PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Kabila aceita reexaminar acordos assinados com rebeldes
Kinshasa, RD Congo (PANA) - O Presidente da República Democrática do Congo (RDC), Joseph Kabila, engajou-se diante dos seus pares da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), em Kampala, a dialogar com o movimento rebelde M23 e a reexaminar o nível de execução dos acordos de Goma assinados com os rebeldes em março de 2009, declarou o porta-voz do Governo, ministro dos Médias encarregado das Relações com o Parlamento, Lambert Mende Omalanga.
Segundo o ministro, que falava quarta-feira à imprensa em Kinhsasa, o chefe de Estado congolês assumiu igualmente o engajamento de dar uma resposta às reivindicações feitas pelos rebeldes em relação a estes acordos.
Lambert Mende Omalanga insistiu igualmente na retirada anunciada do M23 da cidade de Goma e dos seus arredores imediatos.
"É a efetividade desta retirada que abrirá a via à reavaliação dos acordos de Goma e não o contrário", frisou, acrescentando que as únicas reivindicações a reexaminar são as objeto dos acordos assinados a 23 de março com 55 grupos armados.
Além disso, ele excluiu a hipótese duma amnistia dos autores de crimes de guerra e de crimes contra a humanidade.
O porta-voz do Governo rejeitou igualmente as alegações do Rwanda, que acusa as Forças Armadas da RDC (FARDC) de colaboração com os rebeldes rwandeses das Forças Democráticas para a Libertação do Rwanda (FDLR) que atacaram terça-feira passada o seu país a partir da aldeia congolesa de Kibumba.
Lambert Mende Omalenga afirmou que o Exército congolês lança ofensivas contra as forças negativas para as expulsar do território congolês.
O ministro estigmatizou igualmente a catástrofe humanitária no Kivu Norte após os combates dos últimos dias com a deslocação de cerca de 300 mil pessoas.
Ele revelou razias sistemáticas perpetradas na cidade de Goma ocupada pelos rebeldes do M23, citando a pilhagem de residências oficiais, de veículos e de armazéns.
"O hospital militar de Katindo foi literalmente pilhado a 25 de novembro último por saqueadores do M23 que destruíram as instalações duma morgue moderna", declarou.
O porta-voz do Governo congolês felicitou-se pela solidariedade exprimida pelos países da região dos Grandes Lagos, pela União Africana, por França e pelos Estados Unidos ao povo e ao Estado da RD Congo.
-0- PANA KON/TBM/S/OC/MAR/TON 29nov2012
Segundo o ministro, que falava quarta-feira à imprensa em Kinhsasa, o chefe de Estado congolês assumiu igualmente o engajamento de dar uma resposta às reivindicações feitas pelos rebeldes em relação a estes acordos.
Lambert Mende Omalanga insistiu igualmente na retirada anunciada do M23 da cidade de Goma e dos seus arredores imediatos.
"É a efetividade desta retirada que abrirá a via à reavaliação dos acordos de Goma e não o contrário", frisou, acrescentando que as únicas reivindicações a reexaminar são as objeto dos acordos assinados a 23 de março com 55 grupos armados.
Além disso, ele excluiu a hipótese duma amnistia dos autores de crimes de guerra e de crimes contra a humanidade.
O porta-voz do Governo rejeitou igualmente as alegações do Rwanda, que acusa as Forças Armadas da RDC (FARDC) de colaboração com os rebeldes rwandeses das Forças Democráticas para a Libertação do Rwanda (FDLR) que atacaram terça-feira passada o seu país a partir da aldeia congolesa de Kibumba.
Lambert Mende Omalenga afirmou que o Exército congolês lança ofensivas contra as forças negativas para as expulsar do território congolês.
O ministro estigmatizou igualmente a catástrofe humanitária no Kivu Norte após os combates dos últimos dias com a deslocação de cerca de 300 mil pessoas.
Ele revelou razias sistemáticas perpetradas na cidade de Goma ocupada pelos rebeldes do M23, citando a pilhagem de residências oficiais, de veículos e de armazéns.
"O hospital militar de Katindo foi literalmente pilhado a 25 de novembro último por saqueadores do M23 que destruíram as instalações duma morgue moderna", declarou.
O porta-voz do Governo congolês felicitou-se pela solidariedade exprimida pelos países da região dos Grandes Lagos, pela União Africana, por França e pelos Estados Unidos ao povo e ao Estado da RD Congo.
-0- PANA KON/TBM/S/OC/MAR/TON 29nov2012