PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Justiça angolana inicia julgamento de jovens acusados de tentativa de rebelião
Luanda, Angola (PANA) - O julgamento dos 17 jovens angolanos, dois dos quais do sexo feminino, acusados de preparar um golpe de Estado contra o regime do Presidente José Eduardo dos Santos, em Angola, decorre desde segunda-feira, numa das salas do Tribunal Provincial de Luanda.
De acordo com o Ministério Público, os jovens foram detidos "em flagrante delito" num dos bairros da capital angolana, quando se encontravam reunidos em uma "sessão de formação de ativistas para a preparação de atos de sublevação".
Com idades compreendidas entre os 20 e os 30 anos, os jovens são ainda acusados de falsificação de documentos e posse de documentos confidenciais dirigidos ao comandante-em-chefe das Forças Armadas, cuja procedência o tribunal até ao momento diz desconhecer, mas que se encontravam num computador portátil de um dos arguidos.
O Ministério Público realça ainda que os mesmos pretendiam mobilizar a população do país para uma insurreição e desobediência civil coletiva, com a colocação de barricadas nas principais artérias da cidade capital e a queima de pneus em locais com maior afluência de cidadãos estrangeiros bem como nas imediações do Palácio Presidencial.
O objetivo final seria derrubar o Presidente da República e instalar no país um "Governo de Salvação Nacional", constituído por diversas personalidades da vida política angolana, principalmente pertencentes a formações partidárias da oposição.
No entender do Ministério Público, os acusados praticaram "atos preparatórios para o cometimento do crime de rebelião”, nos termos da Lei dos Crimes contra a Segurança do Estado.
Os réus estão a ser defendidos pelo Escritório Mãos Livres, que indigitou os advogados David Mendes e José do Nascimento, os quais refutaram os argumentos da acusação apresentados pelo Ministério Público, baseando-se no direito à manifestação e de reunião consagrados na Constituição da República de Angola.
-0- PANA IZ ANGOP/IZ 17nov2015
De acordo com o Ministério Público, os jovens foram detidos "em flagrante delito" num dos bairros da capital angolana, quando se encontravam reunidos em uma "sessão de formação de ativistas para a preparação de atos de sublevação".
Com idades compreendidas entre os 20 e os 30 anos, os jovens são ainda acusados de falsificação de documentos e posse de documentos confidenciais dirigidos ao comandante-em-chefe das Forças Armadas, cuja procedência o tribunal até ao momento diz desconhecer, mas que se encontravam num computador portátil de um dos arguidos.
O Ministério Público realça ainda que os mesmos pretendiam mobilizar a população do país para uma insurreição e desobediência civil coletiva, com a colocação de barricadas nas principais artérias da cidade capital e a queima de pneus em locais com maior afluência de cidadãos estrangeiros bem como nas imediações do Palácio Presidencial.
O objetivo final seria derrubar o Presidente da República e instalar no país um "Governo de Salvação Nacional", constituído por diversas personalidades da vida política angolana, principalmente pertencentes a formações partidárias da oposição.
No entender do Ministério Público, os acusados praticaram "atos preparatórios para o cometimento do crime de rebelião”, nos termos da Lei dos Crimes contra a Segurança do Estado.
Os réus estão a ser defendidos pelo Escritório Mãos Livres, que indigitou os advogados David Mendes e José do Nascimento, os quais refutaram os argumentos da acusação apresentados pelo Ministério Público, baseando-se no direito à manifestação e de reunião consagrados na Constituição da República de Angola.
-0- PANA IZ ANGOP/IZ 17nov2015
