Agência Panafricana de Notícias

Kadafi advoga emergência de mundo islâmico forte

Benghazi- Líbia (PANA)-- O guia líbio, Muamar Kadafi anunciou quinta-feira à noite, em Benghazi, segunda grande cidade do país, que ele representará diante da próxima sessão da Organização da Conferência Islâmica (OCI) uma nova concepção para a organização e que ele trabalhará para fazer do mundo islâmico uma potência política, de segurança, económica e social forte.
O guia Kadafi indicou, num discurso por ocasião das festividades alusivas ao nascimento do profeta do Islão, Maomé, que vai trabalhar a partir de agora nesta ideia.
Segundo ele, o cristianismo formou a União Europeia e a Aliança do Atlântico Norte (OTAAN) e a nação cristã unificou-se, revelando que Israel é apoiado porque ela se fundou na base da religião.
O Budismo na China e o Hinduísmo na Índia construíram entidades nucleares, enquanto o Islão permaneceu fraco, destruído e maltratado, acrescentou o guia líbio, estimando que a "Umma Mouhamedienne" deve renascer ocupar o seu lugar na terra como as nações cristãs, Hindu, Budista e Judaíco.
Ele evocou o cristianismo na América Latina, em África e na Rússia, afirmando que o Vaticano, os Católicos e os Protestantes não os consideram como terras cristãs e, assim sendo, não se pode afirmar que existem Estados cristãos em África e taqmbém não se pode dizer a mesma coisa para a América Latina outrora ocupada pela Espanha que nela introduziu o cristianismo.
O guia Kadafi explicou como o cristianismo entrou em África e afirmou que se trata dum ensino escolar instituído pelos colonizadores no continente africano mas o cristianismo não foi reconhecido como foi o caso na Rússia.
O líder Kadafi apelou aos muçulmanos na Tchetchénia para consolidarem a sua pertença à Russia já que isto é melhor para eles do que pertencer a um pequeno e fraco Estado sem peso.
Ele precisou que, se a Tchetchénia permanece sob a tutela da Russia, que é uma potência nuclear, então os muçulmanos tchetchenos farão parte dum país nuclear e então vão viver com dignidade.
Para ele, isto é também verdadeiro para os muçulamos de China, que devem estar num país forte, bem como para os muçulmanos das Filipinas, enquanto o mulçulmano pode tornar-se Presidente das Filipinas, ao passo que Mindanão, a segunda maior ilha das Filipinas, está isolada e sem peso.
"Estamos contra as tentativas separatistas que enfraquecem o Islão por todos os lados no mundo", acrescentou o líder líbio que defendeu a integração nestas comunidades.