PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Justiça santomense emite mandado de captura no caso de operações secretas de navios
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - A Procuradoria Geral da República de São Tomé e Príncipe emitiu um mandado de detenção contra o porta-voz do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe-Partido Social Democrata (MLSTP-PSD), Américo Barros, por este ter ignorado por duas vezes a convocatória do Ministério Público na sequência do processo por injúrias ao primeiro-ministro, Patrice Trovoada, soube-se a PANA em São Tomé quarta-feira de fontes seguras.
Na mesma altura em que o Ministério Público emitiu o mandado de detenção, Américo Barros tomava posse como deputado da Assembleia Nacional pelo MLSTP-PSD, o maior partido da oposição santomense.
Américo Gomes, convocado pelo Ministério Público por injúrias proferidas contra Patrice Trovoada por suposto envolvimento em atividades secretas com navios duma empresa taiwanesa nas imediações do Porto de São Tomé, apenas poderá comparecer na justiça mediante autorização do Parlamento.
O presidente do MLSTP-PSD, Jorge Amado, que acusara igualmente Patrice Trovoada de implicação em operações secretas, foi investido igualmente como deputado esta terça-feira no Parlamento na abertura da quinta sessão legislativa da nona legislatura.
No entanto, Américo Barros, vice-presidente do MLSTP-PSD, que fora demitido das suas funções de diretor do mercado e de gestão de liquidez do banco central depois de ter lido o comunicado do seu partido que acusa o primeiro-ministro e o Governo de "atividades ultrassecretas e de má governação", disse estar a ser perseguido.
O líder do MLSTP-PSD, Jorge Amado, que insiste que os navios estão a desenvolver "negócios obscuros" nas águas territoriais santomenses, disse que a bancada do seu partido "não poderá ficar tranquila, tendo em conta que no passado Patrice Trovoada já havia sido aliciado em negócios envolvendo drogas e outras coisas ilícitas”.
Em resposta, o líder da bancada da Ação Democrática Independente (ADI, no poder), Levy Nazaré, afirmou que existe um "propósito cego e cavernoso de querer atingir Patrice Trovoada".
O líder parlamentar da ADI afirmou, por outro lado, que "a oposição não se procede da forma como MLSTP tem feito", e que o partido no poder fez "uma oposição com responsabilidade, quando não estava no Governo".
-0- PANA RMG/TON 17Out2012
Na mesma altura em que o Ministério Público emitiu o mandado de detenção, Américo Barros tomava posse como deputado da Assembleia Nacional pelo MLSTP-PSD, o maior partido da oposição santomense.
Américo Gomes, convocado pelo Ministério Público por injúrias proferidas contra Patrice Trovoada por suposto envolvimento em atividades secretas com navios duma empresa taiwanesa nas imediações do Porto de São Tomé, apenas poderá comparecer na justiça mediante autorização do Parlamento.
O presidente do MLSTP-PSD, Jorge Amado, que acusara igualmente Patrice Trovoada de implicação em operações secretas, foi investido igualmente como deputado esta terça-feira no Parlamento na abertura da quinta sessão legislativa da nona legislatura.
No entanto, Américo Barros, vice-presidente do MLSTP-PSD, que fora demitido das suas funções de diretor do mercado e de gestão de liquidez do banco central depois de ter lido o comunicado do seu partido que acusa o primeiro-ministro e o Governo de "atividades ultrassecretas e de má governação", disse estar a ser perseguido.
O líder do MLSTP-PSD, Jorge Amado, que insiste que os navios estão a desenvolver "negócios obscuros" nas águas territoriais santomenses, disse que a bancada do seu partido "não poderá ficar tranquila, tendo em conta que no passado Patrice Trovoada já havia sido aliciado em negócios envolvendo drogas e outras coisas ilícitas”.
Em resposta, o líder da bancada da Ação Democrática Independente (ADI, no poder), Levy Nazaré, afirmou que existe um "propósito cego e cavernoso de querer atingir Patrice Trovoada".
O líder parlamentar da ADI afirmou, por outro lado, que "a oposição não se procede da forma como MLSTP tem feito", e que o partido no poder fez "uma oposição com responsabilidade, quando não estava no Governo".
-0- PANA RMG/TON 17Out2012