficial em São Tomé e Príncipe.
Face à devastação, nos últimos dois anos, deste cereal, os produtores da região do centro e norte do arquipélago santomense lançaram um apelo ao Governo para que os ajude a combaterem a praga de Crontcha que esta a dizimar a cultura de milho naquela região deixando-os em dificuldade, de acordo com a fonte.
Vários hectares de terras foram destruídos em Canavial, região de referência na produção de milho na zona do norte de São Tomé, onde Crontcha, um inseto de cor preta, ataca milhos no colo 15 dias depois da sua germinação”.
Ouvidos pela PANA no local, os agricultores qualificam o inseto de “desgraçado" porque, a seu ver, o mesmo não lhes permite sequer colherem uma espiga de milho.
Os cerca de 60 produtores de milho de Canavial e de outras áreas dedicados a este cultivo pediram o apoio das autoridades competentes com vista a mitigar os prejuízos que vêem somando no terreno.
A próposito, o Centro de Investigação Agronómica e Tecnológica (CIAT) fez vários testes cujos resultados serão conhecidos dentro de trinta dias com vista a buscar um método eficaz de controlo da praga, garantiu Zeferino do Espirito Santo, investigador chefe deste centro.
Por outro lado, Zeferin do Espírito Santo responsabilizou os produtores pela propagação deste inseto.
A seu ver, no fim das charruas, os camponeses não fazem limpeza das suas alfaias, procedimento que, no seu entender, leva o inseto em apreço de um lado para outro.
Acrescentou que Crontcha existe desde a era colonial e que o aumento da população do referido inseto, nos últimos tempos, deve-se à mudança do clima, o que, frisou, tem provocado o prolongamento da estação seca que se vem verificando no pais.
O responsável anunciou por outro lado que, dentro de seis meses, o CIAT introduzirá uma técnica de controlo da praga.
Aparecimento de Crontcha foi notado numa altura em que a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) declarou, no arquipélago, que está sob controlo a praga de lagarta-de-cartucho que, nos ultimos dois anos, deixou os produtores deste cereal numa situação de dificuldade extrema.
Com 180 mil dólares, prosseguiu a FAO, foi desenvolvida uma politica integrada de combate ao inseto que, como borboletas noturnas, deixam suas larvas que atacam as folhas destas plantas.
Com este trabalho, a FAO prevê no entanto um aumento ligeiro na produção do milho em São Tomé e Príncipe durante este ano.
Spdóptera Fungiperda, vulgo lagarta-de-cartucho, foi detetado no arquipélago santomense em 2015, segundo a FAO.
O inseto foi diagnosticado também noutros países da sub-região, nomeadamente os Camarões, o Tchad, a República Democrática do Congo e o Congo Brazzaville, exceto o Gabão e a Guiné-Equatorial onde estudos sobre a mesma matéria ainda está em curso.
-0- PANA RMG/DD 17nov2017
Face à devastação, nos últimos dois anos, deste cereal, os produtores da região do centro e norte do arquipélago santomense lançaram um apelo ao Governo para que os ajude a combaterem a praga de Crontcha que esta a dizimar a cultura de milho naquela região deixando-os em dificuldade, de acordo com a fonte.
Vários hectares de terras foram destruídos em Canavial, região de referência na produção de milho na zona do norte de São Tomé, onde Crontcha, um inseto de cor preta, ataca milhos no colo 15 dias depois da sua germinação”.
Ouvidos pela PANA no local, os agricultores qualificam o inseto de “desgraçado" porque, a seu ver, o mesmo não lhes permite sequer colherem uma espiga de milho.
Os cerca de 60 produtores de milho de Canavial e de outras áreas dedicados a este cultivo pediram o apoio das autoridades competentes com vista a mitigar os prejuízos que vêem somando no terreno.
A próposito, o Centro de Investigação Agronómica e Tecnológica (CIAT) fez vários testes cujos resultados serão conhecidos dentro de trinta dias com vista a buscar um método eficaz de controlo da praga, garantiu Zeferino do Espirito Santo, investigador chefe deste centro.
Por outro lado, Zeferin do Espírito Santo responsabilizou os produtores pela propagação deste inseto.
A seu ver, no fim das charruas, os camponeses não fazem limpeza das suas alfaias, procedimento que, no seu entender, leva o inseto em apreço de um lado para outro.
Acrescentou que Crontcha existe desde a era colonial e que o aumento da população do referido inseto, nos últimos tempos, deve-se à mudança do clima, o que, frisou, tem provocado o prolongamento da estação seca que se vem verificando no pais.
O responsável anunciou por outro lado que, dentro de seis meses, o CIAT introduzirá uma técnica de controlo da praga.
Aparecimento de Crontcha foi notado numa altura em que a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) declarou, no arquipélago, que está sob controlo a praga de lagarta-de-cartucho que, nos ultimos dois anos, deixou os produtores deste cereal numa situação de dificuldade extrema.
Com 180 mil dólares, prosseguiu a FAO, foi desenvolvida uma politica integrada de combate ao inseto que, como borboletas noturnas, deixam suas larvas que atacam as folhas destas plantas.
Com este trabalho, a FAO prevê no entanto um aumento ligeiro na produção do milho em São Tomé e Príncipe durante este ano.
Spdóptera Fungiperda, vulgo lagarta-de-cartucho, foi detetado no arquipélago santomense em 2015, segundo a FAO.
O inseto foi diagnosticado também noutros países da sub-região, nomeadamente os Camarões, o Tchad, a República Democrática do Congo e o Congo Brazzaville, exceto o Gabão e a Guiné-Equatorial onde estudos sobre a mesma matéria ainda está em curso.
-0- PANA RMG/DD 17nov2017