PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Kofi Annan exige solução imediata para África face à crise mundial
Lusaka- Zambie (PANA) -- O ex-Secretário-Geral da Organização das Naçõies Unidas (ONU), Kofi Annan, apelou terça-feira em Dar es Salam (Tanzânia) para uma ajuda imediata à África a fim de limitar o impacto da crise financeira mundial sobre as suas populações e economias para lhe permitir desempenhar um papel maior no relançamento mundial.
"Temos uma ocasiâo "única na nossa vida" de restabelecer as instituições mundiais de modo justo e eficaz para permitir à Africa e ao mundo em desenvolvimento expressarem-se melhor", declarou Annan citado num comunicado proveniente da capital tanzaniana.
Durante uma conferência sob o lema "Mudanças: Parcerias bem sucedidas para permitir à África ultrapassar os desafios do crescimento", o diplomata ganense indicou que o continente negro pode fazer parte da solução para a crise económica participando num plano de relançamento mundial.
Ele sugeriu que a base deste plano "seja um continente que disponha de projectos já prontos, consubstanciados numa energia própria, infra-estruturas rodoviárias, ferroviárias e portuárias.
Na sua opinião, estas infra-estruturas permitirão criar empregos, estimular a actividade económica, quer em África quer no mundo, e poderá ser a base de um reforço de trocas na região.
É preciso um apoio imediato à África para lhe permitir enfrentar a crise financeira, cuja natureza é tal que nenhum país, muito menos uma região do mundo pode fazer face sozinha, acrescentou o ex-SG da ONU.
Annan estimou que África, como já sofre do impacto da mudança climática e das suas consequências na segurança alimentar, é já vulnerável à crise económica.
Segundo ele, medidas imediatas devem ser tomadas para permitir aos países africanos terem acesso a financiamentos largamente aumentados.
O ex-SG da ONU, que preside ao Painel Africa Progress, advertiu que a não compensação das perdas de receitas para manter serviços públicos essenciais poderá implicar sofrimentos humanos extraordinários, anular os progressos realizados no quadro dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) e desembocar num crescimento da tensão política e social.
"Os cidadãos merecem uma governação boa e responsável.
A capacidade de um país para fazer face e reagir ao impacto da crise mundial dependerá da força das suas disposições em matéria de governação", concluiu Annan durante esta conferência organizada conjuntamente pelo Governo tanzaniano e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
"Temos uma ocasiâo "única na nossa vida" de restabelecer as instituições mundiais de modo justo e eficaz para permitir à Africa e ao mundo em desenvolvimento expressarem-se melhor", declarou Annan citado num comunicado proveniente da capital tanzaniana.
Durante uma conferência sob o lema "Mudanças: Parcerias bem sucedidas para permitir à África ultrapassar os desafios do crescimento", o diplomata ganense indicou que o continente negro pode fazer parte da solução para a crise económica participando num plano de relançamento mundial.
Ele sugeriu que a base deste plano "seja um continente que disponha de projectos já prontos, consubstanciados numa energia própria, infra-estruturas rodoviárias, ferroviárias e portuárias.
Na sua opinião, estas infra-estruturas permitirão criar empregos, estimular a actividade económica, quer em África quer no mundo, e poderá ser a base de um reforço de trocas na região.
É preciso um apoio imediato à África para lhe permitir enfrentar a crise financeira, cuja natureza é tal que nenhum país, muito menos uma região do mundo pode fazer face sozinha, acrescentou o ex-SG da ONU.
Annan estimou que África, como já sofre do impacto da mudança climática e das suas consequências na segurança alimentar, é já vulnerável à crise económica.
Segundo ele, medidas imediatas devem ser tomadas para permitir aos países africanos terem acesso a financiamentos largamente aumentados.
O ex-SG da ONU, que preside ao Painel Africa Progress, advertiu que a não compensação das perdas de receitas para manter serviços públicos essenciais poderá implicar sofrimentos humanos extraordinários, anular os progressos realizados no quadro dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) e desembocar num crescimento da tensão política e social.
"Os cidadãos merecem uma governação boa e responsável.
A capacidade de um país para fazer face e reagir ao impacto da crise mundial dependerá da força das suas disposições em matéria de governação", concluiu Annan durante esta conferência organizada conjuntamente pelo Governo tanzaniano e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).