PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Justiça abandona acusações contra Jacob Zuma na África do Sul
Cidade do Cabo- África do Sul (PANA) -- O Ministério Público sul- africano anunciou ter abandonado as acusações que pesavam sobre o líder do Congresso Nacional Africano (ANC, no poder), Jacob Zuma, a apenas duas semanas das eleições na África do Sul.
Numa conferência de imprensa em Pretória, o procurador-geral adjunto, Mokotedi Mpshe, disse que o inquérito instaurado dava conta de "provas de ingerência política e abuso de poder" da parte de Leonard McCarthy, o antigo chefe dos serviços de investigação.
Mpshe julgou que o inquérito continha muitas irregularidades e que, neste caso, "não é possível nem tolerável o Ministério Público continuar o processo judicial contra Zuma".
No entanto, a oposição oficial, Aliança Democrática (DA), reagiu com indignação, anunciando que estava a finalizar um plano visando dar continuidade a este processo através do sistema judiciário.
"A decisão de retirar as acusações parecem não estar ligada de modo racional às informações de que dispõe o procurador-geral da República.
Todas as indicações mostram que a Procuradoria não tomou uma decisão baseada na lei, mas cedeu à pressão política", sentenciou o líder da DA, Hellen Zille.
Segundo ele, pretende-se agora, com tal decisão e a apenas duas semanas das eleições, apresentar Jacob Zuma como uma infeliz vítima de um grande processo, e que "os elementos de informação apresentados hoje pelo Ministério Público não mudam o facto de que existem argumentos irrefutáveis contra Zuma".
"E este caso deve ser levado à Justiça", disse Hellen Zille.
No entanto, o antigo Presidente sul-africano, Thabo Mbeki, não comentou a decisão, segunda-feira, de abandonar o processo por corrupção contra o líder do ANC, Jacob Zuma.
Por outro lado, Mpshe sublinhou ainda que não havia "nenhuma prova concluente" da implicação de Mbeki na decisão de processar Zuma por fraude e corrupção.
"Não conseguimos encontrar vestígios de uma implicação do antigo Presidente", disse.
Numa conferência de imprensa em Pretória, o procurador-geral adjunto, Mokotedi Mpshe, disse que o inquérito instaurado dava conta de "provas de ingerência política e abuso de poder" da parte de Leonard McCarthy, o antigo chefe dos serviços de investigação.
Mpshe julgou que o inquérito continha muitas irregularidades e que, neste caso, "não é possível nem tolerável o Ministério Público continuar o processo judicial contra Zuma".
No entanto, a oposição oficial, Aliança Democrática (DA), reagiu com indignação, anunciando que estava a finalizar um plano visando dar continuidade a este processo através do sistema judiciário.
"A decisão de retirar as acusações parecem não estar ligada de modo racional às informações de que dispõe o procurador-geral da República.
Todas as indicações mostram que a Procuradoria não tomou uma decisão baseada na lei, mas cedeu à pressão política", sentenciou o líder da DA, Hellen Zille.
Segundo ele, pretende-se agora, com tal decisão e a apenas duas semanas das eleições, apresentar Jacob Zuma como uma infeliz vítima de um grande processo, e que "os elementos de informação apresentados hoje pelo Ministério Público não mudam o facto de que existem argumentos irrefutáveis contra Zuma".
"E este caso deve ser levado à Justiça", disse Hellen Zille.
No entanto, o antigo Presidente sul-africano, Thabo Mbeki, não comentou a decisão, segunda-feira, de abandonar o processo por corrupção contra o líder do ANC, Jacob Zuma.
Por outro lado, Mpshe sublinhou ainda que não havia "nenhuma prova concluente" da implicação de Mbeki na decisão de processar Zuma por fraude e corrupção.
"Não conseguimos encontrar vestígios de uma implicação do antigo Presidente", disse.