PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Justiça arquiva definitivamente acusação contra Bubo Na Tchuto na Guiné-Bissau
Bissau- Guiné(PANA) -- O Tribunal Militar da Guiné-Bissau arquivou definitivamente a acusação contra o ex-chefe do Estado-Maior da Marinha, contra-almirante José Américo Bubo Na Tchuto, de tentativa de golpe de Estado contra o falecido Presidente João Bernardo "Nino" Vieira, soube-se quinta- feira em Bissau.
Numa conferência de imprensa realizada na capital guineense, o advogado de defesa, Joãozinho Vieira Códisse, afirmou que Bubo Na Tchuto pode agora "gozar plenamente dos seus direitos de que vinha sendo privado desde 2008, quando foi acusado de tentativa de golpe de Estado".
"O senhor contra-almirante é militar no activo.
Ele estará à disposição das autoridades legítimas do país, e ambos encontrarão a solução conforme à Justiça", acrescentou Vieira Códisse.
Em Agosto de 2008, ainda chefe da Armada guineense, Bubo Na Tchuto foi acusado pelo então chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, general Tagmé Na Waié, de pretender liderar um golpe de Estado para derrubar Nino Vieira.
Na sequência dessas acusações, Bubo Na Tchuto foi suspenso das suas funções e refugiou-se na Gâmbia durante cerca de dois anos.
Em finais de Dezembro de 2009, regressou à Guiné-Bissau onde se refugiou nas instalações das Nações Unidas em Bissau até 1 de Abril passado, quando um grupo de militares se rebelou e deteve o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, e o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Zamora Induta.
O primeiro-ministro foi posto em liberdade horas depois, mas este último continuou detido até hoje, estando o seu cargo a ser exercido pelo seu adjunto, general António Indjai, que liderou a sublevação de 1 de Abril.
Por várias vezes, Bubo Na Tchuto admitiu regressar à chefia da Armada guineense, alegando nunca ter sido exonerado do cargo de chefe do Estado-Maior deste ramo das Forças Armadas do país.
Entretanto, Bubo Na Tchuto é apontado pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos como o principal narcotraficante na Guiné-Bissau, acusação que o próprio refuta.
Numa conferência de imprensa realizada na capital guineense, o advogado de defesa, Joãozinho Vieira Códisse, afirmou que Bubo Na Tchuto pode agora "gozar plenamente dos seus direitos de que vinha sendo privado desde 2008, quando foi acusado de tentativa de golpe de Estado".
"O senhor contra-almirante é militar no activo.
Ele estará à disposição das autoridades legítimas do país, e ambos encontrarão a solução conforme à Justiça", acrescentou Vieira Códisse.
Em Agosto de 2008, ainda chefe da Armada guineense, Bubo Na Tchuto foi acusado pelo então chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, general Tagmé Na Waié, de pretender liderar um golpe de Estado para derrubar Nino Vieira.
Na sequência dessas acusações, Bubo Na Tchuto foi suspenso das suas funções e refugiou-se na Gâmbia durante cerca de dois anos.
Em finais de Dezembro de 2009, regressou à Guiné-Bissau onde se refugiou nas instalações das Nações Unidas em Bissau até 1 de Abril passado, quando um grupo de militares se rebelou e deteve o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, e o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Zamora Induta.
O primeiro-ministro foi posto em liberdade horas depois, mas este último continuou detido até hoje, estando o seu cargo a ser exercido pelo seu adjunto, general António Indjai, que liderou a sublevação de 1 de Abril.
Por várias vezes, Bubo Na Tchuto admitiu regressar à chefia da Armada guineense, alegando nunca ter sido exonerado do cargo de chefe do Estado-Maior deste ramo das Forças Armadas do país.
Entretanto, Bubo Na Tchuto é apontado pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos como o principal narcotraficante na Guiné-Bissau, acusação que o próprio refuta.