PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jurista eleito presidente da Federação Cabo-verdiana de Futebol
Praia, Cabo Verde (PANA) – O jurista Vítor Osório foi eleito, sábado, presidente da Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF), ao recolher 07 votos das associações, contra 04 de Mário Avelino, soube a PANA, na cidade da Praia, de fonte desportiva.
Vítor Osório sucede a Mário Semedo, que exerceu o cargo por cerca de 16 anos e que, desta vez, decidiu não se candidatar a um novo mandato.
O jurista, que foi secretário de Estado da Juventude e Desportos nos anos 90, desempenhava na direção cessante da FCF o cargo de vice-presidente do Conselho de Justiça e é representante da federação no mesmo órgão da Confederação Africana de Futebol (CAF).
Em declarações aos jornalistas, Vítor Osório disse estar consciente do legado que herda de Mário Semedo, que conseguiu colocar Cabo Verde na alta roda do futebol africano e que já se traduziu em duas participações sucessivas dos “Tubarões Azuis” na fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2013 e de 2015).
O novo líder da FCF sublinhou que a sua equipa "tem capacidade" e formas de continuar o "bom trabalho" desenvolvido até agora pela direção cessante que deixa a seleção do arquipélago no 37º lugar do ranking da FIFA, quando em 1999 ocupava o 177º lugar.
Vítor Osório, que elege como seu principal desiderato ver os Tubarões Azuis a ganhar um CAN, disse que a sua candidatura assenta em cinco pilares: a organização, a captação de recursos, o futebol, a formação e a seleção.
Em todos esses pilares há uma inovação que é não só potenciar o que está bem feito mas também complementar aquilo que até hoje as anteriores gestões que passaram pela FCF não conseguiram fazer.
Mas o grande desafio é, diz ele, "internacionalizar o nosso futebol nas camadas de formação, no futebol feminino, no futsal e no futebol de praia".
Ele assegura ainda que pretendo fazer com que a arbitragem cabo-verdiana passe para “palcos internacionais".
A nível nacional, o novo presidente da FCF propõe “mais competições, alargar os quadros competitivos, fazer com que haja uma adequação dos calendários competitivos nacionais aos internacionais, para que o jogador cabo-verdiano possa ter opção em termos profissionais, de seguir carreira no mercado internacional".
Vítor Osório apontou como prioridades da sua ação à frente do organismo máximo do futebol cabo-verdiano a organização e a realização das provas já marcadas, como o campeonato nacional, que arranca em maio, o torneio inter-ilhas de seleções regionais, em julho e agosto, e a participação da seleção principal nos jogos de apuramento para o CAN de 2017, que começa em julho.
A este propósito, reafirmou a total confiança na equipa técnica liderada pelo selecionador português Rui Águas, ressalvando que o contrato assinado pela direção cessante da FCF com o treinador luso vai ser cumprido.
Em relação à lista concorrente, ele "felicitou" Mário Avelino mas descartou a possibilidade de um eventual acordo com o candidato vencido, uma vez que, segundo ele, os dois têm uma forma antagónica de ver o futebol.
No entanto, ele assegurou que Mário Avelino "merecerá todo a atenção e apoio da FCF, enquanto presidente da Associação Regional de Futebol de Santiago Sul".
Vítor Osório torna-se no sétimo presidente da FCF, fundada em 1982 e filiada na FIFA em 1986. Os seus antecessores no cargo foram Joaquim Ribeiro, Emanuel Antunes, Orlando Mascarenhas, Carlos Dias, Luís Lopes Almeida e Mário Semedo, que foi o dirigente que esteve mais tempo no cargo.
-0- PANA CS/TON 12abril2015
Vítor Osório sucede a Mário Semedo, que exerceu o cargo por cerca de 16 anos e que, desta vez, decidiu não se candidatar a um novo mandato.
O jurista, que foi secretário de Estado da Juventude e Desportos nos anos 90, desempenhava na direção cessante da FCF o cargo de vice-presidente do Conselho de Justiça e é representante da federação no mesmo órgão da Confederação Africana de Futebol (CAF).
Em declarações aos jornalistas, Vítor Osório disse estar consciente do legado que herda de Mário Semedo, que conseguiu colocar Cabo Verde na alta roda do futebol africano e que já se traduziu em duas participações sucessivas dos “Tubarões Azuis” na fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2013 e de 2015).
O novo líder da FCF sublinhou que a sua equipa "tem capacidade" e formas de continuar o "bom trabalho" desenvolvido até agora pela direção cessante que deixa a seleção do arquipélago no 37º lugar do ranking da FIFA, quando em 1999 ocupava o 177º lugar.
Vítor Osório, que elege como seu principal desiderato ver os Tubarões Azuis a ganhar um CAN, disse que a sua candidatura assenta em cinco pilares: a organização, a captação de recursos, o futebol, a formação e a seleção.
Em todos esses pilares há uma inovação que é não só potenciar o que está bem feito mas também complementar aquilo que até hoje as anteriores gestões que passaram pela FCF não conseguiram fazer.
Mas o grande desafio é, diz ele, "internacionalizar o nosso futebol nas camadas de formação, no futebol feminino, no futsal e no futebol de praia".
Ele assegura ainda que pretendo fazer com que a arbitragem cabo-verdiana passe para “palcos internacionais".
A nível nacional, o novo presidente da FCF propõe “mais competições, alargar os quadros competitivos, fazer com que haja uma adequação dos calendários competitivos nacionais aos internacionais, para que o jogador cabo-verdiano possa ter opção em termos profissionais, de seguir carreira no mercado internacional".
Vítor Osório apontou como prioridades da sua ação à frente do organismo máximo do futebol cabo-verdiano a organização e a realização das provas já marcadas, como o campeonato nacional, que arranca em maio, o torneio inter-ilhas de seleções regionais, em julho e agosto, e a participação da seleção principal nos jogos de apuramento para o CAN de 2017, que começa em julho.
A este propósito, reafirmou a total confiança na equipa técnica liderada pelo selecionador português Rui Águas, ressalvando que o contrato assinado pela direção cessante da FCF com o treinador luso vai ser cumprido.
Em relação à lista concorrente, ele "felicitou" Mário Avelino mas descartou a possibilidade de um eventual acordo com o candidato vencido, uma vez que, segundo ele, os dois têm uma forma antagónica de ver o futebol.
No entanto, ele assegurou que Mário Avelino "merecerá todo a atenção e apoio da FCF, enquanto presidente da Associação Regional de Futebol de Santiago Sul".
Vítor Osório torna-se no sétimo presidente da FCF, fundada em 1982 e filiada na FIFA em 1986. Os seus antecessores no cargo foram Joaquim Ribeiro, Emanuel Antunes, Orlando Mascarenhas, Carlos Dias, Luís Lopes Almeida e Mário Semedo, que foi o dirigente que esteve mais tempo no cargo.
-0- PANA CS/TON 12abril2015