PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Junta militar minimiza sanções da União Europeia
Conakry- Guiné-Conakry (PANA) -- A Junta militar no poder na Guiné- Conakry declarou quarta-feira não estar preocupada com as sanções tomadas recentemente em Luxemburgo pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE).
"Tomamos nota das sanções da UE que confirmam as tomadas recentemente pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) em Abuja, na Nigéria", afirmou na Radiotelevisão Guineense (RTG) Idrissa Chérif, conselheiro especial do chefe da Junta militar na Guiné- Conakry, capitão Moussa Dadis Camara.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 países-membros da UE decidiram recentemente um embargo de armas contra a Guiné-Conakry, o congelamento dos havares de várias personalidades nacionais e a negação de vistos a todos os implicados no massacre de 28 de Setembro em Conakry.
Segundo as Nações Unidas, o balanço deste massacre foi de cerca de 150 mortos e mais de mil e 200 feridos entre populares que participavam numa manifestação pacífica para denunciar uma eventual candidatura do chefe da Junta às presidenciais de Janeiro próximo.
"Desde 1958, data da ascensão do nosso país à independência, sofremos sanções que não nos preocupam (.
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) Confiamos na sabedoria de Blaise Compaoré, medianeiro da CEDEAO, graças a quem os Guineenses vão falar-se para encontrar soluções aos seus diferendos", indicou.
Por seu turno, o presidente do Conselho Económico e Social (CES), Michel Kamano, estimou que as sanções, nomeadamente as dos parceiros, eram prematuras na medida em que não poderiam ajudar os Guineenses a resolver os seus diferendos.
Segundo ele, só o diálogo interno poderá ajudar a encontrar soluções duradouras à crise cujos responsáveis deverão responder pelos seus actos diante da Justiça.
As forças vivas da Guiné-Conakry são aguardadas a 2 de Novembro próximo, em Ouagadougou, no Burkina Faso, para se reunir com o medianeiro da CEDEAO que deslocou a Conakry pouco depois da repressão sangrenta no Estádio de 28 de Setembro.
Ele instou a Junta a libertar as pessoas detidas na manifestação e a entregar às famílias os corpos dos seus entes queridos.
"Tomamos nota das sanções da UE que confirmam as tomadas recentemente pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) em Abuja, na Nigéria", afirmou na Radiotelevisão Guineense (RTG) Idrissa Chérif, conselheiro especial do chefe da Junta militar na Guiné- Conakry, capitão Moussa Dadis Camara.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 países-membros da UE decidiram recentemente um embargo de armas contra a Guiné-Conakry, o congelamento dos havares de várias personalidades nacionais e a negação de vistos a todos os implicados no massacre de 28 de Setembro em Conakry.
Segundo as Nações Unidas, o balanço deste massacre foi de cerca de 150 mortos e mais de mil e 200 feridos entre populares que participavam numa manifestação pacífica para denunciar uma eventual candidatura do chefe da Junta às presidenciais de Janeiro próximo.
"Desde 1958, data da ascensão do nosso país à independência, sofremos sanções que não nos preocupam (.
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) Confiamos na sabedoria de Blaise Compaoré, medianeiro da CEDEAO, graças a quem os Guineenses vão falar-se para encontrar soluções aos seus diferendos", indicou.
Por seu turno, o presidente do Conselho Económico e Social (CES), Michel Kamano, estimou que as sanções, nomeadamente as dos parceiros, eram prematuras na medida em que não poderiam ajudar os Guineenses a resolver os seus diferendos.
Segundo ele, só o diálogo interno poderá ajudar a encontrar soluções duradouras à crise cujos responsáveis deverão responder pelos seus actos diante da Justiça.
As forças vivas da Guiné-Conakry são aguardadas a 2 de Novembro próximo, em Ouagadougou, no Burkina Faso, para se reunir com o medianeiro da CEDEAO que deslocou a Conakry pouco depois da repressão sangrenta no Estádio de 28 de Setembro.
Ele instou a Junta a libertar as pessoas detidas na manifestação e a entregar às famílias os corpos dos seus entes queridos.