PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Kadafi insta Árabes a combater com Palestinianos
Tripoli- Líbia (PANA) -- O guia líbio, Muamar Kadafi, lançou quinta- feira à noite um vibrante apelo ao voluntariado dos Árabes com vista a combater ao lado dos Palestinianos assolados por uma guerra lançada pelas forças israelitas na Faixa de Gaza, informou a Agência Líbia de Notícias (JANA).
As forças de ocupação israelitas lançaram desde 27 de Dezembro último uma operação militar de envergadura contra a Faixa de Gaza, que fez mais de 780 mortos e três mil e 200 feridos, na sua maioria crianças e mulheres.
Durante a sua reunião, a 30 de Dezembro último em Tripoli, com os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países da União do Magrebe Árabe (UMA), Kadafi apelou os países árabes a reactivar o seu tratado de defesa comum para fazer face à agressão israelita contra a Faixa de Gaza na Palestina ocupada.
Afirmou que qualquer país árabe vítima de agressão deve ser defendido por todos os Árabes que devem combater ao seu lado, em conformidade com a legalidade do direito internacional.
Kadafi sublinhou que os Árabes devem fechar as portas das negociações, anular todos os acordos e romper as relações diplomáticas que existem entre alguns países árabes e Israel.
Disse que a decisão histórica que sobre a situação actual dos Árabes é fechar definitivamente a porta às negociações que apenas servem para a agenda sionista que visa destruir os Árabes, retirar a referida iniciativa árabe de paz que qualificou de "conspiração árabe", bem como boicotar os Israelitas, o que está ao alcance dos Árabes, permanecendo em estado de guerra com a Israel mesmo sem a fazer.
Kadafi criticou a utilização do critério "dois pesos duas medidas" ao qual o mundo faz recurso para tratar as questões de libertação, de defesa dos territórios e de resistência contra a ocupação e indicou que o movimento Hamas que combate um ocupante é considerado como uma organização terrorista e que o cidadão iraquiano que resiste contra a ocupação é também considerado como terrorista bem como o afegão cuja terra está ocupada e que resiste à ocupação.
O líder líbio exortou a nação árabe a apoiar a resistência palestiniana, tendo em conta que o que é visado não é o Hamas mas o todo povo palestiniano que é o alvo de genocídio, porque os Judeus não podem viver enquanto Estado sem a anexação da Cisjordânia e da Faixa de Gaza para fazer parte do Estado israelita.
Ele lembrou a proposta feita pela Líbia para a resolução da questão palestiniana através da criação dum Estado único e democrático para Judeus e Palestinianos.
Considerou que qualquer proposta duma iniciativca árabe de paz deve ser condicionada ao regresso dos refugiados palestinianos e não à resolução da questão dos refugiados enquanto o seu genocídio é considerado por alguns como solução a exemplo do que ocorre actualmente em Gaza e o desmantelamento das armas de destruição massiva no Médio Oriente.
O Conselho de Segurança da ONU adoptou quinta-feira à noite uma resoluçaõ que apela a um cessar fogo "imediato, duradouro e plenamente respeitado, que culmina na retirada completa das forças israelitas de Gaza".
A resolução, adoptada com 14 votos por e uma abstenção (dos Estados Unidos), não é coerciva.
Algumas horas apenas depois da adopção desta resolução, o Exército israelita retomou as suas operações contra os Palestinianos, fazendo aumentar a lista de mortos e feridos entre a população civil.
As forças de ocupação israelitas lançaram desde 27 de Dezembro último uma operação militar de envergadura contra a Faixa de Gaza, que fez mais de 780 mortos e três mil e 200 feridos, na sua maioria crianças e mulheres.
Durante a sua reunião, a 30 de Dezembro último em Tripoli, com os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países da União do Magrebe Árabe (UMA), Kadafi apelou os países árabes a reactivar o seu tratado de defesa comum para fazer face à agressão israelita contra a Faixa de Gaza na Palestina ocupada.
Afirmou que qualquer país árabe vítima de agressão deve ser defendido por todos os Árabes que devem combater ao seu lado, em conformidade com a legalidade do direito internacional.
Kadafi sublinhou que os Árabes devem fechar as portas das negociações, anular todos os acordos e romper as relações diplomáticas que existem entre alguns países árabes e Israel.
Disse que a decisão histórica que sobre a situação actual dos Árabes é fechar definitivamente a porta às negociações que apenas servem para a agenda sionista que visa destruir os Árabes, retirar a referida iniciativa árabe de paz que qualificou de "conspiração árabe", bem como boicotar os Israelitas, o que está ao alcance dos Árabes, permanecendo em estado de guerra com a Israel mesmo sem a fazer.
Kadafi criticou a utilização do critério "dois pesos duas medidas" ao qual o mundo faz recurso para tratar as questões de libertação, de defesa dos territórios e de resistência contra a ocupação e indicou que o movimento Hamas que combate um ocupante é considerado como uma organização terrorista e que o cidadão iraquiano que resiste contra a ocupação é também considerado como terrorista bem como o afegão cuja terra está ocupada e que resiste à ocupação.
O líder líbio exortou a nação árabe a apoiar a resistência palestiniana, tendo em conta que o que é visado não é o Hamas mas o todo povo palestiniano que é o alvo de genocídio, porque os Judeus não podem viver enquanto Estado sem a anexação da Cisjordânia e da Faixa de Gaza para fazer parte do Estado israelita.
Ele lembrou a proposta feita pela Líbia para a resolução da questão palestiniana através da criação dum Estado único e democrático para Judeus e Palestinianos.
Considerou que qualquer proposta duma iniciativca árabe de paz deve ser condicionada ao regresso dos refugiados palestinianos e não à resolução da questão dos refugiados enquanto o seu genocídio é considerado por alguns como solução a exemplo do que ocorre actualmente em Gaza e o desmantelamento das armas de destruição massiva no Médio Oriente.
O Conselho de Segurança da ONU adoptou quinta-feira à noite uma resoluçaõ que apela a um cessar fogo "imediato, duradouro e plenamente respeitado, que culmina na retirada completa das forças israelitas de Gaza".
A resolução, adoptada com 14 votos por e uma abstenção (dos Estados Unidos), não é coerciva.
Algumas horas apenas depois da adopção desta resolução, o Exército israelita retomou as suas operações contra os Palestinianos, fazendo aumentar a lista de mortos e feridos entre a população civil.