PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Julgamento de ex-Presidente egípcio vira briga entre advogados
Cairo, Egito (PANA) - O julgamento aberto segunda-feira do antigo Presidente egípcio, Hosni Mubarak, acusado de cumplicidade no massacre de manifestantes durante a revolução de 25 de janeiro que o destituiu, viu os advogados das duas partes, da defesa e os dos mártires da revolução, a chegarem a vias de facto.
No exterior do tribunal sediado no quartel-general da Polícia, nos arredores da capital, Cairo, mais de 20 pessoas foram feridas nos confrontos que opuseram os apoiantes e opositores de Mubarak.
A confusão surgida fora do tribunal levou o presidente do Tribunal Criminal do Cairo, o juiz Ahmad Refaat, a ordenar três adiamentos da sessão que durou mais de oito horas e continuou até ao início do crepúsculo.
Mubarak é julgado com o seu antigo ministro do Interior, Habib Al-Adly, e seis outros dos seus colaboradores pela sua implicação no massacre de manifestantes.
O tribunal procedeu primeiro à audição das testemunhas de acusação, onde um antigo alto responsável do Ministério do Interior admitiu ter destruído registos de conversas entre o alto comando e o Ministério durante a revolução.
Os advogados representando as vítimas repetiram segunda-feira o seu pedido do testemunho do chefe do Conselho Supremo das Forças Armadas no poder no Egito, o marechal Mohamed Hussein Tantawy.
Eles exigiram igualmente o testemunho do antigo chefe dos serviços de informações de Mubarak, o general Omar Soliman, e o do guia do movimento dos "Irmãos Muçulmanos", Mohamed Badie.
Nenhuma câmara foi autorizada durante a sessão de segunda-feira, em conformidade com a decisão do juiz Refaat que proíbe a retransmissão em direto do julgamento, contrariamente às duas primeiras sessões de 3 e 15 agosto passado.
Contudo, os jornalistas conseguiram assistir ao julgamento antes da sua suspensão.
Mubarak e os seus dois filhos, Alaa e Gamal, e um empresário em fuga, Hussein Salem, são também julgados por corrupção financeira.
-0- PANA MI/BOS/ASA/TBM/SOC/MAR/IZ 06set2011
No exterior do tribunal sediado no quartel-general da Polícia, nos arredores da capital, Cairo, mais de 20 pessoas foram feridas nos confrontos que opuseram os apoiantes e opositores de Mubarak.
A confusão surgida fora do tribunal levou o presidente do Tribunal Criminal do Cairo, o juiz Ahmad Refaat, a ordenar três adiamentos da sessão que durou mais de oito horas e continuou até ao início do crepúsculo.
Mubarak é julgado com o seu antigo ministro do Interior, Habib Al-Adly, e seis outros dos seus colaboradores pela sua implicação no massacre de manifestantes.
O tribunal procedeu primeiro à audição das testemunhas de acusação, onde um antigo alto responsável do Ministério do Interior admitiu ter destruído registos de conversas entre o alto comando e o Ministério durante a revolução.
Os advogados representando as vítimas repetiram segunda-feira o seu pedido do testemunho do chefe do Conselho Supremo das Forças Armadas no poder no Egito, o marechal Mohamed Hussein Tantawy.
Eles exigiram igualmente o testemunho do antigo chefe dos serviços de informações de Mubarak, o general Omar Soliman, e o do guia do movimento dos "Irmãos Muçulmanos", Mohamed Badie.
Nenhuma câmara foi autorizada durante a sessão de segunda-feira, em conformidade com a decisão do juiz Refaat que proíbe a retransmissão em direto do julgamento, contrariamente às duas primeiras sessões de 3 e 15 agosto passado.
Contudo, os jornalistas conseguiram assistir ao julgamento antes da sua suspensão.
Mubarak e os seus dois filhos, Alaa e Gamal, e um empresário em fuga, Hussein Salem, são também julgados por corrupção financeira.
-0- PANA MI/BOS/ASA/TBM/SOC/MAR/IZ 06set2011