PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Khalifa Haftar ameaça intervenção militar em caso de eleições não transparentes na Líbia
Tripoli, Líbia (PANA) - O comandante das Forças Armadas da Líbia, baseado no leste do país, marechal Khalifa Haftar, disse que foi o primeiro a querer realizar eleições no país, garantindo no entanto que se elas não forem transparentes, o Exército "tomará medidas para abortá-las".
Em comunicado quinta-feira à noite, o marechal Haftar reafirmou o seu apoio às eleições, prometendo reconhecer os resultados "se forem justos", ressaltando que estava comprometido com o "Acordo de Paris".
Recorde-se que o Acordo de Paris é um documento no qual os protagonistas da crise líbia se comprometem a organizar, em dezembro de 2018, eleições gerais precedidas da adoção de disposições legais sobre a futura Constituição e uma conferência inclusiva para estabelecer as bases para uma transição pacífica no país.
Durante uma reunião com líderes tribais em Benghazi, na quinta-feira, o marechal Khalifa Haftar lembrou que "em Paris houve um acordo político com os partidos rivais na Líbia" e que ele se compromete respeitar este documento.
Note-se que os compromissos assumidos no país podem não ser honrados devido aos atrasos na tomada de algumas medidas previstas no documento, incluindo a adoção da lei do referendo pelo Parlamento, que vive dificuldades para realizar uma sessão devido a divisões entre deputados que bloqueam todo o processo político.
Esta situação levou a um impasse, cujas manifestações mais espetaculares foram os confrontos armados que abalaram a capital, Trípoli, por mais de uma semana, matando mais de 50 pessoas e desalojando mais de mil e 500 outras.
Referindo-se aos confrontos em Trípoli, o general Haftar disse que "esta crise deve parar o mais rápido possível".
"Não podemos ficar calados sobre a situação atual e vamos libertar Tripoli, de acordo com um plano militar estudado, uma opção inevitável", acrescentou.
Ele descreveu os terroristas como "as criaturas perversas que Deus criou", acrescentando que "nós assumimos a responsabilidade de não manter vivo nenhum dos elementos do Daech enquanto estivermos em vida".
-0- PANA BY/JSG/IZ 07set2018
Em comunicado quinta-feira à noite, o marechal Haftar reafirmou o seu apoio às eleições, prometendo reconhecer os resultados "se forem justos", ressaltando que estava comprometido com o "Acordo de Paris".
Recorde-se que o Acordo de Paris é um documento no qual os protagonistas da crise líbia se comprometem a organizar, em dezembro de 2018, eleições gerais precedidas da adoção de disposições legais sobre a futura Constituição e uma conferência inclusiva para estabelecer as bases para uma transição pacífica no país.
Durante uma reunião com líderes tribais em Benghazi, na quinta-feira, o marechal Khalifa Haftar lembrou que "em Paris houve um acordo político com os partidos rivais na Líbia" e que ele se compromete respeitar este documento.
Note-se que os compromissos assumidos no país podem não ser honrados devido aos atrasos na tomada de algumas medidas previstas no documento, incluindo a adoção da lei do referendo pelo Parlamento, que vive dificuldades para realizar uma sessão devido a divisões entre deputados que bloqueam todo o processo político.
Esta situação levou a um impasse, cujas manifestações mais espetaculares foram os confrontos armados que abalaram a capital, Trípoli, por mais de uma semana, matando mais de 50 pessoas e desalojando mais de mil e 500 outras.
Referindo-se aos confrontos em Trípoli, o general Haftar disse que "esta crise deve parar o mais rápido possível".
"Não podemos ficar calados sobre a situação atual e vamos libertar Tripoli, de acordo com um plano militar estudado, uma opção inevitável", acrescentou.
Ele descreveu os terroristas como "as criaturas perversas que Deus criou", acrescentando que "nós assumimos a responsabilidade de não manter vivo nenhum dos elementos do Daech enquanto estivermos em vida".
-0- PANA BY/JSG/IZ 07set2018