PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Kofi Annan avalia progressos de reformas democráticas no Quénia
Nairobi, Quénia (PANA) – Kofi Annan, presidente do grupo de peritos da União Africana (UA) encarregue de efetuar negociações de paz após o recrudescimento de violências no Quénia depois das eleições presidenciais contestadas de 2007, está em Nairobi para examinar os progressos realizados até agora nas reformas democráticas em curso no país.
O antigo Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (de 1997 a 2006) reuniu-se terça-feira com o novo presidente do Tribunal Supremo do Quénia, Willy Mutunga, e posteriormente com membros da Comissão para a Aplicação da Constituição (CIC, sigla em inglês).
Falando no termo destas duas reuniões decorridas à porta fechada, Mutunga declarou que Annan deseja inquirir-se sobre o estado das reformas judiciais e os progressos já realizados neste sentido.
Entre as reformas judiciais já instauradas, prosseguiu, notamos a criação do Tribunal Supremo dirigido pelo juiz Mutunga.
A reunião abordou igualmente questões relativas à devolução da CIC e às eleições presidenciais e parlamentares de 2013, disse.
Por sua vez, Elisabeht Muli, vice-presidente da CIC, declarou que Annan sublinhou novamente a importância da aplicação da Constituição e que está muito contente com o trabalho realizado pela CIC.
O presidente do Grupo de Peritos da União Africana de eminentes personalidades africanas chegou segunda-feira a Nairobi onde deverá reunir-se também com o primeiro-ministro Raila Odinga.
Muli declarou que Annan aceita que o Parlamento possa emendar a Constituição se necessário mas com o envolvimento inteiro do povo do Quénia.
A má governação, a injustiça crónica, a impunidade, as clivagens étnicas e as "chamadas eleições distorcidas" tinham provocado as violências pós-eleitorais de 2007 que fizeram mil e 300 mortos e 350 mil deslocadas no Quénia.
É neste contexto que a comunidade internacional, dirigida pela União Africana, empreendeu negociações de paz que puseram termo à violência, abrindo a via a um Governo de Partilha do Poder em que Mwai Kibaki é o Presidente da República, enquanto Raul Odinga, o seu principal opositor durante as eleições de 2007, é o primeiro-ministro.
A comunidade internacional espera igualmente a aplicação rápida das reformas constitucionais, judiciais e políticas em curso no país.
-0- PANA DJ/BOS/ASA/TBM/SOC/MAR/DD 19out2011
O antigo Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (de 1997 a 2006) reuniu-se terça-feira com o novo presidente do Tribunal Supremo do Quénia, Willy Mutunga, e posteriormente com membros da Comissão para a Aplicação da Constituição (CIC, sigla em inglês).
Falando no termo destas duas reuniões decorridas à porta fechada, Mutunga declarou que Annan deseja inquirir-se sobre o estado das reformas judiciais e os progressos já realizados neste sentido.
Entre as reformas judiciais já instauradas, prosseguiu, notamos a criação do Tribunal Supremo dirigido pelo juiz Mutunga.
A reunião abordou igualmente questões relativas à devolução da CIC e às eleições presidenciais e parlamentares de 2013, disse.
Por sua vez, Elisabeht Muli, vice-presidente da CIC, declarou que Annan sublinhou novamente a importância da aplicação da Constituição e que está muito contente com o trabalho realizado pela CIC.
O presidente do Grupo de Peritos da União Africana de eminentes personalidades africanas chegou segunda-feira a Nairobi onde deverá reunir-se também com o primeiro-ministro Raila Odinga.
Muli declarou que Annan aceita que o Parlamento possa emendar a Constituição se necessário mas com o envolvimento inteiro do povo do Quénia.
A má governação, a injustiça crónica, a impunidade, as clivagens étnicas e as "chamadas eleições distorcidas" tinham provocado as violências pós-eleitorais de 2007 que fizeram mil e 300 mortos e 350 mil deslocadas no Quénia.
É neste contexto que a comunidade internacional, dirigida pela União Africana, empreendeu negociações de paz que puseram termo à violência, abrindo a via a um Governo de Partilha do Poder em que Mwai Kibaki é o Presidente da República, enquanto Raul Odinga, o seu principal opositor durante as eleições de 2007, é o primeiro-ministro.
A comunidade internacional espera igualmente a aplicação rápida das reformas constitucionais, judiciais e políticas em curso no país.
-0- PANA DJ/BOS/ASA/TBM/SOC/MAR/DD 19out2011