PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Junta explica razões de golpe de Estado na Guiné Conakry
Freetown- Serra Leoa (PANA) -- O vice-presidente do Conselho Nacional para a Democracia e Desenvolvimento (CNDD), o general Mamadouba Toto Camara, declarou em Freetown, capital da Serra Leoa, que os militares tomaram o poder na Guiné Conakry para impedir o presidente da Assembleia Nacional de dirigir o país e evitar uma agravação da situação.
"Tomámos o poder porque considerámos que era a decisão mais sábia tendo em conta as circunstâncias no país, designadamente a ilegitimidade da Assembleia Nacional e a ausência de diálogo entre o povo e o Governo", disse.
"Se o presidente da Assembleia Nacional tomasse o poder, a situação seria agravada" acrescentou o general Camara.
Falando à imprensa no Aeroporto Internacional de Lungi, ele afirmou que o Exército se comportou de maneira adequada ao não verter sangue e não deter os antigos ministros, além de que a sua acção foi apoiada pelo povo guineense.
"No nosso primeiro discurso dissemos ao povo que tomámos o poder para criar as condições necessárias para a paz.
Apesar de propormos um período de transição que termina em Dezembro de 2010, ele é negociável.
Já nomeámos um primeiro-ministro civil", sublinhou o vice-presidente do CNDD.
Precisou que o CNDD é um órgão consultivo criado para verificar e validar as leis propostas pelo Governo.
Adiantou que a junta não tem a intenção de conservar o poder e compreende as preocupações da comunidade internacional, particularmente as da União Europeia e do G-8 (grupo dos oitos países mais industrializados do mundo).
"É necessário tempo para a reorganização mental do povo que não desejamos levar a cabo com brutalidade", declarou o general Camara.
Sublinhou que os partidos políticos exprimiram o seu apoio à junta, precisando que serão organizadas eleições locais seguidas de legislativas e presidenciais.
O general Camara liderava uma delegação do CNDD que chegou quarta- feira à noite a Freetown para explicar ao Presidente da Serra Leoa, Ernest Bai Koroma, as razões do golpe de Estado a 23 de Dezembro algumas horas depois do anúncio da morte do general Lansana Conté, que dirigiu o país durante 24 anos.
"Tomámos o poder porque considerámos que era a decisão mais sábia tendo em conta as circunstâncias no país, designadamente a ilegitimidade da Assembleia Nacional e a ausência de diálogo entre o povo e o Governo", disse.
"Se o presidente da Assembleia Nacional tomasse o poder, a situação seria agravada" acrescentou o general Camara.
Falando à imprensa no Aeroporto Internacional de Lungi, ele afirmou que o Exército se comportou de maneira adequada ao não verter sangue e não deter os antigos ministros, além de que a sua acção foi apoiada pelo povo guineense.
"No nosso primeiro discurso dissemos ao povo que tomámos o poder para criar as condições necessárias para a paz.
Apesar de propormos um período de transição que termina em Dezembro de 2010, ele é negociável.
Já nomeámos um primeiro-ministro civil", sublinhou o vice-presidente do CNDD.
Precisou que o CNDD é um órgão consultivo criado para verificar e validar as leis propostas pelo Governo.
Adiantou que a junta não tem a intenção de conservar o poder e compreende as preocupações da comunidade internacional, particularmente as da União Europeia e do G-8 (grupo dos oitos países mais industrializados do mundo).
"É necessário tempo para a reorganização mental do povo que não desejamos levar a cabo com brutalidade", declarou o general Camara.
Sublinhou que os partidos políticos exprimiram o seu apoio à junta, precisando que serão organizadas eleições locais seguidas de legislativas e presidenciais.
O general Camara liderava uma delegação do CNDD que chegou quarta- feira à noite a Freetown para explicar ao Presidente da Serra Leoa, Ernest Bai Koroma, as razões do golpe de Estado a 23 de Dezembro algumas horas depois do anúncio da morte do general Lansana Conté, que dirigiu o país durante 24 anos.