PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Justiça ivoiriense faz teste de credibilidade
Abidjan, Côte d'Ivoire (PANA) - A abertura sexta-feira última em Abidjan da primeira sessão de julgamento de um crime de atentado contra a segurança do Estado e outros delitos conexos imputados a ex-dignitários do regime de Laurent Gbagbo, será sob todos os aspetos um teste de credibilidade para a justiça ivoiriense acusada de ser "justiça dos vencedores".
Conscientes do desafio a enfrentarem, os intervenientes, durante a cerimónia de abertura da primeira sessão do Tribunal Criminal, garantiram a capacidade do aparelho judicial de trabalhar para a manifestação da verdade com toda equidade, imparcialidade e independência.
Para além das fórmulas de boa intenção, será que a justiça ivoiriense pode reconciliar presumíveis culpados e vítimas?, interroga-se em Abidjan.
O veredito deste julgamento a ser divulgado nos próximos dias, vai ser o barómetro para avaliar se os supostos autores destas infrações, dos quais ex-Primeira Dama ivoiriense, Simone Gbagbo, vão beneficiar dum julgamento justo e equitativo para dissipar as suspeitas de "um aparelho judicial submetido ao poder político".
As expetativas são numerosas ao nível da justiça penal internacional que reclama pela entrega de Simone Gbagbo e ao nível de organizações de defesa dos direitos humanos, dizem observadores da cena politica ivoiriense.
O mínimo grão de areia que gripar a máquina judicial durante este julgamento reforçar a convicção de que a justiça ivoiriense não está em condições de julgar segundo os padrões de processo justo e equitativo, consideram os mesmos.
Simone Gbagbo faz parte de 82 detidos devido à crise pós-eleitoral de 2010-2011.
Ela e o seu marido, Laurent Gbagbo, foram capturados em abril de 2011, tendo este último sido transferido para o Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia (Países Baixos), a 30 de novembro do mesmo ano.
-0- PANA BAL/TBM/FK/DD 29dez2014
Conscientes do desafio a enfrentarem, os intervenientes, durante a cerimónia de abertura da primeira sessão do Tribunal Criminal, garantiram a capacidade do aparelho judicial de trabalhar para a manifestação da verdade com toda equidade, imparcialidade e independência.
Para além das fórmulas de boa intenção, será que a justiça ivoiriense pode reconciliar presumíveis culpados e vítimas?, interroga-se em Abidjan.
O veredito deste julgamento a ser divulgado nos próximos dias, vai ser o barómetro para avaliar se os supostos autores destas infrações, dos quais ex-Primeira Dama ivoiriense, Simone Gbagbo, vão beneficiar dum julgamento justo e equitativo para dissipar as suspeitas de "um aparelho judicial submetido ao poder político".
As expetativas são numerosas ao nível da justiça penal internacional que reclama pela entrega de Simone Gbagbo e ao nível de organizações de defesa dos direitos humanos, dizem observadores da cena politica ivoiriense.
O mínimo grão de areia que gripar a máquina judicial durante este julgamento reforçar a convicção de que a justiça ivoiriense não está em condições de julgar segundo os padrões de processo justo e equitativo, consideram os mesmos.
Simone Gbagbo faz parte de 82 detidos devido à crise pós-eleitoral de 2010-2011.
Ela e o seu marido, Laurent Gbagbo, foram capturados em abril de 2011, tendo este último sido transferido para o Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia (Países Baixos), a 30 de novembro do mesmo ano.
-0- PANA BAL/TBM/FK/DD 29dez2014