PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Julgamento de filho de ex-Presidente senegalês suspenso até segunda-feira
Dakar, Senegal (PANA) – O julgamento de Karim Wade, filho do ex-Presidente senegalês Abdoulaye Wade e ex-ministro da Cooperação Internacional, Infraestruturas e Transportes (2009-2012), por enriquecimento ilícito foi suspenso até à próxima segunda-feira.
Karim Wade deverá justificar a origem da sua fortuna estimada em 117 biliões de francos CFA (mais de 238 milhões 831 mil dólares americanos), das suas oito « viaturas de luxo » e das suas duas casas adquiridas enquanto ele era ministro durante o regime do seu pai (2000-2012).
Detido no Centro de Detenção e Correção de Dakar há 15 meses, Karim Wade, de 46 anos, é igualmente acusado de possuir fraudulentamente contas bancárias em paraísos fiscais e empresas aeroportuárias.
Iniciado esta quinta-feira em Dakar no Tribunal de Repressão do Enriquecimento Ilícito (CREI), o julgamento foi suspenso por duas vezes.
A primeira suspensão devia permitir ao Tribunal estatuir sobre o caso de um dos sete
co-réus, Ibrahim Khalil Bourgi "Bibo Bourgi", ausente por razões de saúde.
O presidente do Tribunal, o juiz Henry Grégoire Diop, emitiu um mandado a Bourgi, que foi transportado ao Palácio de Justiça por guardas penitenciários.
A segunda suspensão, que durou mais de duas horas, seguiu-se a um incidente entre os advogados do Estado e os da defesa sobre questões de procedimentos.
Os advogados do Estado contestavam a validade da constituição de alguns advogados de Karim Wade, nomeadamente os ex-ministros do precedente regime Amadou Sall, Madické Niang, Souleymane Ndéné Ndiaye e Alioune Badara Cissé.
Caso seja considerado culpado, Karim Wade incorre numa pena de cinco a 10 anos de prisão.
O filho do ex-Presidente Abdoulaye Wade é defendido por um polo de 50 advogados, dos quais vários estrangeiros.
A primeira sessão do julgamento de Karim Wade realizou-se na presença da sua mãe, Viviane Wade, e de representantes de várias organizações de defesa dos direitos humanos.
-0- PANA AAS/AAS/FK/TON 01ago2014
Karim Wade deverá justificar a origem da sua fortuna estimada em 117 biliões de francos CFA (mais de 238 milhões 831 mil dólares americanos), das suas oito « viaturas de luxo » e das suas duas casas adquiridas enquanto ele era ministro durante o regime do seu pai (2000-2012).
Detido no Centro de Detenção e Correção de Dakar há 15 meses, Karim Wade, de 46 anos, é igualmente acusado de possuir fraudulentamente contas bancárias em paraísos fiscais e empresas aeroportuárias.
Iniciado esta quinta-feira em Dakar no Tribunal de Repressão do Enriquecimento Ilícito (CREI), o julgamento foi suspenso por duas vezes.
A primeira suspensão devia permitir ao Tribunal estatuir sobre o caso de um dos sete
co-réus, Ibrahim Khalil Bourgi "Bibo Bourgi", ausente por razões de saúde.
O presidente do Tribunal, o juiz Henry Grégoire Diop, emitiu um mandado a Bourgi, que foi transportado ao Palácio de Justiça por guardas penitenciários.
A segunda suspensão, que durou mais de duas horas, seguiu-se a um incidente entre os advogados do Estado e os da defesa sobre questões de procedimentos.
Os advogados do Estado contestavam a validade da constituição de alguns advogados de Karim Wade, nomeadamente os ex-ministros do precedente regime Amadou Sall, Madické Niang, Souleymane Ndéné Ndiaye e Alioune Badara Cissé.
Caso seja considerado culpado, Karim Wade incorre numa pena de cinco a 10 anos de prisão.
O filho do ex-Presidente Abdoulaye Wade é defendido por um polo de 50 advogados, dos quais vários estrangeiros.
A primeira sessão do julgamento de Karim Wade realizou-se na presença da sua mãe, Viviane Wade, e de representantes de várias organizações de defesa dos direitos humanos.
-0- PANA AAS/AAS/FK/TON 01ago2014