PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Justiça malauiano exige exame do estado de saúde de Bakili
Muluzi >Por Raphael Tenthani- Correspondente da PANA Blantyre, Malawi (PANA) -- A Agência de Luta contra a Corrupção do Malawi (ACB) exortou ao Tribunal Supremo a ordenar a especialistas médicos independentes para examinar o estado de saúde do ex-Presidente da República, Bakili Muluzi.
O ex-Presidente é acusado de desvio de mais de um bilião e 700 milhões de kwachas (ou seja 11 milhões de dólares americanos) e o seu julgamento arrasta-se desde 2006, devido ao seu estado precário da saúde.
Desde que ele deixou as suas funções em 2004, no termo de dois mandatos oficiais de cinco anos cada à frente do país, Muluzi passa a vida entre os hospitais britânicos e sul-africanos, devido a dores de costas.
O juiz do Tribunal Supremo, MacLean Kamwambo, disse quinta- feira ao diretor de ACB, Alexious Nampota, assessorado pelo seu advogado privado, Clement Mwala, que é o momento oportuno para que o estado de saúde de Muluzi seja avaliado por um grupo de médicos recomendados pelo Conselho da Ordem do Malawi.
"Somos de opinião que este julgamento está a demorar demais", deplorou Nampota, acusando os advogados de Muluzi de se dissimular atrás dos problemas de saúde do ex-Presidente para atrasar o julgamento.
Mas estes últimos opuseram-se ao pedido da ACB, afirmando que o seu cliente já vinha tendo uma série de consultas médicas em Novembro passado.
"Achamos este pedido muito prematuro, porque Muluzi voltará em Novembro próximo ao Hospital e vamos ver-nos em Dezembro para estudar o seu dossier médico", responderam.
O julgamneto de Muluzi foi financiado com fundos oferecidos por alguns países doadores e agências, destinados a financiar projetos de desenvolvimento e que, segundo ACB, terminaram duma maneira ou duma outra nas contas privadas do ex-chefe de Estado.
Clamando a sua inocência, Muluzi acusou a administração do seu sucessor, o Presidente Bingu wa Mutharika, escolhido por ele-próprio, de utilizar a ACB para o perseguir.
Muluzi escolheu pessoalmente Mutharika como candidato do então partido no poder, a Frente Democrática Unida (UDF), às eleições de 2004.
Mas Mutharika que brigou de maneira espetacular com Muluzi, abandonou a UDF, nove meses depois da sua ascensão à Presidência, e criou a sua própria formação política, o Partido Democrático Progressita (DPP), alegando que os seus então correligionários critivavam a sua luta contra a corrupção.
Além de Muluzi, alguns responsáveis do seu regime, nomeadamente o ex-ministro das Finanças, Friday Jumbe, atual presidente interino da UDF, tem problema com a justiça devido a algumas acusações ligadas à corrupção.
O ex-Presidente é acusado de desvio de mais de um bilião e 700 milhões de kwachas (ou seja 11 milhões de dólares americanos) e o seu julgamento arrasta-se desde 2006, devido ao seu estado precário da saúde.
Desde que ele deixou as suas funções em 2004, no termo de dois mandatos oficiais de cinco anos cada à frente do país, Muluzi passa a vida entre os hospitais britânicos e sul-africanos, devido a dores de costas.
O juiz do Tribunal Supremo, MacLean Kamwambo, disse quinta- feira ao diretor de ACB, Alexious Nampota, assessorado pelo seu advogado privado, Clement Mwala, que é o momento oportuno para que o estado de saúde de Muluzi seja avaliado por um grupo de médicos recomendados pelo Conselho da Ordem do Malawi.
"Somos de opinião que este julgamento está a demorar demais", deplorou Nampota, acusando os advogados de Muluzi de se dissimular atrás dos problemas de saúde do ex-Presidente para atrasar o julgamento.
Mas estes últimos opuseram-se ao pedido da ACB, afirmando que o seu cliente já vinha tendo uma série de consultas médicas em Novembro passado.
"Achamos este pedido muito prematuro, porque Muluzi voltará em Novembro próximo ao Hospital e vamos ver-nos em Dezembro para estudar o seu dossier médico", responderam.
O julgamneto de Muluzi foi financiado com fundos oferecidos por alguns países doadores e agências, destinados a financiar projetos de desenvolvimento e que, segundo ACB, terminaram duma maneira ou duma outra nas contas privadas do ex-chefe de Estado.
Clamando a sua inocência, Muluzi acusou a administração do seu sucessor, o Presidente Bingu wa Mutharika, escolhido por ele-próprio, de utilizar a ACB para o perseguir.
Muluzi escolheu pessoalmente Mutharika como candidato do então partido no poder, a Frente Democrática Unida (UDF), às eleições de 2004.
Mas Mutharika que brigou de maneira espetacular com Muluzi, abandonou a UDF, nove meses depois da sua ascensão à Presidência, e criou a sua própria formação política, o Partido Democrático Progressita (DPP), alegando que os seus então correligionários critivavam a sua luta contra a corrupção.
Além de Muluzi, alguns responsáveis do seu regime, nomeadamente o ex-ministro das Finanças, Friday Jumbe, atual presidente interino da UDF, tem problema com a justiça devido a algumas acusações ligadas à corrupção.