PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Junta lança vasta operação de auditorias na Guiné-Conakry
Conakry- Guiné (PANA) -- Uma vasta operação de auditorias das actividades de todos os Governos que serviram durante os 24 anos do regime do Presidente e general Lansana Conté, falecido a 23 de Dezembro último, será lançada proximamente em Conakry.
Este anúncio foi feito sábado à noite em Conakry num comunicado do Conselho Nacional para a Democracia e Desenvolvimento (CNDD), junta no poder na Guiné Conakry, logo depois da morte do general Conté.
Segundo a nota, o CNDD precisa que as auditorias da gestão dos assuntos públicos traduzem igualmente uma "preocupação de equidade e transparência absoluta" durante os últimos seis meses da gestão das novas autoridades.
Segundo a junta, este procedimento visa restabelecer a confiança entre os cidadãos e os decisores públicos, situando claramente as responsabilidades nos grandes dossiers do Estado e identificando os autores e cúmplices dos desvios de fundos registados no país bem como todos os escândalos financeiros que marcaram os anos anteriores e a memória colectiva.
Para o efeito, o CNDD lançou um apelo de concurso internacional para a escolha de escritórios de auditoria nacionais e internacionais com o fito de "garantir a independência" das equipas encarregues de proceder a estes controlos e para a "credibilidade das conclusões".
O CNDD afirma ter anotado a "vontade poderosamente exprimida" pelas populações conakry-guineenses de ver prosseguir e intensificar- se a campanha de auditorias e saneamento dos diferentes sectores da economia nacional.
As operações de auditaria abrangerão nomeadamente a gestão dos seis ex-primeiros-ministros e dos seus Governos, todos os departamentos ministeriais bem como os sectores nevrálgicos da economia nacional, as finanças, as minas, as pequenas e médias empresas, a agricultura, as obras públicas, a hotelaria, o turismo, as telecomunicações.
Entre os sectores prioritários das auditorias figuram o Banco Central da República de Guiné (BCRG), os fundos rodoviários, o projecto algodão e as empresas auríferas.
O CNDD indica que acções administrativas e penais serão "automaticamente examinadas com tolerância zero" contra os que fossem acusados de má gestão.
O comité de auditoria presidido pelo general Sékouba Konaté, segundo vice-presidente do CNDD e ministro da Defesa, afirma ter recuperado cerca de 152 biliões de francos guineenses (cerca de 32 milhões de dólares americanos) desde a sua instauração em Fevereiro último.
Este anúncio foi feito sábado à noite em Conakry num comunicado do Conselho Nacional para a Democracia e Desenvolvimento (CNDD), junta no poder na Guiné Conakry, logo depois da morte do general Conté.
Segundo a nota, o CNDD precisa que as auditorias da gestão dos assuntos públicos traduzem igualmente uma "preocupação de equidade e transparência absoluta" durante os últimos seis meses da gestão das novas autoridades.
Segundo a junta, este procedimento visa restabelecer a confiança entre os cidadãos e os decisores públicos, situando claramente as responsabilidades nos grandes dossiers do Estado e identificando os autores e cúmplices dos desvios de fundos registados no país bem como todos os escândalos financeiros que marcaram os anos anteriores e a memória colectiva.
Para o efeito, o CNDD lançou um apelo de concurso internacional para a escolha de escritórios de auditoria nacionais e internacionais com o fito de "garantir a independência" das equipas encarregues de proceder a estes controlos e para a "credibilidade das conclusões".
O CNDD afirma ter anotado a "vontade poderosamente exprimida" pelas populações conakry-guineenses de ver prosseguir e intensificar- se a campanha de auditorias e saneamento dos diferentes sectores da economia nacional.
As operações de auditaria abrangerão nomeadamente a gestão dos seis ex-primeiros-ministros e dos seus Governos, todos os departamentos ministeriais bem como os sectores nevrálgicos da economia nacional, as finanças, as minas, as pequenas e médias empresas, a agricultura, as obras públicas, a hotelaria, o turismo, as telecomunicações.
Entre os sectores prioritários das auditorias figuram o Banco Central da República de Guiné (BCRG), os fundos rodoviários, o projecto algodão e as empresas auríferas.
O CNDD indica que acções administrativas e penais serão "automaticamente examinadas com tolerância zero" contra os que fossem acusados de má gestão.
O comité de auditoria presidido pelo general Sékouba Konaté, segundo vice-presidente do CNDD e ministro da Defesa, afirma ter recuperado cerca de 152 biliões de francos guineenses (cerca de 32 milhões de dólares americanos) desde a sua instauração em Fevereiro último.