PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Kadafi deplora deterioração da situação na Tunísia
Tripoli, Líbia (PANA) – O guia líbio Muamar Kadafi deplorou vivamente, sábado à noite, a deterioração da situação política na Tunísia, a insegurança que reina no país, o massacre de inocentes, a destruição e o incêndio das propriedades públicas e privadas.
Num discurso emitido radiodifundido e televisado, endereçado aos Tunisinos, ele exprimiu a sua dor e a sua deceção face aos atos que visam aterrorizar os cidadãos tunisinos nas suas casas bem como a destruição e a paralisia das importantes realizações económicas concretizadas neste país sob o regime do Presidente Zine Ele Abidine Ben Ali.
O líder Kadafi ilustrou as suas declarações com um relatório publicado pelo Fórum Económico Mundial de Davos que classificou a Tunísia na primeira posição do ranking dos países do Magrebe e África, quarta no plano árabe e trigésimo quinto dos 135 países em matéria de indicador geral de competitividade económica a nível internacional.
Ele citou igualmente um estudo do Banco Mundial (BM) segundo o qual as perspetivas da economia tunisina suscitam um otimismo e horizontes promissores já que a Tunísia conseguiu ultrapassar as consequências da crise financeira mundial e registou uma taxa de crescimento de três por cento com uma curva decrescente do volume da sua dívida bem como um controlo do défice orçamental e da inflação.
O estudo, a que se refere Kadafi, concluiu que não existe crise económica na Tunísia contrariamente ao que é relatado sobre este país.
O líder líbio saudou igualmente o processo de desenvolvimento que regista a Tunísia nos domínios das infraestruturas básicas, do ensino, da saúde, da formação profissional. entre outros, que são realizações efetuadas pelo Presidente Ben Ali antes de se interrogar, contrariamente aos que agravam a situação prevalecente neste país da África do Norte, sobre as razões dos massacres, da destruição, dos incêndios e da sobotagem neste país.
"Porque transformaram a Tunísia verde numa Tunísia preta ?", perguntou Kadafi aos Tunisinos, fazendo alusão aos atos de incêndios e de destruição que tomaram grandes proporções afetando todo este país nestes últimos dias.
O guia Kadafi considerou que, o que ocorre atualmente na Tunísia, assemelha-se "a um combate contra forças inimigas que invadiram o país", afirmando que isto ultrapassou aquilo que decorreu durante a batalha de Bizerte (norte tunisino) para a evacuação das forças coloniais francesas.
Ele interregou-se sobre o papel confuso do Exército tunisino e das outras forças de segurança face a esta insegurança e às operações de destruição e de incêndios sem precedentes no país.
"Onde estão o Exército e as forças de segurana ?", interrogou-se o guia líbio, acrescentando que o país vive hoje num terror enquanto a vida dos cidadãos e seus bens já não estão em segurança depois de grupos criminais e de sabotagem aproveitara-se da situação para cometer a seu bel-prazer na Tunísia, país citado, disse, como exemplo em matéria de segurança e estabilidade.
O guia Kadafi não afastou a perspetiva da chegada à Líbia de milhões de refugiados tunisinos que fogem do seu país por causa do clima de insegurança que nele reina.
O guia Kadafi disse querer saber se se queima a Tunísia e se mata inocentes para substituir um Presidente por um outro, um Governo por um outro ou um Parlamento por um outro.
Contudo, ele disse esperar que estes sacríficios podessem ser justificados se o objetivo fosse alcancar o sistema do poder do povo que se autodirija e aplicar a democracia popular direta.
-0- PANA AD/BY/AD/AAS/MAR/DD 16Jan2011
Num discurso emitido radiodifundido e televisado, endereçado aos Tunisinos, ele exprimiu a sua dor e a sua deceção face aos atos que visam aterrorizar os cidadãos tunisinos nas suas casas bem como a destruição e a paralisia das importantes realizações económicas concretizadas neste país sob o regime do Presidente Zine Ele Abidine Ben Ali.
O líder Kadafi ilustrou as suas declarações com um relatório publicado pelo Fórum Económico Mundial de Davos que classificou a Tunísia na primeira posição do ranking dos países do Magrebe e África, quarta no plano árabe e trigésimo quinto dos 135 países em matéria de indicador geral de competitividade económica a nível internacional.
Ele citou igualmente um estudo do Banco Mundial (BM) segundo o qual as perspetivas da economia tunisina suscitam um otimismo e horizontes promissores já que a Tunísia conseguiu ultrapassar as consequências da crise financeira mundial e registou uma taxa de crescimento de três por cento com uma curva decrescente do volume da sua dívida bem como um controlo do défice orçamental e da inflação.
O estudo, a que se refere Kadafi, concluiu que não existe crise económica na Tunísia contrariamente ao que é relatado sobre este país.
O líder líbio saudou igualmente o processo de desenvolvimento que regista a Tunísia nos domínios das infraestruturas básicas, do ensino, da saúde, da formação profissional. entre outros, que são realizações efetuadas pelo Presidente Ben Ali antes de se interrogar, contrariamente aos que agravam a situação prevalecente neste país da África do Norte, sobre as razões dos massacres, da destruição, dos incêndios e da sobotagem neste país.
"Porque transformaram a Tunísia verde numa Tunísia preta ?", perguntou Kadafi aos Tunisinos, fazendo alusão aos atos de incêndios e de destruição que tomaram grandes proporções afetando todo este país nestes últimos dias.
O guia Kadafi considerou que, o que ocorre atualmente na Tunísia, assemelha-se "a um combate contra forças inimigas que invadiram o país", afirmando que isto ultrapassou aquilo que decorreu durante a batalha de Bizerte (norte tunisino) para a evacuação das forças coloniais francesas.
Ele interregou-se sobre o papel confuso do Exército tunisino e das outras forças de segurança face a esta insegurança e às operações de destruição e de incêndios sem precedentes no país.
"Onde estão o Exército e as forças de segurana ?", interrogou-se o guia líbio, acrescentando que o país vive hoje num terror enquanto a vida dos cidadãos e seus bens já não estão em segurança depois de grupos criminais e de sabotagem aproveitara-se da situação para cometer a seu bel-prazer na Tunísia, país citado, disse, como exemplo em matéria de segurança e estabilidade.
O guia Kadafi não afastou a perspetiva da chegada à Líbia de milhões de refugiados tunisinos que fogem do seu país por causa do clima de insegurança que nele reina.
O guia Kadafi disse querer saber se se queima a Tunísia e se mata inocentes para substituir um Presidente por um outro, um Governo por um outro ou um Parlamento por um outro.
Contudo, ele disse esperar que estes sacríficios podessem ser justificados se o objetivo fosse alcancar o sistema do poder do povo que se autodirija e aplicar a democracia popular direta.
-0- PANA AD/BY/AD/AAS/MAR/DD 16Jan2011