PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Kadafi enaltece importância da cimeira África-América Latina
Margarita- Venezuela (PANA) -- A Cimeira África-América Latina é uma cimeira importante para as populações dos dois continentes, declarou o guia da Revolução Líbia e presidente em exercício da União Africana (UA), Muamar Kadafi.
Num discurso pronunciado durante a sessão inaugural da segunda Cimeira África-América Latina iniciada sábado último à noite em Margarita, na Venezuela, Kadafi exprimiu a esperança de que este encontro fosse sancionado por resultados susceptíveis de consolidar as vitórias políticas e económicas concretizadas pelas populações africanas e latino-americanas.
Ele disse esperar que este encontro abra para estes povos a via para prosseguirem com a luta pelo desenvolvimento e pelo progresso.
O líder líbio exortou as populações dos dois continentes a contarem com elas próprias e com os seus próprios recursos a fim de realizar o desenvolvimento e o progresso.
Ele afirmou que "ninguém ajudará, a partir do exterior, as nossas populações nem se preocupará com seus rumos".
"As outras forças, quando dominavam as populações africanas e latino-americanas, trataram-nas como animais e escravos, destruíam as suas terras, pilharam os seus recursos e colocaram-nos sob tutela", prosseguiu Kadafi.
Ele preveniu que nenhuma força estrangeira ajudará estas populações, convidando-as a construírem as suas próprias forças através da promoção da "cooperação sul-sul".
O presidente da UA acrescentou que os mais fortes trabalham para ser cada vez mais fortes em detrimento dos fracos.
Contudo, ele advertiu que a fraqueza dos pequenos povos, no sul, não favorece sempre a paz mundial nem o equilíbrio internacional.
Kadafi sublinhou que a fraqueza dos pequenos povos provocou uma assimetria no equilíbrio mundial como é o caso actualmente.
O guia Kadafi lembrou que o sul, que se estende do continente da Ásia, passando pela África até à América Latina, foi colonizado, oprimido, marginalizado, maltratado ao passo que as suas riquezas e os seus recursos foram pilhados.
Ele disse que "este sul" detém uma parte da terra e do sol e que a terra não foi criada unicamente para os quatro ou cinco países fortes.
O presidente em exercício da UA indicou que o sul representa a esmagadora maioria no seio das Nações Unidas e do Movimento dos Não Alinhados.
Ele encontra-se em todas as instâncias que representam uma força pioneira maioritária dotada da capacidade de mundar o mundo, se o equilíbrio for estabelecido, proteger a paz mundial e realizar o desenvolvimento ao serviço da prosperidade da economia mundial, segundo Kadafi.
Ele frisou ainda que o sul possui enormes riquezas apesar das pilagens e ainda tem recursos humanos e a força de reagir ao atraso e à colonização.
Animado por uma vontade de alcançar o tempo perdido, o sul é capaz de mudar o mundo, indicou o líder líbio, apelando consequentemente às populações desta região, a partir desta cimeira, para terem a confiança total nos seus próprios meios.
Num discurso pronunciado durante a sessão inaugural da segunda Cimeira África-América Latina iniciada sábado último à noite em Margarita, na Venezuela, Kadafi exprimiu a esperança de que este encontro fosse sancionado por resultados susceptíveis de consolidar as vitórias políticas e económicas concretizadas pelas populações africanas e latino-americanas.
Ele disse esperar que este encontro abra para estes povos a via para prosseguirem com a luta pelo desenvolvimento e pelo progresso.
O líder líbio exortou as populações dos dois continentes a contarem com elas próprias e com os seus próprios recursos a fim de realizar o desenvolvimento e o progresso.
Ele afirmou que "ninguém ajudará, a partir do exterior, as nossas populações nem se preocupará com seus rumos".
"As outras forças, quando dominavam as populações africanas e latino-americanas, trataram-nas como animais e escravos, destruíam as suas terras, pilharam os seus recursos e colocaram-nos sob tutela", prosseguiu Kadafi.
Ele preveniu que nenhuma força estrangeira ajudará estas populações, convidando-as a construírem as suas próprias forças através da promoção da "cooperação sul-sul".
O presidente da UA acrescentou que os mais fortes trabalham para ser cada vez mais fortes em detrimento dos fracos.
Contudo, ele advertiu que a fraqueza dos pequenos povos, no sul, não favorece sempre a paz mundial nem o equilíbrio internacional.
Kadafi sublinhou que a fraqueza dos pequenos povos provocou uma assimetria no equilíbrio mundial como é o caso actualmente.
O guia Kadafi lembrou que o sul, que se estende do continente da Ásia, passando pela África até à América Latina, foi colonizado, oprimido, marginalizado, maltratado ao passo que as suas riquezas e os seus recursos foram pilhados.
Ele disse que "este sul" detém uma parte da terra e do sol e que a terra não foi criada unicamente para os quatro ou cinco países fortes.
O presidente em exercício da UA indicou que o sul representa a esmagadora maioria no seio das Nações Unidas e do Movimento dos Não Alinhados.
Ele encontra-se em todas as instâncias que representam uma força pioneira maioritária dotada da capacidade de mundar o mundo, se o equilíbrio for estabelecido, proteger a paz mundial e realizar o desenvolvimento ao serviço da prosperidade da economia mundial, segundo Kadafi.
Ele frisou ainda que o sul possui enormes riquezas apesar das pilagens e ainda tem recursos humanos e a força de reagir ao atraso e à colonização.
Animado por uma vontade de alcançar o tempo perdido, o sul é capaz de mudar o mundo, indicou o líder líbio, apelando consequentemente às populações desta região, a partir desta cimeira, para terem a confiança total nos seus próprios meios.