PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Julgamento de filho de ex-Presidente retoma no Senegal
Dakar, Senegal (PANA) - O julgamento do antigo ministro senegalês da Cooperação Internacional, Transportes e Infraestrutras, Karim Wade, filho do antigo Presidente Abdoulaye Wade, retoma-se esta segunda-feira, em Dakar, diante do Tribunal de Repressão do Enriquecimento Ilícito (TREI).
Acusado de enriquecimento ilícito, Karim Wade deverá justificar a origem da sua fortuna estimada em 117 biliões de francos CFA (mais de 238 milhões 831 mil dólares americanos), das suas oito viaturas de luxo bem como das suas duas casas adquiridas na vigência do seu mandato como ministro (2009 à 2012) durante o regime do seu pai (2009-2012).
A audiência foi suspensa quinta-feira passada, algumas horas depois da abertura do julgamento que decorre na presença de representantes de várias organizações nacionais e internacionais de defesa dos direitos humanos.
O Tribunal deverá pronunciar-se sobre a possibilidade ou não de três antigos ministros fazerem parte do pool de 50 advogados de Karim Wade.
Esta batalha de procedimento foi encetada por um dos advogados do Estado, El Hadji Diouf, afirmando que um ministro não pode advogar contra o Estado menos de três anos antes do fim das suas funções.
O filho do antigo Presidente senegalês está detido há 15 meses.
Caso seja considerado culpado, Karim Wade incorre numa pena de cinco a 10 anos de prisão.
-0- PANA AAS/MAR/IZ 04ago2014
Acusado de enriquecimento ilícito, Karim Wade deverá justificar a origem da sua fortuna estimada em 117 biliões de francos CFA (mais de 238 milhões 831 mil dólares americanos), das suas oito viaturas de luxo bem como das suas duas casas adquiridas na vigência do seu mandato como ministro (2009 à 2012) durante o regime do seu pai (2009-2012).
A audiência foi suspensa quinta-feira passada, algumas horas depois da abertura do julgamento que decorre na presença de representantes de várias organizações nacionais e internacionais de defesa dos direitos humanos.
O Tribunal deverá pronunciar-se sobre a possibilidade ou não de três antigos ministros fazerem parte do pool de 50 advogados de Karim Wade.
Esta batalha de procedimento foi encetada por um dos advogados do Estado, El Hadji Diouf, afirmando que um ministro não pode advogar contra o Estado menos de três anos antes do fim das suas funções.
O filho do antigo Presidente senegalês está detido há 15 meses.
Caso seja considerado culpado, Karim Wade incorre numa pena de cinco a 10 anos de prisão.
-0- PANA AAS/MAR/IZ 04ago2014
