PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Justiça santomense suspende projeto de plantação de palmeiras da Agripalma
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O tribunal de primeira instância de São Tomé ordenou a suspensão do projeto de plantação de dendém que vinha sendo desenvolvido pela Agriplama, uma empresa de capital belga especializada em óleo de palma, na zona sul desta ilha da capital santomense, soube-se de fonte oficial em São Tomé.
Esta medida judicial foi imposta como providência cautelar a pedido de um movimento da sociedade civil santomense que acusa a Agripalma de provocar a desflorestação da zona abrangida pelo seu projeto com a ameaça de sérias consequências ambientais e económicas.
Nos termos desta providência cautelar anunciada sexta-feira, a empresa deverá rever o acordo que assinou com o Estado santomense para o desenvolvimento do projeto em causa, com vista a responder às reivindicações da sociedade civil.
"Queremos congratular-nos com este facto, porque demonstra que as preocupações do movimento cívico eram legítimas e são legítimas", declarou Tony Aguiar, um dos membros do movimento da sociedade civil.
Segundo ele, a Justiça concluiu haver razões suficientes para proferir a decisão.
"Não estamos contra a Agripalma, aliás, estamos satisfeitos mas queremos que o Estado possa fazer o seu trabalho de casa de forma a que nem a comunidade nem o Estado possa ser prejudicado", afirmou, por seu turno, Jorge dos Prazeres, representante da comunidade local.
A sociedade civil santomense acusou a Agripalma de estar a matar espécies de plantas ameaçadas de extinção no Parque Natural Obo de São Tomé, no quadro do seu projeto de plantação de dendém para a produção de óleo de palma na zona sul da ilha.
A empresa conta com o apoio de uma sociedade belga que faz parte de um grupo que gere milhares de hectares de palmeirais em África e na Ásia.
Ela dispõe de cinco mil hectares de terra no quadro do contrato assinado com o Estado santomense, em 2009.
-0- PANA RMG/IZ 08Julho2013
Esta medida judicial foi imposta como providência cautelar a pedido de um movimento da sociedade civil santomense que acusa a Agripalma de provocar a desflorestação da zona abrangida pelo seu projeto com a ameaça de sérias consequências ambientais e económicas.
Nos termos desta providência cautelar anunciada sexta-feira, a empresa deverá rever o acordo que assinou com o Estado santomense para o desenvolvimento do projeto em causa, com vista a responder às reivindicações da sociedade civil.
"Queremos congratular-nos com este facto, porque demonstra que as preocupações do movimento cívico eram legítimas e são legítimas", declarou Tony Aguiar, um dos membros do movimento da sociedade civil.
Segundo ele, a Justiça concluiu haver razões suficientes para proferir a decisão.
"Não estamos contra a Agripalma, aliás, estamos satisfeitos mas queremos que o Estado possa fazer o seu trabalho de casa de forma a que nem a comunidade nem o Estado possa ser prejudicado", afirmou, por seu turno, Jorge dos Prazeres, representante da comunidade local.
A sociedade civil santomense acusou a Agripalma de estar a matar espécies de plantas ameaçadas de extinção no Parque Natural Obo de São Tomé, no quadro do seu projeto de plantação de dendém para a produção de óleo de palma na zona sul da ilha.
A empresa conta com o apoio de uma sociedade belga que faz parte de um grupo que gere milhares de hectares de palmeirais em África e na Ásia.
Ela dispõe de cinco mil hectares de terra no quadro do contrato assinado com o Estado santomense, em 2009.
-0- PANA RMG/IZ 08Julho2013