PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Kadafi considera impossível Estado judeu "puro" no Médio Oriente
Tripoli- Líbia (PANA) -- O líder líbio, Muamar Kadafi, disse quarta- feira ser "impossível" a exsitência no Médio Oriente de um Estado judeu "puro racial, linguistica e religiosamente" pelo que os Judeus "devem aceitar que os Palestinos coabitem com eles num só Estado se quiserem viver em paz para sempre".
Durante uma videoconferência com estudantes e professores da Universidade americana de Georgetown sobre "o Livro Branco" para a resolução do problema do Médio Oriente, Kadafi precisou que era "impossível" criar, nesta região que vai do Oceano Atlântico até ao Golfo arábico, este Estado judeu, mesmo com o uso de aviões e bombas com fósforo ou outras armas proibidas.
O líder líbio indicou que se o objectivo é preservar um Estado judeu com a sua religião, língua e raça, tal "não poderá acontecer no Médio Oriente, uma vez que esta região é uma parte árabe do Oceano Atlântico até ao Golfo e que a Palestina é considerada um Estado que faz parte da nação árabe ao mesmo título que o Líbano, a Síria, a Jordânia, a Líbia e a Tunísia.
Acrescentou que os Israelitas "não poderão viver em paz" contando com os Estados Unidos e a 6ª frota nem com a destruição e o massacre de crianças, pois, explicou, a América, por seu turno, não pode protegê- los eternamente e que uma potência pode desaparecer um dia, como a ex-União Soviética, e "isto pode acontercer aos Estados Unidos".
Kadafi interrogou-se se era admissível um Estado viver da protecção da 6ª frota americana e indicou que se a segurança e a existência de Israel dependerem apenas da presença da 6ª frota americana, poderá acontecer que esta frota deixe um dia de existir no Mediterrâneo.
O líder líbio apelou ao Mundo inteiro para manifestar a sua simpatia para com o povo palestino que é vítima duma "injustiça gritante" tal como o fez com os Judeus quando foram oprimidos e fugitivos, e precisou que os Palestinos hoje "estão a ser enxotados por milhões, espalhados no Mundo e vivem em acampamentos no Líbano e na Síria e noutros cantos dispersos aos milhares nos países árabes e no Mundo".
Indicou também que a região que se situa entre o rio Jordão e o Mediterrâneo não pode conter dois Estados e sublinhou que estes dois países vão continuar eternamente em conflito.
Kadafi precisou que todas as soluções foram experimentadas, incluindo a solução militar, mas que todas fracassaram na concretização de alguma segurança ou resolução deste problema, apesar do uso, pelos Israelitas, das mais intensas forças.
Ressaltou igualmente que, apesar da multiplicação dos acordos assinados pelas duas partes palestinas tais como os de Camp David, Wadi Araba, Oslo, Madrid e Annapolis, todos fracassaram, e que a única solução para instaurar a estabilidade e a segurança na região é a contida no "Livro Branco", designadamente, a criação de um único Estado democrático para os Palestinos e os israelitas condicionado pelo regresso de todos os refugiados palestinos.
Durante uma videoconferência com estudantes e professores da Universidade americana de Georgetown sobre "o Livro Branco" para a resolução do problema do Médio Oriente, Kadafi precisou que era "impossível" criar, nesta região que vai do Oceano Atlântico até ao Golfo arábico, este Estado judeu, mesmo com o uso de aviões e bombas com fósforo ou outras armas proibidas.
O líder líbio indicou que se o objectivo é preservar um Estado judeu com a sua religião, língua e raça, tal "não poderá acontecer no Médio Oriente, uma vez que esta região é uma parte árabe do Oceano Atlântico até ao Golfo e que a Palestina é considerada um Estado que faz parte da nação árabe ao mesmo título que o Líbano, a Síria, a Jordânia, a Líbia e a Tunísia.
Acrescentou que os Israelitas "não poderão viver em paz" contando com os Estados Unidos e a 6ª frota nem com a destruição e o massacre de crianças, pois, explicou, a América, por seu turno, não pode protegê- los eternamente e que uma potência pode desaparecer um dia, como a ex-União Soviética, e "isto pode acontercer aos Estados Unidos".
Kadafi interrogou-se se era admissível um Estado viver da protecção da 6ª frota americana e indicou que se a segurança e a existência de Israel dependerem apenas da presença da 6ª frota americana, poderá acontecer que esta frota deixe um dia de existir no Mediterrâneo.
O líder líbio apelou ao Mundo inteiro para manifestar a sua simpatia para com o povo palestino que é vítima duma "injustiça gritante" tal como o fez com os Judeus quando foram oprimidos e fugitivos, e precisou que os Palestinos hoje "estão a ser enxotados por milhões, espalhados no Mundo e vivem em acampamentos no Líbano e na Síria e noutros cantos dispersos aos milhares nos países árabes e no Mundo".
Indicou também que a região que se situa entre o rio Jordão e o Mediterrâneo não pode conter dois Estados e sublinhou que estes dois países vão continuar eternamente em conflito.
Kadafi precisou que todas as soluções foram experimentadas, incluindo a solução militar, mas que todas fracassaram na concretização de alguma segurança ou resolução deste problema, apesar do uso, pelos Israelitas, das mais intensas forças.
Ressaltou igualmente que, apesar da multiplicação dos acordos assinados pelas duas partes palestinas tais como os de Camp David, Wadi Araba, Oslo, Madrid e Annapolis, todos fracassaram, e que a única solução para instaurar a estabilidade e a segurança na região é a contida no "Livro Branco", designadamente, a criação de um único Estado democrático para os Palestinos e os israelitas condicionado pelo regresso de todos os refugiados palestinos.