PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Kadafi denuncia divisão de África
Tripoli, Líbia (PANA) – O líder líbio, Muamar Kadafi, afirmou que o continente africano permanece no impasse contra o qual advertiu o ex-Presidente do Gana, Kwame Nkrumah, desde 1963 e continuará nesta situação enquanto o continente não formar um Governo único.
Kadafi acrescentou, durante um encontro no fim-de-semana em Tripoli com uma delegação de reis, sultãos, príncipes e sobas do Quénia, que os presságios de Nkrumah se concretizaram, pois desde 1963 África está em perdição e continua a ser colonizada, os seus recursos pilhados e as suas riquezas e matérias-primas exploradas para fazer funcionar as indústrias das antigas potências coloniais que consideram o continente como uma reserva.
Adiantou que a colonização liquidou os líderes históricos e fez entrar África numa fase de golpes de Estado militares.
Contentes de se tornarem chefes de Estados, militares perseveraram em reunir-se sob o guarda-chuva da Organização da Unidade Africana (OUA) sem nenhuma realização.
Kadafi criticou vigorosamente as tentativas de alguns chefes de Estado, sem os nomear, de querer manter o continente africano no atraso e de impedir os Africanos de dominar as suas potencialidades, precisando que mesmo durante a adoção da sua iniciativa de 1999 sobre a necessidade de criar a União Africana (UA) há vários chefes de Estado que deram o seu acordo e ao mesmo tempo tinham um conceito duma união sem conteúdo à semelhança da ex-OUA.
Reiterou a sua advertência de que África está confrontada com um desafio grave devido ao facto de que os continentes se transformam, à semelhança da Europa e dos Estados Unidos.
O líder líbio sublinhou, a este propósito, a necessidade de formar um Governo Federal Africano, de realizar uma defesa comum, um Exército africano único para que ele defenda África e de nomear um ministro dos Negócios Estrangeiros para África para que o continente fale com uma única voz aos seus interlocutores como o secretário de Estado norte-americano, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros ou o ministro dos Negócios Estrangeiros da China.
Kadafi insistiu de novo na incapacidade de África de adotar uma política de desenvolvimento e de combater o crime enquanto cada país estiver isolado e sublinhou que « esta situação é insuportável e deve cessar ».
Acrescentou que, por isso, ele virou-se para a África autêntica, as tribos africanas, os reis, os líderes, os sobas e os sábios de África nos reinos tradicionais africanos para pensar em África e na necessidade de agir e de exercer pressões para que se realize a unidade e que o continente se liberte da pobreza, da doença e da ignorância.
Kadafi afirmou que a base tradicional africana deve agir para realizar a unidade, pois ela quer a formação dum Governo africano único, dum Exército africano, duma moeda africana única, dum mercado africano único para construir uma única força económica.
-0-PANA/BY/AD/AAS/SOC/FK/TON 09Jan2011
Kadafi acrescentou, durante um encontro no fim-de-semana em Tripoli com uma delegação de reis, sultãos, príncipes e sobas do Quénia, que os presságios de Nkrumah se concretizaram, pois desde 1963 África está em perdição e continua a ser colonizada, os seus recursos pilhados e as suas riquezas e matérias-primas exploradas para fazer funcionar as indústrias das antigas potências coloniais que consideram o continente como uma reserva.
Adiantou que a colonização liquidou os líderes históricos e fez entrar África numa fase de golpes de Estado militares.
Contentes de se tornarem chefes de Estados, militares perseveraram em reunir-se sob o guarda-chuva da Organização da Unidade Africana (OUA) sem nenhuma realização.
Kadafi criticou vigorosamente as tentativas de alguns chefes de Estado, sem os nomear, de querer manter o continente africano no atraso e de impedir os Africanos de dominar as suas potencialidades, precisando que mesmo durante a adoção da sua iniciativa de 1999 sobre a necessidade de criar a União Africana (UA) há vários chefes de Estado que deram o seu acordo e ao mesmo tempo tinham um conceito duma união sem conteúdo à semelhança da ex-OUA.
Reiterou a sua advertência de que África está confrontada com um desafio grave devido ao facto de que os continentes se transformam, à semelhança da Europa e dos Estados Unidos.
O líder líbio sublinhou, a este propósito, a necessidade de formar um Governo Federal Africano, de realizar uma defesa comum, um Exército africano único para que ele defenda África e de nomear um ministro dos Negócios Estrangeiros para África para que o continente fale com uma única voz aos seus interlocutores como o secretário de Estado norte-americano, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros ou o ministro dos Negócios Estrangeiros da China.
Kadafi insistiu de novo na incapacidade de África de adotar uma política de desenvolvimento e de combater o crime enquanto cada país estiver isolado e sublinhou que « esta situação é insuportável e deve cessar ».
Acrescentou que, por isso, ele virou-se para a África autêntica, as tribos africanas, os reis, os líderes, os sobas e os sábios de África nos reinos tradicionais africanos para pensar em África e na necessidade de agir e de exercer pressões para que se realize a unidade e que o continente se liberte da pobreza, da doença e da ignorância.
Kadafi afirmou que a base tradicional africana deve agir para realizar a unidade, pois ela quer a formação dum Governo africano único, dum Exército africano, duma moeda africana única, dum mercado africano único para construir uma única força económica.
-0-PANA/BY/AD/AAS/SOC/FK/TON 09Jan2011