PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Justiça iliba ministro ivoiriense do Interior
Abidjan- Côte d'Ivoire (PANA) -- O ministro ivoiriense do Interior, Désiré Tagro, foi ilibado pela Justiça do seu país de todas as acusações de fraudes e desvios de fundos, segundo os resultados dum inquérito ordenado pelo Presidente ivoiriense, Laurent Gbagbo.
Os resultados do inquérito foram apresentados segunda-feira à imprensa em Abidjan pelo Procurador-Geral da República adjunto, Mamadou Diakité.
Segundo Diakité, "o inquérito não permitiu ao Tribunal estabelecer que o ministro do Interior negociou direta ou indiretamente os postos em competição no concurso de entrada na Escola da Polícia ou obstruiu os atos judiciais intentados contra uma pessoa que os teriam negociados".
O inquérito teria igualmente demonstrado que o ministro não desviou por conta própria ou por conta de outrem as somas em dinheiro colocadas à sua disposição nas edições de 2007, 2008 e 2009 da peregrinação à Meca.
Segundo o inquérito, Tagro não desviou as somas em dinheiro pagas ao Estado da Côte d'Ivoire pela empresa TRAFIGURA para idemnizar as vítimas dos resíduos tóxicos despejados pelo navio Probo Koala.
O Ministério Público indicou que o ministro do Interior não recebeu sozinho ou com outra pessoa, nomeadamente com o primeiro-ministro, a soma de 10 biliões de francos CFA (cerca 19 milhões de dólares americanos) que lhe teria sido concedida a título de comissões pela empresa SAGEM Sécurité.
O presidente da Assembleia Nacional, Mamadou Koulibaly, acusou abertamente o ministro Désiré Tagro de malversações e de fraude.
Os resultados do inquérito foram apresentados segunda-feira à imprensa em Abidjan pelo Procurador-Geral da República adjunto, Mamadou Diakité.
Segundo Diakité, "o inquérito não permitiu ao Tribunal estabelecer que o ministro do Interior negociou direta ou indiretamente os postos em competição no concurso de entrada na Escola da Polícia ou obstruiu os atos judiciais intentados contra uma pessoa que os teriam negociados".
O inquérito teria igualmente demonstrado que o ministro não desviou por conta própria ou por conta de outrem as somas em dinheiro colocadas à sua disposição nas edições de 2007, 2008 e 2009 da peregrinação à Meca.
Segundo o inquérito, Tagro não desviou as somas em dinheiro pagas ao Estado da Côte d'Ivoire pela empresa TRAFIGURA para idemnizar as vítimas dos resíduos tóxicos despejados pelo navio Probo Koala.
O Ministério Público indicou que o ministro do Interior não recebeu sozinho ou com outra pessoa, nomeadamente com o primeiro-ministro, a soma de 10 biliões de francos CFA (cerca 19 milhões de dólares americanos) que lhe teria sido concedida a título de comissões pela empresa SAGEM Sécurité.
O presidente da Assembleia Nacional, Mamadou Koulibaly, acusou abertamente o ministro Désiré Tagro de malversações e de fraude.