PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Juíza criticada por veredito sobre caso Oscar Pistorius
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – Várias críticas surgem na África do Sul contra a absolvição pela juíza Thokozile Masipa por homicídio voluntário do atleta paralímpico sul-africano Oscar Pistorius, que foi condenado por homicídio involuntário da sua namorada na sua casa em Pretória a 14 de fevereiro de 2013.
A juíza considerou na semana passada que embora o atleta paralímpico tenha morto por imprudência e negligência a sua namorada, a manequim Reeva Steenkamp, ele não é culpado de homicídio voluntário.
Ela considerou que os procuradores, liderados por Gerrie Nel, não conseguiram provar que o atleta de 27 anos tinha a intenção de matar Reeva Steenkamp depois duma discussão.
O procurador decidiu esperar que o veredito seja pronunciado a 13 de outubro para decidir se vai interpor recurso.
Contudo, nos médias sociais e tradicionais os Sul-africanos continuam a exprimir a sua ira, denunciando o facto de que o atleta amputado das duas pernas escapou à justiça, apesar de arriscar uma pena de 15 anos de prisão por homicídio involuntário.
Uma sondagem realizada por TOi Africa mostrou que, durante o julgamento, 70 porcento das pessoas que debatiam nos médias sociais denunciaram este veredito.
Numerosas personalidades criticaram igualmente as conclusões da juíza, nomeadamente o magnata americano Donald Trump, que a qualificou de "estúpidas".
O caso foi frequetemente comparado com o julgamento por homicídio de O.J.Simpson, há 20 anos nos Estados Unidos, e Denise Brown, ex-cunhada de Simpson, declarou na revista Time ter constado várias semelhanças entre os dois casos.
« Estou triste ver que 20 anos depois da morte da minha irmã, Nicole, vemos ainda os mesmos crimes, apenas os nomes são diferentes", disse.
Um jornal revelou domingo que a juíza Masipa beneficiava atualmente da proteção da Polícia e se desloca sob escolta policial quando sai da sua casa face aos discursos odiosos e as difamações e ultraje à justiça.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/MAR/TON 15set2014
A juíza considerou na semana passada que embora o atleta paralímpico tenha morto por imprudência e negligência a sua namorada, a manequim Reeva Steenkamp, ele não é culpado de homicídio voluntário.
Ela considerou que os procuradores, liderados por Gerrie Nel, não conseguiram provar que o atleta de 27 anos tinha a intenção de matar Reeva Steenkamp depois duma discussão.
O procurador decidiu esperar que o veredito seja pronunciado a 13 de outubro para decidir se vai interpor recurso.
Contudo, nos médias sociais e tradicionais os Sul-africanos continuam a exprimir a sua ira, denunciando o facto de que o atleta amputado das duas pernas escapou à justiça, apesar de arriscar uma pena de 15 anos de prisão por homicídio involuntário.
Uma sondagem realizada por TOi Africa mostrou que, durante o julgamento, 70 porcento das pessoas que debatiam nos médias sociais denunciaram este veredito.
Numerosas personalidades criticaram igualmente as conclusões da juíza, nomeadamente o magnata americano Donald Trump, que a qualificou de "estúpidas".
O caso foi frequetemente comparado com o julgamento por homicídio de O.J.Simpson, há 20 anos nos Estados Unidos, e Denise Brown, ex-cunhada de Simpson, declarou na revista Time ter constado várias semelhanças entre os dois casos.
« Estou triste ver que 20 anos depois da morte da minha irmã, Nicole, vemos ainda os mesmos crimes, apenas os nomes são diferentes", disse.
Um jornal revelou domingo que a juíza Masipa beneficiava atualmente da proteção da Polícia e se desloca sob escolta policial quando sai da sua casa face aos discursos odiosos e as difamações e ultraje à justiça.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/MAR/TON 15set2014