PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Jornalistas tunisinos ameaçam greve para pressionar Estado a respeitar acordo
Tunis, Tunísia (PANA) - A Federação Tunisina dos Diretores de Jornais (FTDJ) e o Sindicato Nacional de Jornalistas Tunisinos (SNJT) ameaçaram lançar várias acões, incluindo o boicote das atividades governamentais e de outras estruturas públicas, a interrupção da publicação e uma "greve cíclica" se o Governo não executar o acordo assinado com o Estado.
Reunidos segunda-feira, na capital tunisina, para abordar "a trágica situação" da imprensa escrita no país, os diretores dos jornais e jornalistas ameaçaram realizar tais ações se as promessas do primeiro-ministro Youssef Chahed, feitas a 14 de janeiro último, na sede do SNJT não forem cumpridas, para encontrar soluções à situação do setor.
Os dois órgãos representativos da classe lamentaram a não compra de jornais pelos ministérios e outras estruturas públicas, em 2018, tal como aconteceu no ano passado, o que causou o agravamento e a exacerbação das dificuldades financeiras da imprensa, resultando na paralisação de vários jornais em 2017.
Por causa de tais dificuldades, outros jornais foram forçados a mudar a sua periodicidade, o que afetou negativamente a situação profissional e social dos jornalistas, muitos dos quais estão hoje confrontados com o desemprego e a degradação social.
A FTDJ e o SNJT deploraram ainda as práticas do Governo que constituem, segundo eles, um abandono pelo Estado do seu papel de apoio à imprensa escrita "depois de falhar na sua tentativa de domesticá-la e sujeitá-la a agendas reveladas ou veladas".
-0- PANA YY/IN/JSG/DIM/IZ 30jan2018
Reunidos segunda-feira, na capital tunisina, para abordar "a trágica situação" da imprensa escrita no país, os diretores dos jornais e jornalistas ameaçaram realizar tais ações se as promessas do primeiro-ministro Youssef Chahed, feitas a 14 de janeiro último, na sede do SNJT não forem cumpridas, para encontrar soluções à situação do setor.
Os dois órgãos representativos da classe lamentaram a não compra de jornais pelos ministérios e outras estruturas públicas, em 2018, tal como aconteceu no ano passado, o que causou o agravamento e a exacerbação das dificuldades financeiras da imprensa, resultando na paralisação de vários jornais em 2017.
Por causa de tais dificuldades, outros jornais foram forçados a mudar a sua periodicidade, o que afetou negativamente a situação profissional e social dos jornalistas, muitos dos quais estão hoje confrontados com o desemprego e a degradação social.
A FTDJ e o SNJT deploraram ainda as práticas do Governo que constituem, segundo eles, um abandono pelo Estado do seu papel de apoio à imprensa escrita "depois de falhar na sua tentativa de domesticá-la e sujeitá-la a agendas reveladas ou veladas".
-0- PANA YY/IN/JSG/DIM/IZ 30jan2018
