PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Kadafi receia guerra entre tribos do Sul Sudão
Addis Abeba- Líbia (PANA) -- O líder líbio Muamar Kadafi descartou a eventualidade duma guerra entre o norte e o sul do Suão, à luz do referendo de autodeterminação no Sul Sudão previsto para 2011, receando pelo contrário a eclosão de confrontos entre tribos no interior mesmo do Sul Sudão.
O guia Muamar Kadafi precisou, durante uma conferência de imprensa domingo à noite na capital etíope, à margem da XIV cimeira da União Africana (UA), que é provável que a guerra exploda no interior do Sul Sudão onde as tribos do Sul estão muito divididas e o Sul Sudão poderá, a seu ver, tornar-se numa outra Somália.
O líder Kadafi acrescentou que estas divisões exacerbadas entre as tribos podem causar conflitos armados violentos susceptíveis de degenerar devido a divergências regionais e apetites das potências internacionais que cobiçam as riquezas da região.
Ele afirmou igualmente que o Sul Sudão é um pequeno território que, em caso de autonomia, será muito fraco e poderá constituir um alvo fácil para as ambições, a nível regional, nomeadamente dos países vizinhos e sobretudo das grandes potências que querem instalar-se na região a fim de controlar recursos petrolíferos prometedores e a água.
O guia Muamar Kadafi estima interessante para o Sul Sudão consolidar as suas relações com o norte no quadro dum Sudão unido e forte que tenha uma posição no continente africano e no mundo árabe e islâmico.
Será então capaz, no seu entender, de enfrentar os desafios de desenvolvimento, de luta contra a pobreza e o atraso, e realizar a justiça social.
Ele afirmou que o finado líder do Sul Sudão, John Garang, nunca foi adepto da ideia da separação com o norte.
No que diz respeito à situação na Guiné-Conakry, o guia Muamar Kadafi criticou as tentativas de ingerência externas neste país da África Ocidental e afirmou que todos os projectos propostos na Guiné-Conakry hoje não estão ao serviço da realização da estabilidade e da segurança do povo guineense, mas, pelo contrário, estão destinados à exploração dos enormes recursos deste país.
Ele precisou que os projectos, em curso de elaboração nos corredores por algumas partes estrangeiras, visam a instalação dum Governo ao serviço de sociedades interessadas pelas as enormes riquezas da Guiné-Conakry.
Quanto à Somália, o líder Kadafi deplorou a divisão deste país árabe e africano e a deslocação das suas fronteiras estimando que o estado em que se encontra a Somália na era do falecido Presidente Siad Barré era de longe melhor.
O guia Muamar Kadafi reiterou a sua condenação da pirataria internacional contra a Somália e a violação das águas da sua Zona Económica Exclusiva (ZEE), a poluição das suas costas devido à rejeição dos resíduos tóxicos bem como a pilhagem dos seus imensos recursos haliêuticos.
O líder Kadafi acusou a maioria das grandes potências de estarem implicadas na violação da ZEE da Somália fixada pelas convenções internacionais a 200 milhas.
Ele advertiu todos os países africanos costeiros de que eles correm os mesmos riscos que a Somália hoje, na ausência de mecanismos federais africanos tais como um Ministério Federal da Defesa e uma Marinha Federal que trabalhe no quadro do Governo da União que os líderes africanos tardam a realizar.
Ele nota, a este propósito, a ausência duma tomada de consciência sobre as mudanças no plano internacional e as exigências da globalização que não reconhece os pequenos países.
O guia Muamar Kadafi precisou, durante uma conferência de imprensa domingo à noite na capital etíope, à margem da XIV cimeira da União Africana (UA), que é provável que a guerra exploda no interior do Sul Sudão onde as tribos do Sul estão muito divididas e o Sul Sudão poderá, a seu ver, tornar-se numa outra Somália.
O líder Kadafi acrescentou que estas divisões exacerbadas entre as tribos podem causar conflitos armados violentos susceptíveis de degenerar devido a divergências regionais e apetites das potências internacionais que cobiçam as riquezas da região.
Ele afirmou igualmente que o Sul Sudão é um pequeno território que, em caso de autonomia, será muito fraco e poderá constituir um alvo fácil para as ambições, a nível regional, nomeadamente dos países vizinhos e sobretudo das grandes potências que querem instalar-se na região a fim de controlar recursos petrolíferos prometedores e a água.
O guia Muamar Kadafi estima interessante para o Sul Sudão consolidar as suas relações com o norte no quadro dum Sudão unido e forte que tenha uma posição no continente africano e no mundo árabe e islâmico.
Será então capaz, no seu entender, de enfrentar os desafios de desenvolvimento, de luta contra a pobreza e o atraso, e realizar a justiça social.
Ele afirmou que o finado líder do Sul Sudão, John Garang, nunca foi adepto da ideia da separação com o norte.
No que diz respeito à situação na Guiné-Conakry, o guia Muamar Kadafi criticou as tentativas de ingerência externas neste país da África Ocidental e afirmou que todos os projectos propostos na Guiné-Conakry hoje não estão ao serviço da realização da estabilidade e da segurança do povo guineense, mas, pelo contrário, estão destinados à exploração dos enormes recursos deste país.
Ele precisou que os projectos, em curso de elaboração nos corredores por algumas partes estrangeiras, visam a instalação dum Governo ao serviço de sociedades interessadas pelas as enormes riquezas da Guiné-Conakry.
Quanto à Somália, o líder Kadafi deplorou a divisão deste país árabe e africano e a deslocação das suas fronteiras estimando que o estado em que se encontra a Somália na era do falecido Presidente Siad Barré era de longe melhor.
O guia Muamar Kadafi reiterou a sua condenação da pirataria internacional contra a Somália e a violação das águas da sua Zona Económica Exclusiva (ZEE), a poluição das suas costas devido à rejeição dos resíduos tóxicos bem como a pilhagem dos seus imensos recursos haliêuticos.
O líder Kadafi acusou a maioria das grandes potências de estarem implicadas na violação da ZEE da Somália fixada pelas convenções internacionais a 200 milhas.
Ele advertiu todos os países africanos costeiros de que eles correm os mesmos riscos que a Somália hoje, na ausência de mecanismos federais africanos tais como um Ministério Federal da Defesa e uma Marinha Federal que trabalhe no quadro do Governo da União que os líderes africanos tardam a realizar.
Ele nota, a este propósito, a ausência duma tomada de consciência sobre as mudanças no plano internacional e as exigências da globalização que não reconhece os pequenos países.