PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jornalistas ugandeses feridos durante cobertura de manifestação
Nova Iorque- Estados Unidos (PANA) -- Pelo menos cinco jornalistas foram feridos quando cobriam confrontos violentos entre as forças de segurança e manifestantes quarta-feira nos arredores da capital ugandesa, Kampala, segundo o Comité para a Protecção dos Jornalistas (CPJ).
O CPJ indicou, num comunicado divulgado sábado, que vários manifestantes convergiram para Kasubi, no subúrbio de Kampala, depois dum incêndio, cujas causas ainda não foram determinadas, destruir as sepulturas reais do Reino de Buganda terça-feira.
A sepultura destruída estava inscrita no Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura(UNESCO) desde 2001.
A tensão é viva entre o Governo e o reino desde que desacordos sobre os direitos fundiários e políticos causaram violências mortais em Setembro último.
Mukiibi Serunjogi, repórter do semanário em língua local Ggwanga, declarou ao CPJ ter recebido um tiro no joelho.
Três pessoas foram mortas nos confrontos entre as forças da ordem e os manifestantes.
O pessoal da Cruz Vermelha transportou Serunjogi para o hospital de Namirenbe de Kampala.
Serunjogi declarou-se convencido de ter sido tomado deliberadamente como alvo, ao passo que outras fontes sugeriram que se tratava dum acidente.
O jornal Ggwanga é publicado pela Buganda News and Publishing House, que mantém relações estreitas com o Reino de Buganda, explicou Serunjogi ao CPJ.
"Deploramos os ataques contra os jornalistas que cobriam esta questão sensível", declarou o coordenador do CPJ para África, Tom Rhodes.
"As autoridades ugandesas devem garantir que os jornalistas possam trabalhar em segurança sem ser vítimas de violência por parte da Polícia ou dos manifestantes", sublinhou.
Quatro outros jornalistas foram feridos por membros das forças de segurança ou manifestantes quarta-feira, segundo a Associação dos Jornalistas Ugandeses, que declarou que os feridos foram hospitalizados em Kampala.
O fotógrafo freelance Moses Lemisa declarou ao CPJ, numa entrevista quinta- feira, ter sido agredido por um agente da Guarda Presidencial e depois teve de ser evacuado para o hospital.
Manifestantes atacaram o repórter freelance Benjamin Ssebaggla e o fotógrafo Steven Musoke, que foram ligeiramente feridos, declararam alguns dos seus colegas ao CPJ.
Eles trabalham para o diário em língua local Bukedde, considerado como uma publicação pró-governamental, declarou o vice-presidente da Associação dos Jornalistas Ugandeses, Herbert Lemansi.
Num outro incidente, a correspondente da Deutsche Welle, Leila Ndinda, foi atacada por manifestantes que lhe acusaram de pertencer à mesma tribo que o Presidente Yoweri Museveni, informou a Rede Ugandesa para a Defesa dos Direitos dos Jornalistas.
Os manifestantes atiraram pedras à jornalista e roubaram a sua bolsa, segundo a rede.
O CPJ indicou, num comunicado divulgado sábado, que vários manifestantes convergiram para Kasubi, no subúrbio de Kampala, depois dum incêndio, cujas causas ainda não foram determinadas, destruir as sepulturas reais do Reino de Buganda terça-feira.
A sepultura destruída estava inscrita no Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura(UNESCO) desde 2001.
A tensão é viva entre o Governo e o reino desde que desacordos sobre os direitos fundiários e políticos causaram violências mortais em Setembro último.
Mukiibi Serunjogi, repórter do semanário em língua local Ggwanga, declarou ao CPJ ter recebido um tiro no joelho.
Três pessoas foram mortas nos confrontos entre as forças da ordem e os manifestantes.
O pessoal da Cruz Vermelha transportou Serunjogi para o hospital de Namirenbe de Kampala.
Serunjogi declarou-se convencido de ter sido tomado deliberadamente como alvo, ao passo que outras fontes sugeriram que se tratava dum acidente.
O jornal Ggwanga é publicado pela Buganda News and Publishing House, que mantém relações estreitas com o Reino de Buganda, explicou Serunjogi ao CPJ.
"Deploramos os ataques contra os jornalistas que cobriam esta questão sensível", declarou o coordenador do CPJ para África, Tom Rhodes.
"As autoridades ugandesas devem garantir que os jornalistas possam trabalhar em segurança sem ser vítimas de violência por parte da Polícia ou dos manifestantes", sublinhou.
Quatro outros jornalistas foram feridos por membros das forças de segurança ou manifestantes quarta-feira, segundo a Associação dos Jornalistas Ugandeses, que declarou que os feridos foram hospitalizados em Kampala.
O fotógrafo freelance Moses Lemisa declarou ao CPJ, numa entrevista quinta- feira, ter sido agredido por um agente da Guarda Presidencial e depois teve de ser evacuado para o hospital.
Manifestantes atacaram o repórter freelance Benjamin Ssebaggla e o fotógrafo Steven Musoke, que foram ligeiramente feridos, declararam alguns dos seus colegas ao CPJ.
Eles trabalham para o diário em língua local Bukedde, considerado como uma publicação pró-governamental, declarou o vice-presidente da Associação dos Jornalistas Ugandeses, Herbert Lemansi.
Num outro incidente, a correspondente da Deutsche Welle, Leila Ndinda, foi atacada por manifestantes que lhe acusaram de pertencer à mesma tribo que o Presidente Yoweri Museveni, informou a Rede Ugandesa para a Defesa dos Direitos dos Jornalistas.
Os manifestantes atiraram pedras à jornalista e roubaram a sua bolsa, segundo a rede.