PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jovem togolesa autorizada a concluir ano escolar na Bélgica
Bruxelas, Bélgica (PANA) – A jovem togolesa ameaçada de expulsão da Bélgica por ter abandonado a casa familiar poderá permanecer neste país até ao fim do ano escolar, a 15 de julho de 2015, anunciou esta quarta-feira à imprensa Dominique Ernould, porta-voz do Gabinete dos Estrangeiros, órgão do Estado belga encarregue dos requerentes de asilo.
A ministra da Educação da Valónia, Joëlle Milquet, endereçou uma carta ao secretário de Estado (federal), encarregue do Asilo e Imigração, Théo Francken (NVA-direita nacionalista flamenga) para que a jovem togolesa não fosse expulsa, alegando que « a expulsão seria trágica para o futuro do percurso escolar e a vida futura de Cynthia ».
A jovem togolesa obteve a sua estada na Bélgica no quadro do agrupamento familiar. Como o seu pai togolês tem estatuto de residente na Bélgica, Cynthia, de 19 anos, tinha a obrigação implícita de residir na casa do seu pai.
Mas, ao deixar o apartamento do seu pai, segundo ela por causa de violência física, o Gabinete dos Estrangeiros tem o direito de ordenar a sua expulsão do território belga para se juntar à sua mãe em vida no Togo.
Afirmando que a sua mãe foi colocada em quarentena em Lomé por causa do vírus do Ébola, Cynthia mentiu aos responsáveis do Gabinete dos Estrangeiros para não ser expulsa « manu militari » para o seu país de origem.
O Togo não figura na lista da Organização Mundial da Saúde (OMS) dos países afetados pelo vírus do Ébola.
As agências de viagem estão a acompanhar de perto a evolução da epidemia de Ébola, bem como o Ministério belga dos Negócios Estrangeiros, que não emitiu um aviso de viagem negativo para qualquer turista belga que deseje deslocar-se ao Togo.
-0- PANA AK/IS/FK/TON 29out2014
A ministra da Educação da Valónia, Joëlle Milquet, endereçou uma carta ao secretário de Estado (federal), encarregue do Asilo e Imigração, Théo Francken (NVA-direita nacionalista flamenga) para que a jovem togolesa não fosse expulsa, alegando que « a expulsão seria trágica para o futuro do percurso escolar e a vida futura de Cynthia ».
A jovem togolesa obteve a sua estada na Bélgica no quadro do agrupamento familiar. Como o seu pai togolês tem estatuto de residente na Bélgica, Cynthia, de 19 anos, tinha a obrigação implícita de residir na casa do seu pai.
Mas, ao deixar o apartamento do seu pai, segundo ela por causa de violência física, o Gabinete dos Estrangeiros tem o direito de ordenar a sua expulsão do território belga para se juntar à sua mãe em vida no Togo.
Afirmando que a sua mãe foi colocada em quarentena em Lomé por causa do vírus do Ébola, Cynthia mentiu aos responsáveis do Gabinete dos Estrangeiros para não ser expulsa « manu militari » para o seu país de origem.
O Togo não figura na lista da Organização Mundial da Saúde (OMS) dos países afetados pelo vírus do Ébola.
As agências de viagem estão a acompanhar de perto a evolução da epidemia de Ébola, bem como o Ministério belga dos Negócios Estrangeiros, que não emitiu um aviso de viagem negativo para qualquer turista belga que deseje deslocar-se ao Togo.
-0- PANA AK/IS/FK/TON 29out2014