PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Julgamento de dignitários de regime de Kadafi adiado para 22 de março
Tripoli, Líbia (PANA) - O julgamento dos antigos dignitários do regime de Muamar Kadafi foi novamente adiado para 22 de março corrente após uma audiência no fim de semana passado em Tripoli aberta na ausência pela nona vez consecutiva de Seif al-Islam Kadafi, filho do ex-líder líbio, julgado por vídeoconferência a partir da cidade de Zenten (180 quilómetros a sudoeste de Tripoli).
A ausência de Seif al-Islam explica-se pela rivalidade entre as tropas da milícia "Fajr Libya", que controlam atualmente Tripoli, e os habitantes de Zenten, expulsos da capital líbia.
A audiência pública do fim de semana passado permitiu aos advogados da defesa tentar inocentar os seus clientes pondo em dúvida as provas apresentadas pelo procurador-geral relativas à repressão da revolta popular que destituiu em 2011 o regime de Kadafi.
Entre os acusados dos dignitários do antigo regime presentes nesta audiência figuram o último primeiro-ministro de Kadafi, Baghdadi Mahmoudi, o seu ex-chefe dos Serviços de Inteligência, Abdallah al-Senoussi, e o seu último ministro dos Negócios Estrangeiros, Abdelati Labidi.
Estes principais responsáveis do antigo regime foram inculpados a 24 de outubro de 2013 por crimes e repressão da revolução de 2011, bem como de assassinatos, incitação ao crime e à violação sexual coletiva, formação de grupos armados suscetíveis de provocar distúrbios, utilização da imigração para pressionar os países europeus e recrutamento de mercenários.
Suspeitos pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) de crimes contra a humanidade, Seif al-Islam Kadafi e Abdallah al-Senoussi são objeto de mandados de captura internacionais.
O TPI, que pretende julgar Seif al-Islam, decidiu a 11 de outubro de 2013 autorizar a Líbia a julgar Abdallah al-Senoussi.
-0- PANA BY/TBM/IBA/FK/TON 08março2015
A ausência de Seif al-Islam explica-se pela rivalidade entre as tropas da milícia "Fajr Libya", que controlam atualmente Tripoli, e os habitantes de Zenten, expulsos da capital líbia.
A audiência pública do fim de semana passado permitiu aos advogados da defesa tentar inocentar os seus clientes pondo em dúvida as provas apresentadas pelo procurador-geral relativas à repressão da revolta popular que destituiu em 2011 o regime de Kadafi.
Entre os acusados dos dignitários do antigo regime presentes nesta audiência figuram o último primeiro-ministro de Kadafi, Baghdadi Mahmoudi, o seu ex-chefe dos Serviços de Inteligência, Abdallah al-Senoussi, e o seu último ministro dos Negócios Estrangeiros, Abdelati Labidi.
Estes principais responsáveis do antigo regime foram inculpados a 24 de outubro de 2013 por crimes e repressão da revolução de 2011, bem como de assassinatos, incitação ao crime e à violação sexual coletiva, formação de grupos armados suscetíveis de provocar distúrbios, utilização da imigração para pressionar os países europeus e recrutamento de mercenários.
Suspeitos pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) de crimes contra a humanidade, Seif al-Islam Kadafi e Abdallah al-Senoussi são objeto de mandados de captura internacionais.
O TPI, que pretende julgar Seif al-Islam, decidiu a 11 de outubro de 2013 autorizar a Líbia a julgar Abdallah al-Senoussi.
-0- PANA BY/TBM/IBA/FK/TON 08março2015