PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Kadafi insta Europa a compreender situação de países africanos
Tripoli- Líbia (PANA) -- O guia líbio e president em exercício da União Africana (UA), Muamar Kadafi, apelou, numa mensagem aos chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE), à Europa a compreender a situação difícil e grave em que vivem numerosos países africanos que representam as principais fontes de migração no mundo.
Kadafi advertiu, na mensagem dirigida à Cimeira da UE realizada sexta-feira em Bruxelas, contra o perigo da envergadura deste fenómeno e os seus efeitos negativos sobre os países da UA e sobre as relações afro-europeias.
O líder líbio reafirmou que a imigração, apesar das consequências que criou, permanece um dos fenómenos mais salientes do movimento humano que continua até hoje, devido às exigências humanas naturais.
Indicou igualmente que esta realidade se precisava ainda mais na era da Mundialização que reduziu as fronteiras entre os espaços e aproximou os povos e as Nações, nomeadamente entre o espaço africano e europeu dado que o Mediterrâneo não mais serviu através das épocas da história de barreira antes de passarela de contacto ligando os povos dos dois continentes através das interacções cultural, económica, religiosa que contribuíram para enriquecer o património da civilização humana.
Kadafi sublinhou que a cimeira europeia ocorreu numa altura em que o fenómeno da imigração clandestina conhece desenvolvimentos preocupantes a níveis regional e internacional devido a problemas que dela decorrentes e que se complicam mais ainda a cada dia, precisando que este encontro surgia em prolongação de várias conferências realizadas para tratar das consequências deste fenómeno no âmbito das relações entre os espaços africano e europeu.
No entanto, sublinhou que durante estas diversas conferências foi ressaltado o aspecto da segurança, sem conceder uma maior importância a este fenómeno com raízes económica e sociais associadas à exacerbação da pobreza e do desemprego no mundo em via de desenvolvimento, nomeadamente em África.
O presidente da União Africana avisou "contra a mistura dos géneros no quadro das repercussões do fenómeno da imigração clandestina com a questão do asílio na Europa dado que não existe mais distinção entre o refugiado obrigado pelas suas condições difíceis de vida num outro país e os criminosos sob cobertura de asílio político".
Os chefes de Estado e de Governo dos países da União Europeia (UE) sublinharam, sexta-feira em Bruxelas, a importância da intensificação do diálogo com a Líbia e da cooperação com este país da África do Norte na gestão da migração clandestina.
Os dirigentes europeus apelaram, nas suas recomendações adoptadas no final da sua cimeira, a Comissão da UE e os chefes de Estado europeus a promover ainda mais o diálogo com Tripoli sobre a gestão da migração clandestina e cooperar com a Líbia no domínio da vigilância das suas fronteiras marítimas e terrestres e da fixação dos candidatos à migração nos seus países de origem.
Kadafi advertiu, na mensagem dirigida à Cimeira da UE realizada sexta-feira em Bruxelas, contra o perigo da envergadura deste fenómeno e os seus efeitos negativos sobre os países da UA e sobre as relações afro-europeias.
O líder líbio reafirmou que a imigração, apesar das consequências que criou, permanece um dos fenómenos mais salientes do movimento humano que continua até hoje, devido às exigências humanas naturais.
Indicou igualmente que esta realidade se precisava ainda mais na era da Mundialização que reduziu as fronteiras entre os espaços e aproximou os povos e as Nações, nomeadamente entre o espaço africano e europeu dado que o Mediterrâneo não mais serviu através das épocas da história de barreira antes de passarela de contacto ligando os povos dos dois continentes através das interacções cultural, económica, religiosa que contribuíram para enriquecer o património da civilização humana.
Kadafi sublinhou que a cimeira europeia ocorreu numa altura em que o fenómeno da imigração clandestina conhece desenvolvimentos preocupantes a níveis regional e internacional devido a problemas que dela decorrentes e que se complicam mais ainda a cada dia, precisando que este encontro surgia em prolongação de várias conferências realizadas para tratar das consequências deste fenómeno no âmbito das relações entre os espaços africano e europeu.
No entanto, sublinhou que durante estas diversas conferências foi ressaltado o aspecto da segurança, sem conceder uma maior importância a este fenómeno com raízes económica e sociais associadas à exacerbação da pobreza e do desemprego no mundo em via de desenvolvimento, nomeadamente em África.
O presidente da União Africana avisou "contra a mistura dos géneros no quadro das repercussões do fenómeno da imigração clandestina com a questão do asílio na Europa dado que não existe mais distinção entre o refugiado obrigado pelas suas condições difíceis de vida num outro país e os criminosos sob cobertura de asílio político".
Os chefes de Estado e de Governo dos países da União Europeia (UE) sublinharam, sexta-feira em Bruxelas, a importância da intensificação do diálogo com a Líbia e da cooperação com este país da África do Norte na gestão da migração clandestina.
Os dirigentes europeus apelaram, nas suas recomendações adoptadas no final da sua cimeira, a Comissão da UE e os chefes de Estado europeus a promover ainda mais o diálogo com Tripoli sobre a gestão da migração clandestina e cooperar com a Líbia no domínio da vigilância das suas fronteiras marítimas e terrestres e da fixação dos candidatos à migração nos seus países de origem.